Estamos de volta!!

Estamos de volta!!
Viva o Verão...

29 de jan. de 2020

ADIVINHAÇÕES INFANTIS


Todo mundo leva,
Todo mundo tem,
Porque a todos lhes dão um
Quando ao mundo vem.
O nome 

Todos me pisam,
Mas eu não piso em ninguém;
Todos perguntam por mim,
E eu não pergunto por ninguém.
O caminho

Somos muitos irmãozinhos, em uma só casa vivemos, se nos coçam a cabeça, num instante morremos.
Os fósforos

Fui na feira e comprei uma bela, cheguei em casa e comecei a chorar com ela.
A cebola

Uma casinha com duas janelinhas
Se olhas para ela, ficas zarolha.
O nariz

Tem coroa, mas não é rei, tem raiz, mas não é planta?
O Dente

O que é, o que é?
Que não se come,
Mas é bom para se comer?
Talher

Qual o pé que é mais rápido?
O pé- de- vento!!!

O que o zero disse para o oito?
Que cinto maneiro!!!

Ouro não é, prata não é, abre a cortina e verás o que é.
a banana

O que é que é que nunca volta, embora nunca tenha ido?
o Passado


MEU DEDO MINDINHO


Meu dedo mindinho
é tão miudinho
ele sozinho
não faz a "cosquinha"
nem faz o carinho;
se o deixo pertinho
dos seus amiguinhos
ele fica "fortinho"
e coça a cabeça
afaga o cãozinho
meu dedo mindinho
não é tão miudunho...
apenas precisa
dos seus amiguinhos!

*soninha*

28 de jan. de 2020

O BICHO PREGUIÇA



                                                        Célia Xavier de Camargo

A preocupação da mãe de Caio era conseguir educar seu filho, tornando-o alguém de bons sentimentos, que gostasse de estudar e de trabalhar. Se alcançasse esses objetivos, já estaria ótimo.

Todavia, Caio era um garoto que amava a vida boa, sem responsabilidades nem deveres. Preguiçoso, evitava todo tipo de esforço físico e mental. Achava uma chatice ser obrigado a freqüentar a escola e gostava ainda menos de fazer qualquer serviço que a mãe lhe pedisse. E ela brincava, dizendo:

– Você parece um bicho preguiça!

Mas Caio não se importava de ser chamado assim. Gostava mesmo era de se divertir com os amiguinhos. 

Certo dia, ele estava brincando e a mãe o chamou para tomar banho. Ele foi para o banheiro resmungando:

– Ah, mamãe! Quero brincar! Por que é que sou obrigado a tomar banho? 

A mãezinha respondeu com paciência:

– Porque é necessário, meu filho! Já pensou como seria se não tomasse banho todos os dias? Em pouco tempo, estaria sujo, malcheiroso e ninguém iria querer se aproximar de você.

– Ah! E se, mesmo assim, eu não quiser tomar banho? – respondeu o menino indisciplinado.

– Estaria sujeito a doenças, em virtude dos microorganismos, das bactérias, que proliferam na sujeira. Quer arriscar?

O garoto baixou a cabeça, inconformado, mexendo na água com as mãos.

Depois de observá-lo por alguns instantes, vendo que não estava convencido, a mãe considerou:

– Caio, olhe para você! Já pensou na maravilha que é seu corpo?

– Meu corpo?! – o menino levantou a cabeça, interessado.

– Sim, meu filho. Deus lhe deu um corpo perfeito! Tudo funciona bem. Você enxerga bem, ouve bem... Faça um esforço: pense em tudo o que recebeu de Deus.

O garoto pensou um pouco e lembrou:

– Minhas pernas são fortes e me levam onde quero ir. Meus braços também são perfeitos e tenho bastante força, não é?

– Isso mesmo, meu filho.

Gostando da brincadeira, Caio continuou pensando e descobrindo:

– Sou inteligente e aprendo com facilidade, quando quero. Escuto muito bem. Falo direito, não como a Heloísa, minha colega, que tem dificuldade para falar.

– Sim, Caio. Papai do Céu lhe deu essas e muitas outras coisas boas que você poderá relacionar. Mas já pensou na responsabilidade que tem por tudo isso que recebeu?

O garoto arregalou os olhos, espantado.

– Responsabilidade?

