Estamos de volta!!

Estamos de volta!!
Viva o Verão...

31 de jan. de 2012

A EXISTÊNCIA DE DEUS


Certa professora estava tendo problemas em sua classe com os alunos.

Um deles, Luizinho, de família afastada da religião e de idéias profundamente negativas, começou a passar essas mesmas idéias para as outras crianças. 

Afirmava, esse menino, que Deus não existia e que tudo era uma invenção do homem.

As outras crianças, surpresas e inquietas, não sabiam como refutar as palavras do colega e começaram a se sentir inseguras.

Chegando ao conhecimento da professora, preocupada com o problema, ela pensou como poderia modificar aquela situação, resolvendo a questão.

Pensou... pensou... e, afinal, teve uma ideia.

Certo dia avisou aos alunos que, na manhã seguinte, iriam fazer uma experiência. Deveriam trazer todas as peças de um relógio, um rádio, um toca-fitas, ou qualquer outro objeto que estivesse quebrado. E deveriam trazer também uma caixa que coubesse esse objeto.

Os alunos estavam cheios de curiosidade, mas a professora não quis adiantar nada, afirmando sorridente:

— Amanhã vocês ficarão sabendo.

No dia seguinte, compareceram todos os alunos, sob intensa expectativa, portando o material solicitado.

A aula transcorreu normalmente. No final do período, a professora pediu que colocassem o material para a experiência sobre a carteira.

Em seguida, mandou que cada um colocasse o objeto quebrado dentro da caixa, com todas as peças, e tampasse bem.

Eles assim o fizeram, sem entender o propósito a que a professora queria chegar.

— Muito bem! Agora, agitem a caixa com força, tentando fazer com que as peças todas se encaixem em seus lugares e os maquinismos voltem a funcionar.

— Mas, professora!... — gaguejou uma das crianças.

— Não discutam. Façam o que estou mandando.

As crianças agitaram as caixas durante um minuto, cinco minutos, dez minutos, quinze minutos...

Já não aguentavam mais. Estavam exaustas!

Após esse tempo, a professora pediu que abrissem as caixas e verificassem o resultado do esforço despendido.

— Como estão os aparelhos?

Desanimadas, as crianças olharam o conteúdo de suas caixas e uma delas respondeu:

— Continuam quebrados, professora. 

Fingindo surpresa, ela perguntou à classe:

NINGUÉM? — disse, frisando bem a palavra. — Ninguém conseguiu consertar a sua máquina?!...

Todos responderam negativamente balançando a cabeça.

Um deles afirmou, convicto:

— Claro, professora! Nem que ficássemos aqui o dia inteiro, o mês inteiro ou o ano inteiro, conseguiríamos consertá-las desta maneira!

— Ah! — exclamou a professora. — E por quê?

— Porque para que alguma coisa funcione é preciso que “alguém” coloque as peças no lugar, ajuste os parafusos etc. Enfim, é preciso a mão de uma pessoa que conheça aquele mecanismo e saiba fazer o serviço. 

Os outros alunos foram unânimes em concordar com o colega.

Satisfeita, a professora questionou:

— Muito bem. Então todos concordam que para que alguma coisa funcione é preciso o esforço de alguém?

Fez uma pausa, passando o olhar lentamente pela sala, depois continuou:

— Ótimo! E o Universo, que é tão imenso? Quem pode me dizer quem é que faz com que o Sol nasça todas as manhãs? Ou que faz as plantinhas brotarem? Ou que as estações aconteçam sempre em épocas certas?

Percebendo, afinal, onde a professora pretendia chegar, as crianças sorriram satisfeitas.

O garoto que afirmara que Deus não existia, baixou a cabeça, envergonhado.

A professora aproveitou o momento para fixar a lição, perguntando a todos:

— Então, quem faz todas estas coisas maravilhosas?

E todos responderam em uníssono:

— DEUS!

— Alguém tem alguma dúvida?

