Estamos de volta!!

Estamos de volta!!
Viva o Verão...

30 de nov. de 2011

AVISO

ESTAMOS AUSENTES PORQUE MEU FILHO MIGUEL ÂNGELO SOFREU UM BRUTAL ACIDENTE DE CARRO, NO DIA 25 p.p. ESTÁ NA UTI, ESTAMOS EM OUTRA CIDADE SEM CONDIÇÕES DE POSTAR E AGRADECER.

A QUEM PUDER, ROGO ORAÇÕES EM SEU BENEFÍCIO


OBRIGADA, soninha

24 de nov. de 2011

Um mimo para o Blog Coisas do Menino João


Fiz, com carinho, para você, garoto!

beijinhos

Biscoitinho de Canela

foto: Ormuzd Alves

Ingredientes

. 2 xícaras (chá) de farinha de trigo
. 1 xícara (chá) de margarina sem sal gelada
. 2 gemas
. 1 pitada de sal
. 1/2 xícara (chá) de açúcar
. 1 colher (chá) de canela em pó
. 100 g de chocolate branco tipo cobertura
. Confeitos coloridos

Modo de preparo

1. Misture a farinha de trigo e a margarina gelada até formar uma farofa grossa.

2. Adicione as gemas, o sal, o açúcar e a canela, e misture sobre uma superfície enfarinhada até obter uma massa lisa.

3. Se ficar seca, acrescente água gelada, aos poucos, para dar o ponto. Se grudar nas mãos, polvilhe mais farinha.

4. Cubra com filme plástico e deixe descansar na geladeira por 30 minutos.

5. Numa superfície enfarinhada, abra a massa com um rolo, na espessura de 3 milímetros.

6. Com cortadores em forma de árvore e estrela, recorte os biscoitos e coloque-os numa assadeira (não precisa untar).

7. Leve ao forno, preaquecido a 180 ºC, por 30 minutos ou até que estejam dourados. Deixe esfriar.

8. Para decorar: derreta o chocolate em banho-maria ou no micro-ondas.

9. Com uma colher (café) ou um garfo, faça riscos de chocolate derretido sobre a superfície dos biscoitos e polvilhe os confeitos coloridos.


Gostoso...hummm...delícia!

Você abraçou hoje?


Recados para orkut sobre abracos

assim...


Recados para orkut sobre abracos


ou assim...



Recados para orkut sobre abracos


quem sabe, assim?!...



Recados para orkut sobre abracos

ou simplesmente assim?!



Não abraçou hoje?

Então, não se esqueça amanhã...




Bem mais fácil...

01



02


boa sorte !!

beijinhos

A Coelhinha das Orelhas Grandes



Aquela coelhinha era tão branca como as outras. Mas havia nela alguma coisa que a tornava diferente das demais; o seu entusiasmo pelas próprias orelhas. Acreditava que eram as maiores e mais bonitas de toda a região.

- Ah, como me sinto bem com essas belíssimas orelhas! exclamou, um belo dia à porta de sua toca. São tão grandes e tão belas!

As outras coelhas e seus respectivos maridos admitiam que eram orelhas muito bonitas; mas nada mais. 


Por que ela era assim tão vaidosa?

- A vida não depende de nossas orelhas, mas sim de nossas patas. 


Quanto mais ágeis e robustas forem, melhor para nós, costumavam dizer-lhes suas companheiras.

Mas a coelhinha não se convencia. 


Cada vez mais vaidosa, passava os dias a experimentar novos penteados que estivessem de acordo com suas esplêndidas orelhas. 


Não vivia para outra coisa.

Um belo dia, porém, a Natureza pôs as coisas no seu devido lugar. 


O lobo encontrou sua despensa vazia e, como tinha fome, decidiu sair para caçar. Como os outros animais de sua espécie, sentia uma atração especial por coelhos. 


Assim que os coelhos daquela região viram a sombra do lobo desataram a correr. 


Mas a coelhinha, ignorando o perigo que se avizinhava e ensaiando penteado após penteado, quase não se deu conta da presença do lobo.

Felizmente, apercebeu-se no último instante e fugiu a toda velocidade em direção à água do rio mais próximo.


 Desesperada, atirou-se para dentro dele e, milagre dos milagres, suas orelhas grandes e largas serviram-lhe para manter-se flutuando. 


Com elas, a coelhinha remou até estar fora do alcance do lobo.

Que grande susto! 