– Sim, meu filho. É quando temos que responder pelos danos que causamos a alguma coisa ou a alguém. Quando você ganha um presente, não se sente responsável por cuidar dele? – disse a mãe.

– É verdade. Cuido direitinho dos meus brinquedos e não deixo ninguém quebrar ou estragar.


– Está certo, meu filho. E brinquedo, se quebrar, poderá ser consertado e, se não houver jeito, até ganhar outro. Já não acontece o mesmo com o corpo, que lhe foi dado por Deus de presente para que pudesse usá-lo por uma vida inteira. Então, como acha que deve tratar seu corpo?

– Não havia pensado nisso, mamãe. Devo cuidar dele, lavá-lo, limpá-lo direitinho para que não estrague e nem deixe de funcionar, como um aparelho quebrado.

– Exatamente, Caio. Conservando seu corpo, ele sempre estará bem e você poderá usá-lo por muito tempo.

O garotinho pensou um pouco e voltou a perguntar:

– Xiii! Mas não sei como fazer para lavá-lo por dentro!

A mãe achou graça da idéia do pequeno e esclareceu:

– Não se preocupe, Caio. Deus faz tudo tão bem feito que no interior do nosso organismo a limpeza é automática. Os próprios órgãos cuidam de limpar e eliminar o que não precisam.

– Já sei! É o que acontece com as fezes e o xixi.

– Exatamente. Mas não é só isso, meu filho. Se o nosso corpo material, que é passageiro, precisa de nossa dedicação e cuidados, que não exigirá o Espírito, que é eterno?

– Terei de lavar o Espírito também? – perguntou o menino, assombrado.

– Claro que não, meu filho. Porém, se já desejamos ser melhores, seguir os ensinamentos de Jesus, temos que limpar a alma. Como faremos isso?

– É difícil, mamãe.

– Não, não é. Basta ter boa-vontade e perseverança. Temos que limpar nossos pensamentos, retirando as coisas negativas. Corrigir os sentimentos, colocando bondade em nossas atitudes. Renovar nossos ideais e aspirações, desejando o melhor, elevando os pensamentos para ter o amparo do Alto. Devemos também estar sempre prontos a trabalhar, aprender e crescer. Jamais ficar parados, sem ação. Sabe por quê?

– Não.

– Porque existem micróbios e bactérias também no mundo espiritual e que atacam as pessoas que não cuidam da limpeza interior. 

O menino calou-se, refletindo sobre tudo o que tinha ouvido. Depois concluiu, sorridente:

— Tem razão, mamãe. Não quero ser um bicho preguiça.


Tia Célia!

26 de abr. de 2018

AMIZADES




Carminha era uma menina muito especial. Querida, dedicada, estudiosa, colaboradora e respeitadora dos pais.

Ultimamente seus pais, Marcos e Letícia, haviam notado mudanças no comportamento da filha mais velha. Ficava irritada facilmente, implicava com seu irmãozinho constantemente, já não conversava mais com seus pais sobre a escola, suas conquistas e dificuldades.

Marcos achava que Carminha estava agindo assim por causa da idade: “Ela está entrando na adolescência”.

Letícia compreendia que a adolescência é realmente uma fase difícil, de transição na vida do espírito encarnado. É quando o espírito que habita o corpo mostra as suas reais características adquiridas em vidas passadas, somadas às conquistas dessa encarnação. Além disso, a mudança da infância para a fase adulta também traz grandes conflitos ao adolescente. Mas, conhecendo a filha, achava que Carminha estava enfrentando outras dificuldades, além dessas.

Em uma conversa franca, conquistou novamente a confiança da filha, com a intenção de que ela dividisse os seus problemas para tentar ajudá-la. 

Carminha, emocionada, contou-lhe que estava passando por momentos difíceis na escola e com os amigos. Ela sentia-se deslocada na turma. A maioria de suas colegas gostava de só andar com roupas da moda, escutar músicas de baixo nível, “ficar” com os meninos sem compromisso, se preocupar com coisas fúteis e sem valor. Ela não demonstrava nenhum interesse nesses assuntos. Por isso, muitas vezes ela era deixada de lado pelas colegas. 

A mãe é claro, ficou muito preocupada com a situação da filha, mas, ao mesmo tempo, aliviada por compreender que toda a educação moral que ela e o pai haviam dado à filha estava bem alicerçada e o espírito de Carminha já era bem mais evoluído, e gostava de coisas da sua idade, mas não se envolvia com ocupações inúteis e sem propósitos.

