Estamos de volta!!

Estamos de volta!!
Viva o Verão...

29 de jan. de 2020

ADIVINHAÇÕES INFANTIS


Todo mundo leva,
Todo mundo tem,
Porque a todos lhes dão um
Quando ao mundo vem.
O nome 

Todos me pisam,
Mas eu não piso em ninguém;
Todos perguntam por mim,
E eu não pergunto por ninguém.
O caminho

Somos muitos irmãozinhos, em uma só casa vivemos, se nos coçam a cabeça, num instante morremos.
Os fósforos

Fui na feira e comprei uma bela, cheguei em casa e comecei a chorar com ela.
A cebola

Uma casinha com duas janelinhas
Se olhas para ela, ficas zarolha.
O nariz

Tem coroa, mas não é rei, tem raiz, mas não é planta?
O Dente

O que é, o que é?
Que não se come,
Mas é bom para se comer?
Talher

Qual o pé que é mais rápido?
O pé- de- vento!!!

O que o zero disse para o oito?
Que cinto maneiro!!!

Ouro não é, prata não é, abre a cortina e verás o que é.
a banana

O que é que é que nunca volta, embora nunca tenha ido?
o Passado


MEU DEDO MINDINHO


Meu dedo mindinho
é tão miudinho
ele sozinho
não faz a "cosquinha"
nem faz o carinho;
se o deixo pertinho
dos seus amiguinhos
ele fica "fortinho"
e coça a cabeça
afaga o cãozinho
meu dedo mindinho
não é tão miudunho...
apenas precisa
dos seus amiguinhos!

*soninha*

28 de jan. de 2020

O BICHO PREGUIÇA



                                                        Célia Xavier de Camargo

A preocupação da mãe de Caio era conseguir educar seu filho, tornando-o alguém de bons sentimentos, que gostasse de estudar e de trabalhar. Se alcançasse esses objetivos, já estaria ótimo.

Todavia, Caio era um garoto que amava a vida boa, sem responsabilidades nem deveres. Preguiçoso, evitava todo tipo de esforço físico e mental. Achava uma chatice ser obrigado a freqüentar a escola e gostava ainda menos de fazer qualquer serviço que a mãe lhe pedisse. E ela brincava, dizendo:

– Você parece um bicho preguiça!

Mas Caio não se importava de ser chamado assim. Gostava mesmo era de se divertir com os amiguinhos. 

Certo dia, ele estava brincando e a mãe o chamou para tomar banho. Ele foi para o banheiro resmungando:

– Ah, mamãe! Quero brincar! Por que é que sou obrigado a tomar banho? 

A mãezinha respondeu com paciência:

– Porque é necessário, meu filho! Já pensou como seria se não tomasse banho todos os dias? Em pouco tempo, estaria sujo, malcheiroso e ninguém iria querer se aproximar de você.

– Ah! E se, mesmo assim, eu não quiser tomar banho? – respondeu o menino indisciplinado.

– Estaria sujeito a doenças, em virtude dos microorganismos, das bactérias, que proliferam na sujeira. Quer arriscar?

O garoto baixou a cabeça, inconformado, mexendo na água com as mãos.

Depois de observá-lo por alguns instantes, vendo que não estava convencido, a mãe considerou:

– Caio, olhe para você! Já pensou na maravilha que é seu corpo?

– Meu corpo?! – o menino levantou a cabeça, interessado.

– Sim, meu filho. Deus lhe deu um corpo perfeito! Tudo funciona bem. Você enxerga bem, ouve bem... Faça um esforço: pense em tudo o que recebeu de Deus.

O garoto pensou um pouco e lembrou:

– Minhas pernas são fortes e me levam onde quero ir. Meus braços também são perfeitos e tenho bastante força, não é?

– Isso mesmo, meu filho.

Gostando da brincadeira, Caio continuou pensando e descobrindo:

– Sou inteligente e aprendo com facilidade, quando quero. Escuto muito bem. Falo direito, não como a Heloísa, minha colega, que tem dificuldade para falar.

– Sim, Caio. Papai do Céu lhe deu essas e muitas outras coisas boas que você poderá relacionar. Mas já pensou na responsabilidade que tem por tudo isso que recebeu?

O garoto arregalou os olhos, espantado.

– Responsabilidade?

– Sim, meu filho. É quando temos que responder pelos danos que causamos a alguma coisa ou a alguém. Quando você ganha um presente, não se sente responsável por cuidar dele? – disse a mãe.

– É verdade. Cuido direitinho dos meus brinquedos e não deixo ninguém quebrar ou estragar.


– Está certo, meu filho. E brinquedo, se quebrar, poderá ser consertado e, se não houver jeito, até ganhar outro. Já não acontece o mesmo com o corpo, que lhe foi dado por Deus de presente para que pudesse usá-lo por uma vida inteira. Então, como acha que deve tratar seu corpo?

– Não havia pensado nisso, mamãe. Devo cuidar dele, lavá-lo, limpá-lo direitinho para que não estrague e nem deixe de funcionar, como um aparelho quebrado.

– Exatamente, Caio. Conservando seu corpo, ele sempre estará bem e você poderá usá-lo por muito tempo.

O garotinho pensou um pouco e voltou a perguntar:

– Xiii! Mas não sei como fazer para lavá-lo por dentro!

A mãe achou graça da idéia do pequeno e esclareceu:

– Não se preocupe, Caio. Deus faz tudo tão bem feito que no interior do nosso organismo a limpeza é automática. Os próprios órgãos cuidam de limpar e eliminar o que não precisam.

– Já sei! É o que acontece com as fezes e o xixi.

– Exatamente. Mas não é só isso, meu filho. Se o nosso corpo material, que é passageiro, precisa de nossa dedicação e cuidados, que não exigirá o Espírito, que é eterno?

– Terei de lavar o Espírito também? – perguntou o menino, assombrado.

– Claro que não, meu filho. Porém, se já desejamos ser melhores, seguir os ensinamentos de Jesus, temos que limpar a alma. Como faremos isso?

– É difícil, mamãe.

– Não, não é. Basta ter boa-vontade e perseverança. Temos que limpar nossos pensamentos, retirando as coisas negativas. Corrigir os sentimentos, colocando bondade em nossas atitudes. Renovar nossos ideais e aspirações, desejando o melhor, elevando os pensamentos para ter o amparo do Alto. Devemos também estar sempre prontos a trabalhar, aprender e crescer. Jamais ficar parados, sem ação. Sabe por quê?

– Não.

– Porque existem micróbios e bactérias também no mundo espiritual e que atacam as pessoas que não cuidam da limpeza interior. 

O menino calou-se, refletindo sobre tudo o que tinha ouvido. Depois concluiu, sorridente:

— Tem razão, mamãe. Não quero ser um bicho preguiça.


Tia Célia!

Não dê armas às crianças!!

Não dê armas às crianças!!