Ela reconsiderou suas atitudes e prometeu que, dali em diante, prestaria menos atenção às suas orelhas e mais ao que se passasse à sua volta.

Autor Desconhecido

22 de nov. de 2011

XIII, ESQUECI !


Alvinho era um menino que nunca terminava o que tinha começado a fazer. 
Deixava tudo pela metade.

Era um horror! 

- De manhã, ia escovar os dentes e deixava a pasta dental sem a tampa. 

- Saía do banho e a torneira do chuveiro ficava pingando. 

- Na hora de se vestir, abria a porta do armário ou uma gaveta, e não fechava. 

- Abria a geladeira para pegar alguma coisa e deixava a porta aberta. 

-Sentava para fazer os deveres da escola e esquecia os livros e cadernos em cima da mesa. 

Assim, suas roupas estavam sempre desarrumadas, os brinquedos fora do lugar, os patins no meio da sala, a pasta dental sem tampa e assim por diante.

A mãe tentava ensiná-lo a ser mais ordeiro, colocando cada coisa em seu lugar, mas qual nada! 
Alvinho continuava do mesmo jeito. 

Sua resposta era sempre a mesma: 

— Xiiii, esqueci!

Um dia a mãe de Alvinho resolveu dar-lhe uma lição.

Logo cedo, quando o menino foi vestir o uniforme para ir à escola viu que estava amassado. 
Ele reclamou:

— Mãêêêê!... 
Olha como está meu uniforme! Todo amassado!

A mãe respondeu:

— Esqueci de passar! 

Você vai ter que ir com ele assim mesmo, meu filho.

E lá se foi o Alvinho com a roupa amassada para a escola.

Mais tarde, quando ele voltou, sentou-se para almoçar. 
Estava com muita fome! 

Ao abrir a panela de arroz para servir-se, viu que estava ainda cheia de água e os grãos, duros.

— Mãe! O que aconteceu? O arroz está horrível!

E a mãe respondeu, fingindo-se surpresa:

— Xiiii! Esqueci de acender o fogo! 

Espera um pouco, meu filho, que vou acabar de preparar o arroz.

E assim foi o resto do dia. 

A cama estava arrumada pela metade, o banheiro todo molhado, o bolo meio cru, e até roupa suja Alvinho encontrou no guarda-roupa. 

A resposta era sempre a mesma. A mãe dizia que tinha esquecido. 

No final do dia, não aguentando mais, Alvinho reclamou:

— O que aconteceu hoje, mamãe? 

A casa está de pernas para o ar, e a senhora está muito esquecida. 

Assim não dá!

Ao ouvir a reclamação do filho, a senhora respondeu:

— Não sei do que você se queixa, Alvinho! 

Fiz exatamente o que você faz todos os dias! 

Esquece o que está fazendo e deixa tudo pela metade.

Compreendendo que a mãe tinha razão, Alvinho aceitou a lição e prometeu a si mesmo ter mais cuidado com suas atitudes dali por diante.

Reconheceu quanta paciência sua família tivera com ele durante todo o tempo, quando ele não conseguira aguentar aquela situação um só dia!

A partir dessa data, Alvinho tornou-se um garoto mais atento e organizado, com suas próprias coisas e com as coisas da casa, de uso de toda a família.

Tia Célia

Célia Xavier Camargo 

beijinhos...

O Leão e os Três Touros


Três touros pastavam juntos e tranquilos desde longa data.

Um leão, escondido no mato, os espreitava na esperança de fazer deles seu jantar, mas estava receoso de atacá-los enquanto estivessem juntos.

Finalmente, por meio de ardilosos e traiçoeiros discursos ele conseguiu separá-los. E tão logo eles pastavam sozinhos atacou-os sem medo, e, devorou-os um após o outro à sua própria vontade.

União é força.

Esopo

20 de nov. de 2011

O BEBÊ QUE SE TRANSFORMOU NUMA ESTRELINHA





Era uma vez...Uma família muito, muito unida e feliz:- o pai, a mãe, e dois filhos: uma mocinha e um rapazinho. 

Os filhos já estavam bem crescidinhos e eles nunca imaginariam que Papai do Céu  mandaria mais um bebêzinho para eles cuidarem. 

Papai do Céu confiava neles e por isto resolveu mandar um pequerrucho bem lindinho para passar com eles, alguns dias...

Um belo dia a mamãe descobriu que a cegonha iria trazer uma nova pessoinha para a aumentar a família, contou a novidade para todos e eles festejaram muito agradecendo a Deus por aquele maravilhoso presente.