Marcos, já sabendo da situação, ajudou Letícia a explicar à Carminha que o que ela estava sentindo era uma reação natural à rejeição. Mas não precisava se preocupar tanto, pois assim como ela, havia outros adolescentes que tinham os mesmos pensamentos e interesses. Igualmente aos espíritos que se unem por vibrações semelhantes, os amigos também se juntam por semelhantes maneiras de agir e pensar.

Estimularam-na a permanecer firme nos seus ideais e, principalmente, não ceder às pressões do grupo fazendo algo que sua consciência considerava errado.

Carminha sentiu-se aliviada após a conversa com os pais. Em pouco tempo voltara a ser como era antes.

Não demorou muito e ela já havia formado um novo grupo de amizades, mais sólido e mais sincero. Algumas das antigas colegas quiseram participar dessa nova turma pois, pelo exemplo de Carminha, ela entenderam que o verdadeiro valor da amizade não é medido pela conta bancária, pela roupa que usam ou por seguir modismos. A amizade é contada pelo interesse sincero, pela compreensão e o auxílio mútuo.


*Luis Roberto Scholl*

Beijinhos de luz...

30 de jan. de 2018

O PALAVRÃO


Dois irmãos estavam brincando no quintal, quando se desentenderam. Caio, de três anos, achava que somente ele poderia aproveitar e andar de bicicleta. Felipe, de nove anos, queria brincar também, porém o irmãozinho não deixava. Perdendo a paciência, Felipe gritou:

— Você é... é... Não dá pra brincar com você! É incompreensivo mesmo!... Chega! Não vou mais brincar com você!...

Caio, que não entendera aquela palavra, começou a chorar, gritando para a mãe, que estava na cozinha:

— Mamãe!... Mamãe!... O Felipe está me xingando!...

E Caio chorava tanto que a mãe saiu da cozinha, correndo para o quintal onde eles estavam. Querendo saber o que tinha acontecido perguntou a Felipe, que achara graça de o irmão pensar que ele dissera um palavrão, deu uma gargalhada, virando-se para a mãe:

— Mãe, não aconteceu nada! Caio acha que eu disse um palavrão! — E caiu novamente na risada.

— E não disse? — indagou a mãe, surpresa.

— Claro que não!... Eu disse que o Caio é incompreensivo! Ele não entendeu e não gostou! Por isso está chorando.

A mãe conteve o riso para não deixar o caçula mais nervoso ainda, depois explicou pegando-o no colo:

— Caio, querido, o que seu irmão lhe disse não é um palavrão. É uma palavra grande, porém quer dizer que você não entendeu o que ele explicou. Só isso!

— Não!... — gritou o pequeno, irritado — Eu entendi sim! Ele queria me xingar!... Também não brinco mais com ele!

Felipe aproximou-se do irmão, abraçou-o e tentou conversar com Caio, que escondeu o rosto no colo da mãe, para não ver o irmão.

Então, Felipe se afastou indo cuidar de seus deveres escolares. Algum tempo depois, fechado no quarto, ele fazia suas tarefas quando alguém bateu na porta. Ele foi abrir e viu o pequeno Caio que queria entrar.

— O que deseja Caio? Não vou brincar. Estou fazendo deveres da escola.

— Ah! O que é isso? — indagou o pequeno.

— Tenho tarefas para fazer, e se não fizer, terei notas ruins.

— Por quê?

— Porque a professora vai achar que eu não sei fazer tarefas e me dará nota baixa. Só isso!

— Ah!... Se é só isso, quer dizer que você pode brincar comigo e...

Felipe olhou para Caio, que parecia arrependido de ter brigado com ele, e disse:

— Caio, agora não posso. Vá brincar com seu cãozinho, com seus brinquedos, com seus amiguinhos. Eu não posso brincar agora!...

O pequeno baixou a cabeça, triste, quase chorando. Felipe, vendo o estado dele, sentiu pena e, abaixando-se, consolou o irmãozinho:

— Caio, meu irmão, não estou bravo com você. Apenas tenho coisas mais importantes para fazer e não posso brincar agora. Entendeu?



