30 de set. de 2009
UM ANJO VIVE AO NOSSO LADO!
Havia um menino que vivia muito triste porque a sua mãezinha estava doente e ele não sabia como ajudá-la. Fazia o que era possível catando papelão e latinhas para vender e comprar o pão de cada dia mas, ainda assim era pouco, muito pouco. As suas duas irmãzinhas estavam precisando de agasalhos, roupas e uma alimentação melhor pois estavam magras e pálidas e a escola nunca mais tinham ido pois não podiam se apresentar com roupas tão velhas e remendadas diante dos colegas e professores.
Que fazer meu Deus?! Que fazer?! Falava o garoto em voz alta, ajoelhado aos pés da sua caminha humilde pensando numa solução para a sua vida.
O pai quando soubera que a sua mãe estava doente e não mais se levantaria do leito, arrumou os poucos pertences e partiu na calada da noite, sem despedir-se nem dizer para onde iria. A mãe definhando cada vez mais e ele, o mais velho, mas ainda menor de idade com apenas dezesseis anos e tamanha responsabilidade nos seus ombros.
Deitou-se chorando baixinho, após ter ido verificar se as irmãs e a mãe estavam bem acomodadas. Cobriu-se com uns trapos de coberta e tentou dormir. Cochilou e sonhou.
Sonhou que um anjo feminino, vestindo um longo manto azul e branco se aproximava dele tomava as suas mãos e, com a mais suave voz do Universo lhe falava:
- Meu filho, não fique tão triste porque esta é apenas uma fase da sua vida que já está acabando. Logo, logo as coisas irão mudar e tudo isto que vocês estão passando agora irá se transformar em uma simples recordação.
- Ele acordou mais animado com a lembrança daquele sonho porém a preocupação ainda era a sua companheira do dia-a-dia.
Certa tarde, quando o sol se preparava para se por, receberam a visita inesperada de um homem desconhecido, vestindo uma roupa escura e trazendo uma pasta na mão.
Bateu palmas na porta da casa e foi atendido gentilmente pelo garoto.
- Que se passa?! perguntou desconfiado.
- É aqui a casa da família Alves?! do casal Joaquim e Marta?
- É sim, por que??
- Estou procurando por Marta a esposa do Joaquim, é a sua mãe menino?!
- É, mas ela está de cama ,doente, e não pode vir atender; portanto o senhor fala comigo mesmo que sou o filho mais velho e resolvo tudo.
- E o seu pai, garoto, não está?!
- Não senhor. Faz tempo que ele abandonou a gente, desde que a minha mãe ficou de cama.
- Ah! murmurou o desconhecido.
- Faz assim, disse o homem, você me leva até ela e vai junto e vocês então escutam o que eu tenho pra falar e pensam juntos em como resolver.
- Tá bom, falou o garoto e seguiu para o quarto da mãe na companhia do desconhecido.
- Vamos, disse ele, faça o favor; e foi guiando o homem por um corredor de um bom tamanho , meio às escuras.
- No quarto ele acendeu o candeeiro pois não tinham energia elétrica na casa, sentou-se aos pés da cama da mãe após falar com a mesma que aquele homem queria lhe comunicar algo.
- A sua mãe, magra, pálida e debilitada falou com a voz bem fraquinha:
- Pode dizer seu moço.
- Ao que o homem, em breves palavras lhe comunicou que a sua avó paterna tinha falecido e tinha deixado uma fortuna para o seu filho único o pai dela mas, como o seu pai também já era falecido a fortuna seria dela e dos seus filhos já que a velha não tinha mais filhos nem marido ou companheiro.
- Naquele momento o garoto se lembrou do sonho e deu um longo suspiro.
- Aquele homem além de dar aquela boa notícia foi generoso o suficiente para só ir embora depois de deixar tudo arrumado inclusive a emancipação do garoto para que ele pudesse administrar a herança.
A partir daí os dias tiveram uma outra cara, a da esperança porque até então era apenas a de tristeza.
Anjos existem, basta que tenhamos fé que eles estão ao nosso lado nos amparando sempre.
bjs,soninha
http://recantodasletras.uol.com.br/infantil/1840513
29 de set. de 2009
** Ouro Negro** // soninha
O petróleo,ouro negro
Que jorra da profundeza
Representa em nosso mundo
Uma enorme riqueza!
Ele desperta a usura
A ganância e o poder
Mas ele não é o dono
Do nosso lindo viver!
Bem mais belo e de valor
É o sol que nos aquece
Que do alto nos cumprimenta
E de nós, jamais esquece!