Arrumaram ligeirinho as coisinhas do bebê e ficaram esperando o dia da sua chegada. 

Mas, o bebê que era meio apressadinho, chamou Dona Cegonha e disse: 

_ Dona Cegonha, a senhora vai me levar agorinha mesmo pois estou com muita vontade de dar um cheiro na minha família. 

Dona Cegonha respondeu que não, que não estava na hora e que ele tivesse paciência. Mas o bebêzinho era esperto e lhe prometeu um cestinho cheio de peixes bem fresquinhos quando chegassem em casa. 

A ave cresceu os olhos e aceitou. Colocou o menininho numa fralda, segurou pelo bico e voaram...voaram...voaram bem alto! 

Como Dona Cegonha estava desobedecendo as ordens da Fábrica de Bebês por estar trazendo o garotinho antes do tempo, ela não conhecia o caminho e quase se perderam lá pelos céus, mas o bebêzinho era esperto e apontou o local onde pousariam. 

Enquanto isto a sua mãezinha foi ligeirinho para o local a fim de recebê-los. 

Ele chegou em grande estilo e toda a família chorou emocionada. 

O que acontece é que, toda vez que desobedecemos ao Papai-do-Céu, alguma coisa não muito agradável nos acontece, e tudo por nossa culpa, porque desobedecemos. 

Com o menininho foi assim também. 

Por ser muito apressadinho e vir antes da hora, os seus pulmõezinhos não suportaram o ar deste mundo cheio de poeira e bichinhos, e ele não aguentou, fechou os olhinhos, segurou na mão do seu anjinho da guarda e retornou à casa do Pai onde se tornou uma linda estrelinha que se juntou a muitas outras ali existentes, para  iluminar, lá do alto, a vida daquela família que ele tanto amou e ainda ama...



Recados para orkut sobre estrelas

beijinhos....

19 de nov. de 2011

Estamos de luto!



Experimente ficar diante de uma vidraça molhada, olhe para fora e veja se consegue enxergar com clareza o que lá se encontra.

Claro que não!

A vidraça respingada pelas gotículas d'água, o embaçamento natural que surge pela nossa respiração próxima a ela, tudo isto nos impedirá uma visualização perfeita do que lá acontece.

Assim somos nós na matéria.

 Não conseguimos saber quais os planos de Deus na nossa vida. 

Quarta-feira, dia 16 p.p. estávamos felizes com a chegada do Mathias, hoje estamos entristecidos pelo seu retorno ao mundo espiritual.

Ele não resistiu a este mundo e se foi deixando a saudade plantada no nosso coração.

Acredito que Deus estava precisando de mais um anjinho na sua corte e veio buscá-lo. 

Deus te guarde lindo pequenino, que Ele te guarde junto ao Seu coração e de lá nos envie o consolo que precisamos para vivermos com a saudade.

Kiu (mãe), Lucas (pai), Bia (irmã) e Vinícius (irmão) continuarão te amando, para sempre. 

Tua tia avó, também.

Segue com Deus...



beijinhos...

18 de nov. de 2011

TUCUMIM O INDIOZINHO



Tucumim era um pequeno índio muito estimado em toda a floresta. Gostava de correr, brincar com os animais, pescar. Caçar só quando estava com muita fome, pois evitava provocar sofrimento em outros seres da Criação.

Alimentava-se geralmente de raízes, ervas ou frutos silvestres que colhia no meio do mato.

Amava o sol, a lua, o vento, a chuva e, principalmente, as outras criaturas. Quando encontrava um animalzinho ferido, não descansava enquanto não o visse curado.

Certa vez, voltando de um passeio pela floresta, Tucumim viu um passarinho preso numa arapuca, com a asinha quebrada. Retirou a ave da arapuca e colocou uma pequena tala, que amarrou com fibra vegetal, para imobilizar a asa. Em poucos dias a avezinha, já curada, partiu, agradecendo ao amigo com lindos trinados pela alegria de poder voar novamente.


Nesse mesmo dia, andando à procura de raízes comestíveis, Tucumim topou com um coelhinho, seu amigo, que estava numa armadilha com a pata machucada. 

O indiozinho colocou sobre o ferimento uma pasta feita com ervas, conforme lhe ensinara seu avô, e, em pouco tempo, o coelhinho saiu pulando. Antes de internar-se na floresta, ele se virou como a dizer: 


— Obrigado, Tucumim. Você é um amigão!