O pequeno balançou a cabeça mostrando que entendera e saiu do quarto muito triste. A mãe, que limpava a sala, vendo Caio chateado, indagou o que tinha acontecido, ao que o pequeno respondeu:

— É que Felipe não pode brincar comigo. Você pode brincar, mamãe?

A mãe pegou-o no colo, e explicou que ela não podia brincar agora porque estava muito ocupada com as tarefas de casa, mas que assim que terminasse brincaria com ele.

— Ninguém pode brincar comigo!... — reclamou Caio olhando para o chão. 

A mãe, com pena dele, olhou em torno e convidou-o para ajudá-la no serviço de limpeza, afirmando que depois ela brincaria com ele:

— Se você me ajudar, logo terminaremos!

Caio aceitou e, muito sério, pegou uma vassoura e pôs-se a varrer o chão. Nisso, seu cãozinho entrou na sala e latiu, puxando-lhe a barra das calças, mas o garotinho olhou sério para o cachorrinho dizendo:

— Totó, eu não posso brincar agora! Estou ocupado com trabalho muito importante! Quando acabar, vou brincar com você. 

E, com carinha séria, sentindo-se valorizado, tomou da vassoura e pôs-se a varrer dizendo:

— Eu também tenho tarefas, não é, mamãe?

— Claro, meu filho! Você é pequeno, mas varre muito bem. Parabéns!... Logo poderá fazer outras tarefas mais importantes. Viu como você está crescendo?!

E de vassoura na mão, Caio sentia-se muito melhor e valorizado. Quando o pai chegou do trabalho, viu o seu filho caçula varrendo a entrada da casa e o convidou:

— Caio, quer brincar um pouco com o papai?

Muito sério, ele levantou a cabeça, olhou firme para o pai e respondeu:

— Papai, agora eu não posso. Estou trabalhando. Quando acabar meu serviço, aí nós poderemos brincar, está bem? 


MEIMEI / CÉLIA XAVIER DE CAMARGO

Beijinhos de luz!!

28 de jun. de 2017

As Árvores e o Machado



Um homem foi à floresta e pediu às árvores para que estas lhe doassem um cabo para o seu machado novo.

O conselho das árvores, uma assembléia composta pelos Anciãos considerados mais sábios, de comum acordo, aceita o seu pedido, e assim lhe oferecem o tronco de uma jovem Árvore para que sua deliberação fosse cumprida.

E Tão logo o homem coloca o novo cabo no seu machado, começa furiosamente a usá-lo. E em pouco tempo já havia derrubado com seus potentes golpes as maiores, antigas e mais nobres árvores daquele bosque.

Um velho Carvalho, observando a destruição à sua volta, comenta desolado com um Cedro seu vizinho:

"O primeiro passo, este sim significou a perdição de todas nós. Se tivéssemos respeitado os direitos daquela jovem árvore, também teríamos preservado os nossos, e poderíamos ficar de pé ainda por muitos anos..."

************
Moral
_O verdadeiro sábio não menospreza, nem demonstra indiferença ou preconceito, e jamais cultiva o sentimento de superioridade em relação a nenhum ser vivo..._

*Esopo*

27 de jun. de 2017

Dicas de brincadeiras para o inverno


O melhor das brincadeiras em casa, são as que as crianças mesmo podem criar, usando a sua criatividade.

Para não faltar diversão mesmo em dias frios, trouxe algumas dicas de brincadeiras para o inverno.



Boliche improvisado

Use de 3 a 4 meias para fazer a bola do boliche e 10 garrafas pets, para fazer como pinos. Coloque um pouco de água em cada garrafa, para dar um pouco de peso nela, e feche-as bem. Para deixar a brincadeira mais divertida, pode ser acrescentada tinta com a água. Para a bola do boliche ficar um pouco mais pesada e maior, junte as meias e enrole-as. Coloque os pinos em formato certo para o boliche, e já podemos começar!