A não ser que haja chuva
Que venha a terra molhar
Ele com a sua gentileza
Está sempre a brilhar!
A chuva, também tão linda
Lava o ar que respiramos
As ruas e as calçadas
E nem sequer a notamos!
A chuva não se vende
E nem o calor do sol
Por isto o homem avarento
Sequer nota o arrebol!
Pensando só em dinheiro
Esquece de tantas belezas
Que não se vende nem compra
Valem por sua grandeza!
A grandeza de serem fruto
De um Deus que é fiel
Que nos trata com Amor
Torna a vida um pão-de-mel!
Amigos, o petróleo vale muito,é verdade mas,
devemos dar valor a muitas coisas que a mãe
Natureza nos oferece e que não se vende nem
gera riqueza de dinheiro. Pensem nisto!
bjs,soninha
28 de set. de 2009
** O GANSO PATOLA **
O lindo ganso patola
Voa alto lá no céu
Depois ele dá um mergulho
Pra pegar o seu "pitéu"!
O peixinho distraído
Vai servir de alimento
Para o ganso patola
Naquele exato momento!
Tenho visto muita coisa
Na cadeia alimentar
O forte vencendo o fraco
Sem mesmo este lutar!
Mas o fraco vence o forte
Se usar a inteligência
Com um pouco de jeitinho
Sem utilizar ciência!
O nosso ganso patola
Usa apenas a visão
Lá do alto ele avista
Sua bela refeição!
Dá um mergulho direto
Bem sobre a sua presa
Esta logo se entrega
Vencida pela surpresa!
É assim que este ganso
Ganha a sua refeição
Sem precisar de esforço
Mas usando a visão!
bjs,soninha
A Lei do Ventre Livre!
A Lei do Ventre Livre foi a primeira lei a favor dos escravos. Em 28 de setembro de 1871 esta lei deu liberdade aos filhos de escravos nascidos a partir dessa data, mas os manteve sob a tutela dos seus senhores até atingirem a idade de 21 anos.
O índice de mortalidade infantil entre os escravos aumentou, pois além das péssimas condições de vida, cresceu o descaso pelos recém-nascidos.
bjs,soninha
** O FAROL **
O navio à noite ao mar
Quer chegar ao seu destino
Mas para isto precisa
Quem o guie com um sino!
Como isto não é possível
Inventaram o "farol"
Que ao longe a piscar
Brilha qual a luz do sol!
Vai mandando os seus sinais
Com o seu piscar de luz
O navio, desta maneira
Ao destino ele conduz!
O capitão confiante
Obedece aos seus sinais
Pois sabe se seguí-los
Não se perderá jamais!
Viaja bem mais tranquilo
Com o farol a lhe guiar
Confiante que ao destino
Em segurança irá chegar!
Para isto servem os faróis
Para as noite em alto mar
A sua luz pisca pisca
E ninguém se perderá!
bjs,soninha
Minha Nova Morada!
Vou construir um castelo
Usando areia do mar
Farei com muito cuidado
Para não desmoronar!
Usarei bastante areia
Ela deve estar molhada
Não quero que fique feia
A minha nova morada!
O castelo terá torres
Muitos quartos com janelas
Onde plantarei as flores
Muito lindas, aquarelas!
Girassóis e margaridas
Violetas e jasmim
O ar vai ser perfumado
Com um perfume sem fim!
Na sua torre mais alta
Colocarei um farol
Que ficará aceso
A cada novo arrebol!
A sua luz servirá
Para e estrada iluminar
Quando as pessoas vierem
O castelo visitar!
Assim será o meu lar
Este meu novo castelo
Onde guardarei meus sonhos
Verdes, azuis e amarelos!
bjs,soninha
27 de set. de 2009
O velhinho Nicolau!
Na minha rua tem um velho
Que se chama Nicolau
Eu lhe chamo de "velhinho"
Ou nariz de pica-pau!
Põe os óculos na sua testa
E sai a procurar
Quando ele não encontra
Se senta e vai chorar!
Eu então lhe digo: vô!
Passa a mão na sua testa
Ele passa e sente os óculos
Sai dançando...é pura festa!
Outro dia ele saiu
Pra comprar o seu café
Coitadinho do "velhinho"
Tropeçou, torceu o pé!
Ficou dias em sua casa
Muito tempo na cadeira
Lá eu ía espiar
O "velhinho" na soneira!
Gosto muito dos idosos
Que chamamos de "velhinhos"
Com eles me dou bem
E os trato com carinho!
É isso aí! Os idosos são mesmo afetuosos
e devemos tratá-los com afeto e paciência.
bjs,soninha.