Na manhã seguinte, quando foi pescar, Tucumim ouviu gemidos de dor. 

Era uma oncinha caída num buraco preparado como armadilha e que, na queda, tinha se machucado. Incansável, Tucumim fez um curativo na ferida e logo a oncinha corria feliz pela floresta, muito agradecida pela ajuda.


Tucumim, porém, estava preocupado.

Quem estaria colocando aquelas armadilhas na floresta e tirando a paz de seus habitantes? 
Sentiu medo.

Seu avô sempre dissera que ele deveria ter muito cuidado com o homem branco, que era mau e matava sem piedade, pelo prazer de matar.

Por isso, Tucumim tinha muito medo dos homens brancos. 

Na verdade, nunca tinha visto um homem branco. Imaginava-os gigantescos e de fisionomia terrível e assustadora.

Assim, ao encontrar pegadas diferentes no chão, concluiu que só poderiam ser de homem branco, e ficou apavorado.

Contou na aldeia o que estava acontecendo e todos os índios ficaram assustados também. 

Resolveram sair e procurar essa criatura malvada que estava colocando em pânico os moradores da mata.

Procuraram... procuraram... procuraram...

Estavam cansados de andar quando ouviram uma voz que gritava:

— Socorro! Socorro! Tirem-me daqui!...

Seguindo o som da voz, chegaram até a beira de um grande buraco, no fundo do qual um homem gemia de dor.

Apesar de assustados, de arco e flechas em punho, os índios gritavam satisfeitos:

— Nós o apanhamos! Nós o apanhamos! Vamos acabar com ele!

Porém, Tucumim, que possuía um coração bondoso e sensível, ao ver aquela criatura gemendo de dor, condoído pensou:

“Mas ele não tem a aparência terrível e assustadora que eu imaginava. É igualzinho a nós. Só a roupa é diferente.”

Virando-se para seus irmãos de raça, falou:

— Não podemos matá-lo. Não percebem que ele é uma criatura como nós, que sofre e chora? 

Vamos, ajudem-me a tirá-lo do buraco. Está ferido e precisando de ajuda.

Com o auxílio de um cipó, os índios retiraram o caçador com todo o cuidado, colocando-o sobre a relva, à sombra de uma árvore. 

Emocionado, o caçador não parava de agradecer:


— Se não fossem vocês, provavelmente eu morreria dentro daquele buraco. 

Não sei como lhes agradecer. Percebo agora o mal que fiz colocando todas aquelas armadilhas na floresta. 

Acabei caindo numa delas e agradeço a Deus por vocês terem me salvado. Como posso retribuir o bem que me fizeram?

Tucumim, porta-voz de toda a tribo, respondeu:

— É fácil. Não coloque mais armadilhas na floresta. Deixe os animais em paz.

O caçador, envergonhado, concordou:

— Nunca mais farei isso, prometo. Agora sei que tive o que merecia. Cada um é responsável por tudo o que faz, e eu mereci essa lição. Perdoem-me. Quero que sejamos amigos.

Percebendo a sinceridade do homem, os índios estenderam-lhe as mãos em sinal de amizade e depois o levaram para a taba.

Nesse dia prepararam uma grande festa para comemorar o acontecimento. 

Afinal, todos somos irmãos!


Tia Célia

Célia Xavier Camargo

Amarelinha


beijinhos...

Amanteigados com Recheio de Geleia

amanteigado
Amanteigados com recheio de geleia: é impossível comer um só
Foto: Ormuzd Alves

Ingredientes

. 17 colheres (sopa) de açúcar
. 6 xícaras (chá) de farinha de trigo
. 2 1/2 xícaras (chá) de manteiga
. 1 pote de geleia de morango (320 g)

Modo de preparo

1. Aqueça o forno a 180ºC. 

2. Em uma superfície lisa, coloque a farinha de trigo e o açúcar. 

3. Acrescente a manteiga no centro e, com o auxílio de uma espátula, misture tudo. Com as mãos, amasse até ficar bem homogêneo. 

4. Abra a massa na espessura de 2 milímetros. Com um cortador no formato de coração, recorte os biscoitos.

Bom Apetite!

beijinhos...

17 de nov. de 2011

A Fuga dos Pintinhos


A cidade onde o Lulinha morava era uma cidade muito quente, mesmo no inverno a temperatura era um pouco elevada. 