Brincando de fada encantada

Você precisa de papelão, papéis coloridos, pincel, tesoura sem ponta, fita adesiva e um palito de churrasco. No papel colorido, desenhe uma estrela, com o tamanho de sua mão e depois recorte-a. Ao redor da estrela, corte pequenas tiras de outros papéis e cole com a fita adesiva. Cole o palito de churrasco em uma das pontas da estrela. Pronto a varinha já está feita. Para montar uma coroa, recorte um pedaço retangular do papelão, desenhe e recorte triângulos de uma extremidade só do papelão, faça desenhos criativos e coloridos, junte as duas pontas medindo na cabeça da criança e depois cole


Herói dentro de casa

Separe uma folha de papel sulfite, tesoura sem ponta, fita adesiva, um rolo de papel toalha já terminado, uma panela com tampa, papel alumínio e um pedaço de tecido. Corte dois retângulos em uma folha de sulfite. No rolo do papel toalha, cole um retângulo cortado, de cada lado e com um espaço para poder segurá-lo. Para dar um ar metalizado, revista o resto do rolo com papel alumínio. Pegue a panela e use como capacete, e a tampa use para servir de escudo. Com o pedaço de tecido, faça a capa do super-herói.

26 de jun. de 2017

Crianças: 10 dicas de como prevenir doenças respiratórias no inverno



O inverno é a época do ano que as crianças mais sofrem com doenças respiratórias, mas é possível diminuir essas ocorrências com alguns cuidados simples.

No inverno, as doenças respiratórias afetam principalmente as crianças. Entretanto, com algumas dicas simples é possível evitar as doenças que se manifestam nesta época do ano, por causa das baixas temperaturas, o tempo seco e ao aumento da poluição na cidade. É o que explica o médico Juang Horng Jyh, professor do curso de Medicina da Universidade Cidade de São Paulo (UNICID).

O profissional alerta que o uso de antibióticos está contraindicado, a menos que haja alguma complicação bacteriana. “Se no terceiro dia da doença, o quadro se mantiver ou agravar com persistência de febre, recusa de alimentação, aparecimento de vômitos, cansaço para respirar ou diminuição da urina, é importante levar a criança imediatamente para uma avaliação com o pediatra”, esclarece Horng Jyh.

Já bebês precisam de cuidados especiais. “Os menores de dois anos de idade são mais propensos a problemas respiratórios severos, pois suas defesas imunológicas ainda são fracas e a capacidade respiratória é baixa. Portanto, se tiverem febre ou aparentemente um simples resfriado, é preciso o encaminhamento ao especialista com urgência”, ressalta o médico.

Nesta época do ano também é necessário ter cuidado com os sintomas da bronquite, doença causada por vírus que atacam os brônquios e bronquíolos (pequenos canais dentro dos pulmões que levam o ar para as trocas de gases) levando ao inchaço na parede destes canais e gerando muitas secreções, o que causa grande dificuldade para respirar, com tosse, cansaço e chiadeira no peito.

Confira as dicas de prevenção:

1- Não levar os filhos com resfriado para a escola ou creche, pois além do repouso necessário para a recuperação, será evitado que a criança transmita o vírus para as outras crianças;

2- Evitar que pessoas com gripes ou resfriados fiquem em contato direto com os seus filhos pequenos, dentro da sua própria casa. Caso os pais ou irmãos maiores estejam com resfriado, é recomendado o uso de máscaras comuns (vendidas em farmácias) quando estão perto destas crianças, especialmente, se for um bebê;

3- Evitar sair de casa com bebês com menos de quatro meses de idade para lugares com aglomerações de pessoas. Nessa idade, as defesas do organismo ainda não estão desenvolvidas, sendo muito mais propenso a contrair doenças com mais complicações;

4- Manter a vacinação adequada e em dia;

5- Fazer o aleitamento materno que, além de ser o alimento ideal para os bebês até o sexto mês de vida, transmite anticorpos da mãe que os protegerão de um grande número de doenças;

6- Manter a casa e principalmente o quarto das crianças arejado e limpo. É importante não ter nada que possa acumular pó, pois os ácaros (grande causador de alergias respiratórias) costumam se fixar em objetos como bichinhos de pelúcia, tapetes, cortinas, protetor de berço, mosquiteiro, almofadas, caixas de brinquedos, entre outros;

7- Manter os animais de estimação no quintal;

8- Não fumar e não permitir que fumem dentro da sua casa, em nenhum cômodo, pois a fumaça de cigarros irrita as vias respiratórias;

9- Consultar sempre um pediatra e procurar evitar de ir ao Pronto Socorro com o seu filho sem necessidade, pois neste local ele poderá ficar ao lado de outras crianças que podem estar com doenças contagiosas graves;

10 Nesta época de clima mais seco, deve-se umidificar os ambientes nos quais o seu filho passa maior tempo, para amenizar possíveis irritações de pele e mucosas.