O LÁPIS MÁGICO / Anne Lieri
O LÁPIS MÁGICO
( Anne Lieri )
Pedrinho estava cansado
A lição não sabia fazer!
Olhava o caderno, chateado
E nada conseguia escrever!
Da janela do jardim,
Apareceu uma fadinha
Que viu o menino assim
E ficou muito tristinha!
Com a varinha de condão
Fez um lápis aparecer!
Não era imaginação
Pedrinho pode perceber!
Segurando com cuidado
Aquele presente mágico,
Ficou entusiasmado
E a tarefa foi “bico”!
Pedrinho ficou motivado
Nas contas e redações,
Fez com capricho e cuidado
Todas aquelas lições!
Toda contente a fadinha
Chamou-o para um passeio,
Falando que a “magiquinha”
Estava no seu empenho!
Pedrinho valorizado
Achou fácil a lição,
A preguiça deixou de lado
E prestou mais atenção!
O lápis é seu amigo,
E nele Pedrinho voa,
Com a fada encontra abrigo
E não fica mais á toa!
Anne Lieri
Esta é mais uma pérola que a poetisa
Anne Lieri nos oferta para enriquecer
o nosso blog!
Gira carrossel!
Gira gira carrossel
Gira gira sem parar
Me leva lá pra o céu
Quero asas pra voar!
O carossel vai girando
Vai girando sem parar
Minha cabeça vai rodando
No compasso, sem pensar!
Gira lindo carrossel
Eu quero rodopiar
Igualzinho ao meu pião
E nunca mais parar!
Nas asas da fantasia
Sentado no cavalinho
Vou girando bem ligeiro
Quero só mais um pouquinho!
O cavalo galopando
Neste giro colossal
Me levando lá pra o alto
De onde vejo o meu quintal!
Aceno para a mamãe
Jogo beijos pra o papai
E falo ao carrossel
Gira...gira...Eu quero mais!!
bjs,soninha
26 de set. de 2009
A menininha peralta!
Peralta a menininha
Adora brincadeiras
E as sai inventando
De muitas maneiras!
Quando está sentadinha
Ela está imaginando
O que deve fazer
Pra continuar brincando!
Brinca de amarelinha
De jogar gude também
Pulando uma corda
Não dá pra mais ninguém!
Peralta ganha de todos
Até mesmo no futebol
Brinca o dia inteiro
Até ver o pôr do sol!
Quanto mais ela brinca
Mais vontade ela tem
E como não faz mal
Ela o faz como ninguém!
Para só pra estudar
E também para dormir
Se banha ligeirinho
Pra comer e se nutrir!
Planta uma bananeira
Com a cabeça para baixo
Parece a plantinha
Carregando lindos cachos!
Assim é a peralta
Minha amiga do coração
Sabe bem viver a vida
Com amor e emoção!
Beijinhos peralta!
até mais...
O jumento teimoso!
Teimoso o jumentinho
Gostava de "empacar"
Nem mesmo com carinho
Faziam ele andar!
E se alguém insistisse
Belo coice ele dava
Muitas vezes a pessoa
Corria e chorava!
Outras vezes se deitava
E ficava esparramado
Não adiantava cutucar
Era mesmo um abusado!
Com as pernas bem abertas
Parecia estar sorrindo
Enquanto seu Luis
Ficava insistindo!
Se atrelavam a carroça
Ele logo a despejava
Assim ele dizia
Que peso não carregava!
Seu Luis lhe punha a sela
Pensando em passear
Ele não arredava pé
Punha o velho pra chorar!
Eita vida desgostosa
Para o pobre do velhinho
O teimoso do jumento
Não gostava de carinho!
Levantava as duas patas
Parecendo dois bracinhos
De um inocente jumento
Na praça sentadinho!
Esta é a bela história
De teimoso o jumentinho
Que não atendia o dono
Nem gostava de carinho!
bjs,soninha
Minha querida bonequinha!
O sonho da Aninha era ter uma bonequinha para brincar.Via todas as suas coleguinhas segurando a sua no colo e somente ela não podia ter uma. A sua família não tinha muito recurso, não podiam gastar com bonecas ou não comprariam alimento para todos.
Um dia Aninha viu a sua coleguinha Lulu embalando uma coleção de bonequinhas rosas. Puxa vida! Suspirou Aninha. Umas têm tantas e outras não têm nenhuma. Ai meu Deus do céu! Quando eu vou ter a minha bonequinha?! Por favor meu Deus! Eu sou obediente, estudiosa, amiga de todos, carinhosa, será que eu não mereço uma?!