As pessoas não suportando o calor dormiam com as portas e janelas abertas para que o tímido ventinho da madrugada pudesse passear pelos quartos, e assim, elas cochilassem um pouquinho

Apenas as lojas, bares, igrejas e supermercados fechavam as suas portas durante a noite.

Certa madrugada, o calor foi tanto e tão intenso que os ovos dos supermercados não suportando a temperatura elevada, foram chocados, deles saindo  milhares de pintinhos.



A princípio os pintinhos sem saber onde se encontravam, ficaram quietinhos perto das caixas, nas prateleiras, depois perceberam que não estavam em um ninho e sim trancafiados no supermercado, então eles se aborreceram e gritaram:

 _ Vamos encontrar um jeitinho de sair daqui e procurar a nossa mãe!

- Vaaaammmmoooosssss!!! 
- gritaram ao mesmo tempo, em todos os supermercados, enquanto começaram a andar pelas lojas a fim de encontrarem uma saída.

Anda daqui, cutuca dali, encontraram brechas nas portas por onde saíram para as ruas e invadiram a cidade adormecida.

Já nas ruas, entraram pelas casas, invadiram quintais onde encontraram pintinhos saindo do ovo no meio das flores; aquilo era tudo que eles haviam sonhado para as suas vidas.


 Viram também uma galinha cuidando dos seus pintainhos, com tanto amor, que se aproximaram e perguntaram:

 _ Dona galinha, a senhora quer nos acompanhar com os seus pintainhos?


- De onde vocês vieram e para onde estão indo? 
perguntou a galinha.

 _ Saímos das caixas feias dos supermercados e estamos indo para o Reino das Aves. 

Dona galinha encantada com o convite, aceitou imediatamente até porque ela sabia que mais cedo ou mais tarde seria transformada numa bela canja e nunca mais veria seus pintainhos.

Assim, na calada da noite enquanto todos dormiam embalados pelo ventinho que passeava por todas as casas, praças e quintais, os pintinhos reunidos arrebanharam todas as aves da cidade, abriram gaiolas e galinheiros e, juntos, num só batalhão, foram morar no Reino das Aves onde elas são respeitadas, não são presas em gaiolas nem são transformadas em canjas.


Assustada ficou a  população ao despertar e tomar conhecimento do que havia acontecido durante a noite. 

A partir de então, nunca mais os ovos foram vendidos em supermercados. 

As pessoas que gostavam dele como alimento, criavam galinhas poedeiras nos seus quintais obtendo assim ovos saudáveis e fresquinhos para consumo e alguns eram deixados no ninho onde as galinhas deitavam-se sobre eles, chocando-os com amor e carinho, deles saindo lindos, amáveis e saudáveis pintinhos...





16 de nov. de 2011

O PREMATURO MATHIAS


O PREMATURO MATHIAS

A mamãe despreocupada
Já estava me esperando
O que ela  não sabia
É que eu já vinha chegando
No biquinho da cegonha
Numa altura, tão medonha
Lá estava eu,  voando...

A cegonha atrapalhada
Quase errava de caminho
Fui eu quem lhe indicou
Apontando o meu dedinho:
Olha lá, minha mãezinha
Eu conheço sua carinha
E também, o seu carinho.

Como eu fui muito apressado
Não esperei o meu tempinho
Era pra vir em dezembro
Mas com fome de carinho
Eu vim logo, hoje cedo
E nem sequer tive medo
Das surpresas do caminho

A família  assustada
Me recebeu com amor
Com sorriso e alegria
Qual se eu fosse uma flor
Do jardim, a mais bonita
Com um belo laço de fita
Presente de Nosso Senhor

É isto mesmo que eu sou!

soninha

Este cordel é dedicado ao meu sobrinho neto Mathias
 que chegou hoje, prematuro de 8 meses, 01 hora da manhã. 

Deus te guarde garoto, na palma da Sua Mão!

Lucas (pai), Kiu (mãe), Bia (irmã) e Vinícius (irmão) curtam muito
este lindo presente de Deus!

beijinhos...

14 de nov. de 2011

Hoje é o Dia Mundial do Diabetes Melittus



Lembrem-se que as crianças também podem ser diabéticas. 

Esta é uma doença que não respeita idade, sexo, nacionalidade, cor, partido político ou religião. 

Todos, absolutamente todos podem ser diabéticos Tipo I ou Tipo II , levando-se em consideração os fatores genéticos . 

Não é contagiosa, todos sabem, mas requer extremo cuidado a fim de que não resulte em graves complicações para todo o organismo.