A Pequena Vendedora de Fósforos


Fazia um frio terrível; caía a neve e estava quase escuro; a noite descia: a última noite do ano. 
Em meio ao frio e à escuridão uma pobre menininha, de pés no chão e cabeça descoberta, caminhava pelas ruas. 

Quando saiu de casa trazia chinelos; mas de nada adiantavam, eram chinelos tão grandes para seus pequenos pézinhos, eram os antigos chinelos de sua mãe.

A menininha os perdera quando escorregara na estrada, onde duas carruagens passaram terrivelmente depressa, sacolejando. 

Um dos chinelos não mais foi encontrado, e um menino se apoderara do outro e fugira correndo. 
Depois disso a menininha caminhou de pés nus - já vermelhos e roxos de frio. 
Dentro de um velho avental carregava alguns fósforos, e um feixinho deles na mão. 
Ninguém lhe comprara nenhum naquele dia, e ela não ganhara sequer um níquel. 

Tremendo de frio e fome, lá ia quase de rastos a pobre menina, verdadeira imagem da miséria! 
Os flocos de neve lhe cobriam os longos cabelos, que lhe caíam sobre o pescoço em lindos cachos; mas agora ela não pensava nisso. 

Luzes brilhavam em todas as janelas, e enchia o ar um delicioso cheiro de ganso assado, pois era véspera de Ano-Novo. 
Sim: nisso ela pensava! 
Numa esquina formada por duas casas, uma das quais avançava mais que a outra, a menininha ficou sentada; levantara os pés, mas sentia um frio ainda maior. 
Não ousava voltar para casa sem vender sequer um fósforo e, portanto sem levar um único tostão. 
O pai naturalmente a espancaria e, além disso, em casa fazia frio, pois nada tinham como abrigo, exceto um telhado onde o vento assobiava através das frinchas maiores, tapadas com palha e trapos.

Suas mãozinhas estavam duras de frio. 
Ah! bem que um fósforo lhe faria bem, se ela pudesse tirar só um do embrulho, riscá-lo na parede e aquecer as mãos à sua luz! 

Tirou um: trec! O fósforo lançou faíscas, acendeu-se. 
Era uma cálida chama luminosa; parecia uma vela pequenina quando ela o abrigou na mão em concha... 

Que luz maravilhosa! 
Com aquela chama acesa a menininha imaginava que estava sentada diante de um grande fogão polido, com lustrosa base de cobre, assim como a coifa. 
Como o fogo ardia! Como era confortável! 

Mas a pequenina chama se apagou, o fogão desapareceu, e ficaram-lhe na mão apenas os restos do fósforo queimado. 
Riscou um segundo fósforo.
 
Ele ardeu, e quando a sua luz caiu em cheio na parede ela se tornou transparente como um véu de gaze, e a menininha pôde enxergar a sala do outro lado. Na mesa se estendia uma toalha branca como a neve e sobre ela havia um brilhante serviço de jantar. O ganso assado fumegava maravilhosamente, recheado de maçãs e ameixas pretas. Ainda mais maravilhoso era ver o ganso saltar da travessa e sair bamboleando em sua direção, com a faca e o garfo espetados no peito! 

Então o fósforo se apagou, deixando à sua frente apenas a parede áspera, úmida e fria. 
Acendeu outro fósforo, e se viu sentada debaixo de uma linda árvore de Natal. Era maior e mais enfeitada do que a árvore que tinha visto pela porta de vidro do rico negociante. Milhares de velas ardiam nos verdes ramos, e cartões coloridos, iguais aos que se vêem nas papelarias, estavam voltados para ela. A menininha espichou a mão para os cartões, mas nisso o fósforo apagou-se. As luzes do Natal subiam mais altas. Ela as via como se fossem estrelas no céu: uma delas caiu, formando um longo rastilho de fogo. 

"Alguém está morrendo", pensou a menininha, pois sua vovozinha, a única pessoa que amara e que agora estava morta, lhe dissera que quando uma estrela cala, uma alma subia para Deus. 
Ela riscou outro fósforo na parede; ele se acendeu e, à sua luz, a avozinha da menina apareceu clara e luminosa, muito linda e terna. 

- Vovó! - exclamou a criança. 
- Oh! leva-me contigo! 
Sei que desaparecerás quando o fósforo se apagar! 
Dissipar-te-ás, como as cálidas chamas do fogo, a comida fumegante e a grande e maravilhosa árvore de Natal! 