Deus escutou o lamento da Aninha, foi até a casa da sua madrinha e falou baixinho no seu ouvido:
- Rosa , a sua afilhada Aninha deseja muito uma bonequinha para brincar e os seus pais não podem comprar, você sabe disto. Andei pensando: já que as suas filhas têm tantos brinquedos, será que você não pode lhe dar uma, mesmo usada?!
Rosa que estava descansando na sua cama luxuosa, sacudiu a cabeça e falou em voz alta:
- Por que será que lembrei da Aninha agora se nem está perto do seu aniversário?! Me deu uma vontade de lhe dar um presentinho! Ah! Já sei, vou lhe dar a bonequinha que Marilu não quer mais. (Marilu era a filha mais nova da Rosa).
Rosa deu um pulo da cama e completou:
- Vou logo levar esta boneca antes que a Marilu chegue da escola e dê um "xiliquinho" para eu não levá-la. Dito isto ela se arrumou ligeirinho, pegou a bonequinha no baú de brinquedos da sua filha colocou dentro de um saco plástico e rumou de carro para a casa da Aninha.Quando chegou a sua afilhada estava na porta da casa brincando com um carrinho feito com caixas de fósforo,vazias.
Quando Aninha ouviu o barulho do carrro se aproximando deixou o carrinho no chão e correu para perto de casa com medo de ser atropelada mas ao reconhecer a sua madrinha ela gritou:
- Manhêêê!! Vem cá que a dinda chegou!
O seu rostinho brilhava de alegria! A visita da sua dinda significava pra ela que era dia de ganhar um doce ou quem sabe um brinquedo?!
Mas não era Natal, nem Dia das Crianças nem seu aniversário, lembrou Aninha, então desta vez não vai ter presente. Que pena!!
Rosa desceu do carro com o saco contendo a bonequinha e falou em voz alta para que toda a vizinhança escutasse:
- Vem cá Aninha! Vem ver que boneca linda eu trouxe para você!!
Aninha correu na direção da sua madrinha, beijou a sua mão já com os olhinhos cheios de lágrimas de felicidade. Finalmente teria a sua boneca! Seria dela,apenas dela e poderia brincar a hora que quissesse com ela.
Recebeu das mãos da sua dinda o saco, retirou a bonequinha, abraçou-a chorando e falando-lhe:
- Ó dinda,como estou feliz!! Deus lhe abençoe!
Dito isto ela agarrou a sua boneca e saiu correndo para mostrá-la a todos os seus amigos. Já correndo ela se voltou e gritou à sua madrinha:
- Dindaaaaa!!! Ela vai se chamar "rosinha"!
E saiu em correria.
Rosa também se emocionou pois nunca imaginou que uma simples bonequinha usada e abandonada num baú de brinquedos pudesse fazer uma criança tão feliz!
bjs,soninha
PipoquinhaColorida!
Era uma vez...
Lisbela tentou conversar com uma criança e percebeu que ela não entendia o que ela falava. Fez outras tentativas com pessoas adultas e obteve o mesmo resultado. Ela compreendeu, então, que eles não escutavam a sua voz. Pensativa ela ficou horas e horas imaginando uma maneira de se fazer entendida.
Lisbela dançou, bateu pedras uma na outra, usou palitinhos, corneta etc. Nada acontecia. Pessoa alguma dava sinais de estar entendendo alguma coisa.
Dia Nacional dos Surdos. 26 de setembro!
Hoje,26 de setembro comemora-se o Dia Nacional dos Surdos!
Para que as pessoas surdas pudessem se comunicar com mais facilidade, o abade francês Charles-Michel. Na metade do século XVIII desenvolveu um sistema de sinais para alfabetizar crianças surdas que serviu de base para o método usado até hoje. Na época, as crianças com deficiências auditivas e na fala não eram alfabetizadas. O abade fundou, em 1755, a primeira escola para surdos, ensinando o alfabeto a seus alunos com gestos manuais descrevendo letra por letra. Esse método foi, então, aperfeiçoado ao longo dos séculos nos vários países onde foi adotado.
Em 1856, o conde francês Ernest Huet, que era surdo, trouxe ao Brasil a língua de sinais francesa", afirma Moisés Gazale, diretor da Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos (Feneis), no Rio de Janeiro. Essa globalização do sistema foi facilitada pelo fato de os sinais também representarem - além das letras - conceitos como fome ou sono, permitindo a comunicação entre pessoas de diferentes nacionalidades.