A criança diabética é meio difícil de se lidar porque geralmente crianças gostam de doces e não gostam de picadas de agulhas e a insulina, entre nós, ainda é administrada com agulhas.

Enfim, fiquemos atentos a nós mesmos e às nossas crianças e, a qualquer suspeita tipo: beber muita água , urinar muitas vezes, fome exagerada e perda de peso, são sinais evidentes. 

Procure o Clínico em se tratando de adulto ou pediatra nos casos de crianças. 

Faça os exames solicitados e siga as orientações médicas. 

A DM não mata se for bem controlada.

beijinhos...

A LIÇÃO DA FORMIGA


Na escola de Otávio organizava-se uma festa e os alunos, animados, ultimavam os preparativos. Alguns penduravam enormes cordões de bandeirinhas coloridas, outros faziam cartazes, outros varriam o chão, outros ainda limpavam as mesas e cadeiras. 

Na cozinha, preparavam-se bolos e tortas, doces e salgados, para serem servidos durante a festa. 

Trabalhavam com amor, enquanto conversavam e se divertiam. 

Otávio era o único que não quisera colaborar em nada. 

A professora, atenta e dedicada, solicitou-lhe várias vezes que ajudasse nesse ou naquele setor de serviço, mas ele recusava-se terminantemente a auxiliar no esforço de todos. 

Certo momento, a professora ordenou-lhe, severa: 

— Já que você se recusa a colaborar na organização de nossa festa, a exemplo dos demais, terá uma outra tarefa: deverá entregar-me amanhã, sem falta, uma redação sobre o tema: 
A Vida das Formigas. 


— Mas professora, isso não é justo! — reclamou o garoto. — Só eu tenho que fazer esse trabalho? 

— Engano seu, Otávio. 

Não é justo é você estar sem fazer nada enquanto seus colegas trabalham e se esforçam a benefício de todos. 

Fez uma pausa e, vendo a indecisão de Otávio, completou: 

— Pode começar já, caso contrário não conseguirá terminar até amanhã. 

— Mas, como fazer isso? Não sei por onde começar! — retrucou o garoto. 

— É simples. Observe as formigas no jardim! 




Muito embaraçado, Otávio encaminhou-se para o jardim da escola. 
Suspirando, sentou-se no chão e pensou: Bolas! 

Onde é que vou encontrar formigas? 

Nisso, viu uma formiguinha que passou apressada entre seus pés. Seguiu-a com o olhar e logo em seguida reparou em duas outras que seguiam apressadas, no mesmo sentido. 

Curioso, levantou-se e acompanhou-as. Um pouco adiante, viu uma formiga que voltava carregando um pedaço de pão que, não obstante pequeno, era muitas vezes maior do que ela. 

Sorriu, divertido, e, ao mesmo tempo, admirado:

 — Aonde será que ela vai levar aquele pedacinho de pão duro? — pensou. 




Olhou em volta e, um pouco à frente, viu um grande pedaço de sanduíche que alguém jogara. Em torno dele, dezenas de formigas trabalhavam diligentes. Algumas cortavam em pedaços menores e outras os transportavam. 

Quando o pedaço era ainda muito pesado para suas pequenas forças, uniam os esforços e carregavam juntas. 




Seguindo o trajeto que faziam, Otávio percebeu que entravam num formigueiro, deixavam a carga e retornavam ao trabalho. 

— Que interessante! — murmurou Otávio, impressionado com a cooperação e a união existente entre as pequenas operárias. — São tão pequenas e tão unidas e trabalhadeiras! 

Nesse momento, lembrou-se da festa da escola e que só ele não estava colaborando. Levantou-se, envergonhado, procurou a professora pedindo que lhe desse uma tarefa. 




Sorridente, a mestra perguntou: 

— Muito bom! Mas o que fez você mudar de ideia, Otávio? 

— As formigas que a senhora mandou que eu pesquisasse. Vivem unidas num sistema de cooperação fraterna e amiga. Se elas podem trabalhar, eu também posso. 

Parou de falar, fitando a professora e disse: 

— Só que, ajudando na festa, não terei muito tempo para preparar a redação. Preciso mesmo entregar amanhã cedo? 

A mestra sorriu, satisfeita, e, colocando a mão sobre a cabeça do menino falou, com carinho: 

— Não, Otávio. Não há necessidade de fazer a redação. Você já aprendeu sua lição.




Tia Célia

Célia Xavier Camargo

Não dê armas às crianças!!

Não dê armas às crianças!!