E rapidamente acendeu todo o feixe de fósforos, pois queria reter diante da vista sua querida vovó. E os fósforos brilhavam com tanto fulgor que iluminavam mais que a luz do dia. Sua avó nunca lhe parecera grande e tão bela. Tornou a menininha nos braços, e ambas voaram em luminosidade e alegria acima da terra, subindo cada vez mais alto para onde não havia frio nem fome nem preocupações - subindo para Deus. 

Mas na esquina das duas casas, encostada na parede, ficou sentada a pobre menininha de rosadas faces e boca sorridente, que a morte enregelara na derradeira noite do ano velho. 
O sol do novo ano se levantou sobre um pequeno cadáver. 

A criança lá ficou, paralisada, um feixe inteiro de fósforos queimados. - Queria aquecer-se - diziam os passantes. 

Porém, ninguém imaginava como era belo o que estavam vendo, nem a glória para onde ela se fora com a avó e a felicidade que sentia no dia do Ano­ Novo. 

Hans Christian Andersen

19 de jun. de 2017

João o Menino Sonhador


Era uma vez um menino que adorava festa junina. Seu nome era João, porque seus pais eram muito religiosos. João ia à escola, ansioso para chegar o dia da festa de São João.

Sua professora além de enfeitar a sala com bandeirinhas, adorava contar histórias e ensinar músicas de festa junina. João que era muito sonhador gostava de tudo. Na hora de cantar, a música que ele mais gostava era Cai, Cai Balão, porque no final a professora dava para cada aluno um balão colorido e advertia que soltar balão é perigoso.

João ficava encantado com as tarefas que a professora preparava de colagem, pintura.

João adorava cortar papel e mexer com tinta guache, então seus trabalhinhos eram os que mais se destacavam na sala.

Sempre de orelha em pé, João ficava por dentro de tudo que ia ter na festa junina da escola que por coincidência caia no dia de São João, dia do seu aniversário.

Um dia ele ouviu a diretora dizendo:

__Gente este ano não vai ter pé de moleque.

João interrompeu a diretora e disse:

__Diretora, porque não vai ter pé de moleque?

A diretora explicou para o João que a senhora que fazia o pé de moleque mudou da cidade e pé de moleque gostoso como aquele não encontrava quem fazia.

Então, João disse:

___Diretora, minha mãe sabe fazer um pé de moleque para ninguém colocar defeito, fica uma delícia!

Então a diretora pediu ao João que sua mãe viesse à escola. No dia seguinte a mãe de João compareceu a escola e se comprometeu não só em fazer o pé de moleque, mas também em ajudar a fazer todos os quitutes.

No dia da festa junina, João ficou encantado e teve direito de comer o que queria de graça. Então, João aproveitou, comeu pipoca, milho, batata doce assada na brasa, maçã do amor.

Depois João foi dançar a música que ele mais gostava com sua mamãe!

Cai cai balão
Cai cai balão, cai cai balão
Na rua do sabão
Não Cai não, não cai não, não cai não
Cai aqui na minha mão !

Cai cai balão, cai cai balão
Aqui na minha mão
Não vou lá, não vou lá, não vou lá
Tenho medo de apanhar !

No dia seguinte a diretora chamou a mãe de João e agradeceu e perguntou quanto ela cobrou pelo serviço. A mãe de João emocionada disse:

__A senhora proporcionou momentos emocionantes para meu filho e quem faz meu filho feliz tem tudo comigo. Minha diretora, a senhora não me deve nada, eu é que devo obrigação a senhora por momentos tão gostosos que passei nesta escola.

A diretora chorou ao ouvir e ver a simplicidade de Dona Maria e perguntou:

__A senhora trabalha?

___Sim, faço faxina?

___ A senhora de hoje em diante irá trabalhar com a gente!

___Dona Maria ao ouvir agradeceu e aceitou e foi falando que faxina não encontra todos os dias e tendo um trabalho fixo ela poderá dar mais conforto ao seu filho.

E assim, João que já amava a escola ficou ainda mais contente sabendo que sua mãe também ia estar lá participando de tantos sonhos proporcionados pela escola, pois depois que a mãe ficou viúva ela só vivia triste.