Em 1966, o médico americano Orin Cornett deu uma importante contribuição a essa linguagem, unindo a utilização dos sinais com a leitura labial. Hoje, cada país tem sua própria linguagem de sinais para surdos. Todas elas derivam do alfabeto manual francês, mas podem apresentar pequenas variações em função da gramática local. No Brasil o sistema é conhecido como Libras: Língua Brasileira de Sinais.
***Que tal aprender esta maravilhosa comunicação dos sinais?!
fonte: net
bjs,soninha
25 de set. de 2009
A Fada Bondosa
Um Reino Mágico onde as crianças adoravam doces mas as suas mães não permitiam que elas comessem para que não ficassem gordas, assim elas diziam.
Um dia apareceu uma fada muito bonita na casa de uma garotinha chamada Lucinha e, enquanto a menina descansava na sua linda caminha ela sentou-se aos seus pés esperando-a acordar.
Era a fada Bondosa!
As horas se passaram e, finalmente, Lucinha abriu os olhinhos, espreguiçou com muito gosto, bocejou , pensando estar sozinha no seu quarto falou em voz alta: "obrigada meu Deus por este soninho delicioso"!
- Uma voz suave como uma pétala de rosa respondeu: "Amém"!
Assustada Lucinha olhou na direção de onde vinha a voz e viu a fada Bondosa olhando-a com uma linda expressão de carinho e um suave sorriso brincando nos lábios.
- Lucinha então perguntou:
- Quem é voce e o que deseja aqui no meu quarto?
A fada respondeu-lhe em tom de ternura:
- Eu sou Bondosa, a fada madrinha das crianças que gostam de doce e vim buscar todas as crianças daqui para um momento festivo num castelo construído com doces,a fim de que vocês se divirtam muito.
- Por que a senhora veio até a mim?! perguntou Lucinha.
- Porque eu sei que você é muito querida pelas crianças, amiga de todas elas, assim elas acreditarão quando lhes contar que me viu e irão ao passeio. Estarei esperando todos vocês amanhã às 6h da manhã no bosque das magnólias.
Dito isto, Bondosa saiu rapidinho pela janela, deixando no ar um rastro perfumado de uma luz cor de rosa.
Lucinha levantou-se, aprontou-se rapidamente e saiu a convocar todas as crianças para uma reunião extraordinária em uma área no fundo da Igreja .Quando todas as crianças estavam reunidas ela contou sobre a visita que recebera da fada Bondosa e do seu convite.
As crianças super animadas acreditaram de pronto no que a amiga relatou e todas elas aceitaram o convite.
Pela manhã cedinho encontraram-se com a fada no local acertado e ela as levou ao castelo encantado feito de doces.
Quando se viram em frente ao mesmo, as crianças quase desmaiaram de felicidade! As paredes feitas de bolo recoberto com chocolate, glacê e confeitos; pirulitos enfeitando colunas; brigadeiros na ornamentação dos jardins; sorvetes espalhados em copinhos e casquinhas por toda a entrada; cocadinhas de coco, morango,chocolate e amendoim serviam como pedras da calçada; muffins eram os lustres; as torneiras derramavam sucos diversos e refrigerantes, tudo isto só para eles.Que beleza!
Entraram no castelo rapidinho depois de ouvirem a fada Bondosa recomendar:
- Vocês têm apenas dez minutos para degustarem as guloseimas.
Foi um Deus nos acuda!
Corriam de um lado para o outro procurando degustar o máximo de guloseimas, eram encontrões e empurrões, risos e gritinhos de alegria que dava gosto de se ver.
Terminado o prazo o castelo desapareceu e eles se viram num imenso jardim coberto por muitas flores coloridas e perfumadas.
Ficaram extasiados e ao mesmo tempo assustados.Foi então que ouviram aquela voz suave, tão conhecida deles! Era a fada Bondosa que lhes disse:
- Agora colham flores, façam um lindo ramalhete, voltem pelo mesmo caminho e entreguem-no à pessoa que vocês mais gostam.
Cantando e assobiando as crianças fizeram lindos ramalhetes e retornaram às suas casas.
Neste dia, todas as mães daquele lindo lugar receberam um colorido e perfumado ramalhete!
Quem tinha dois ou mais filhos, o pai e os avós também receberam.
Ah! Teve uma professora que também recebeu e ficou muito feliz!
As crianças esconderam este passeio, que se tornou um segredo entre elas, por todo o sempre enquanto sonhavam com o retorno da fada Bondosa e o retorno ao castelo feito com doces!
Quem é que não sonha, não é mesmo?!
bjs,soninha