E então, todos os dias João e Dona Maria caminhavam para a escola felizes em busca de sonhos! Teciam o futuro, apostando no Presente felizes, contentes!


Fonte:

Canjica


A canjica é uma iguaria típica da culinária brasileira, consumida especialmente no período das festas juninas e julinas.

O termo é oriundo do quimbundo kanjika.

A canjica é elaborada com grãos de milho, leite de vaca, manteiga, açúcar, água, amendoim, leite de coco e canela.

Em 24 de fevereiro de 1989, a Portaria nº 109 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento aprovou a norma de identidade, qualidade, apresentação e embalagem, da canjica de milho brasileira, definindo assim o conceito comercial de «milho de canjica»

Regionalismo

O termo canjica identifica dois pratos distintos feitos com milho verde:

O creme ou mingau de milho, que no Nordeste do Brasil é conhecido por canjica e em São Paulo, Centro-Oeste e Sul do Brasil conhece-se por curau, porém o ponto do que se chama de curau na região sudeste, centro-oeste e sul é mais mole em comparação a canjica nordestina;

O milho branco debulhado e desolhado cozido no leite de coco ou de vaca, que no Nordeste é conhecido por munguzá e no Sudeste, Centro-Oeste e Sul do Brasil é conhecido por canjica.

Em Minas Gerais, o diminutivo canjiquinha designa um prato diferente, salgado, feito com grãos de milho duro quebrados no pilão (conhecidos regionalmente também como "canjiquinha", e como "quirera de milho" em São Paulo e outros Estados) e cozidos, geralmente com costelinha de porco.

A canjiquinha mineira é, pois, uma variedade do prato luso-brasileiro conhecido como xerém em outros locais.

Benefícios 

 Apesar de ser um doce, e como qualquer outra sobremesa, não parecer ser saudável, em cada 100 gramas de canjica podemos encontrar proteínas, fibras, ferro, fósforo, zinco e vitaminas B1, B2, B3, B5 e B6

18 de jun. de 2017

São João Tá chegando gente!!



Canjica, pamonha, amendoim cozido, beiju...


Delicioso milho cozido...


Bolo de fubá, pastéis de queijo, bolinho de tapioca...

Eita trem bão é São João sô!!

Vamos forrozear gente!!

CAPELINHA DE MELÃO


São João tá chegando gente!!

Vamos forrozear meninada!!


Vamos arratar os pés no forró minha gente!!

Adivinhas de São João



Algumas adivinhações para a noite de São João.São certeiras!


1- Na noite se São João, passa-se um ramo de manjericão na fogueira e atira-se ao telhado;se na manhã seguinte,o ramo ainda estiver verde,o noivo será jovem,se murcho,é velho.


2- Na véspera de São João faz-se um pirão com um tantinho de farinha e, dentro,se coloca um grão de milho;com os olhos bem fechados divide-se o pirão em três partes e se coloca uma na porta da rua,outra embaixo da cama e a terceira na porta do quintal.Se for encontrado o pedaço na porta da rua,casamento breve;se em baixo da cama,vai demorar,pode começar o enxoval bem devagarinho e,se for no quintal,esqueça casamento.


3- Tem também a da bananeira: use uma faca que nunca tenha sido usada e enterre numa bananeira;na noite seguinte aparecerá a inicial do noivo ou da noiva.


4- Se duas agulhas forem colocadas numa bacia com água, com uma certa distancia uma da outra e essas agulhas se juntarem,prepare o buquê;vai sair casamento, logo, logo.Isto na noite de São João,claro!


5- Ou escreva o nome dos possíveis pretendentes em papeizinhos pequenos; coloque-os numa bacia com água;o nome que amanhecer aberto é o do noivo ou noiva.


6- Na noite junina encha a boca de água e fique atrás da porta;o primeiro nome que ouvir é do noivo ou noiva.


7- Pegue uma moeda de 10 centavos e atire na fogueira;na manhã seguinte,retire-a das cinzas e ofereça a um pobre;o nome dele será o nome do seu noivo.


8- na noite de São João, ponha um pouco de clara de ovo num copo virgem, com água; e diga: São João ,de Deus amado São João,de Deus,querido Deparai-me a minha sorte Neste copinho de vidro. No dia seguinte, você verá uma igreja(bodas)um navio(viagem) ou um caixão(morte ou viuvez). 


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Não dê armas às crianças!!

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