Luizinho levantou a cabeça e respondeu:

— Não, professora! 

Satisfeita, a professora concluiu o assunto:

— Muito bem. Deus criou tudo o que existe, inclusive nós mesmos. Por isso é NOSSO PAI. 

O Universo é regido por leis sábias e justas, perfeitas e imutáveis, e todos estamos sujeitos a elas. Mas, sobretudo, devemos nos lembrar que Deus nos ama a todos, porque é profundamente bom e misericordioso.

Luizinho, afinal, disse para alegria de todos:

— Vou passar a lição para meus pais, professora. Acho que eles nunca pensaram nisso que a senhora explicou! 


Tia Célia

Célia Xavier Camargo

beijinhos de luz...

Bala de Café


Ingredientes:
. 1 xícara (chá) de café pronto bem forte
. 1 xícara (chá) de leite
. 3 xícaras (chá) de açúcar
. 1/2 xícara (chá) de mel
. 1 gema
. 1 colher (sopa) de farinha de trigo
. Manteiga para untar


Modo de preparo:

Misture em uma tigela o café, o leite, o açúcar, o mel, a gema ligeiramente batida e a farinha peneirada.

-Mexa vigorosamente com uma colher de pau e transfira para uma panela.

- Leve ao fogo médio.

- Cozinhe sem parar de mexer com uma colher de pau até ficar no ponto de fio grosso.

- Despeje sobre um mármore untado e deixe amornar um pouco.

- Com um cortador de biscoito, corte o caramelo formado e espere as balas esfriarem completamente.

- Embrulhe-as em papel próprio para bala ou guarde-as em um vidro fechado por até uma semana.

Dica: não deixe esfriar demais para cortar a bala. Espere apenas amornar um pouco ou ela pode ficar mais dura.

beijinhos de luz...


29 de jan. de 2012

As Estrelinhas do Mar


AS ESTRELINHAS DO MAR

Contam as fadinhas que, numa noite de muito calor, as estrelinhas piscavam no céu, tornando-o mais bonito como se fosse um manto bordado com brilhantes.

O calor estava tão intenso que elas começaram a imaginar uma maneira de se refrescarem.

A estrelinha "luzir" sugeriu que fossem até a praia e mergulhassem um pouquinho no mar, pois naquele horário a água deveria estar bem friinha e gostosa.

Animaram-se todas e já iam sair correndo do céu em direção ao mar, quando escutaram a voz de Papai do Céu que lhes disse:


_ Tenham cuidado estrelinhas, lembrem-se que vocês não sabem nadar. Portanto, tomem banho no rasinho.

- Está certo Papai do Céu, nós teremos cuidado! gritaram todas de uma só vez.

Já passava da meia noite quando elas correram apressadinhas em direção à praia. 

Por um momento as pessoas que ainda estavam passeando pela orla, se assustaram e pensaram estar sonhando quando viram a praia se encher de milhares e milhares de pontinhos que piscavam. 


Eram as estrelinhas que vieram do céu!

Cuidadosas, obedeceram ao conselho de Papai do Céu, pois não sabiam nadar. Mas a estrelinha "faisquinha", a mais peralta e afoita de todas, desobedeceu e mergulhou nas águas mais profundas .

Não sabendo nadar ela se debateu muito tentando subir, gritou por socorro mas as outras estrelinhas não a escutaram.

Os peixinhos, polvos, e todos os habitantes do fundo mar olhavam para ela muito assustados e se perguntavam:


** Quem é esta criaturinha que brilha tanto?!

Ninguém sabia responder!

De repente, "faisquinha" e os habitantes do fundo do mar escutaram a voz de Papai do Céu que falou:

_ "Faisquinha", eu lhe disse para ter cuidado e você me desobedeceu! 

De agora em diante você irá morar, para sempre, no fundo mar e passará a ser uma 
"estrela do mar" e nunca mais retornará ao céu.


_ Quanto a vocês habitantes do fundo do mar, falou Papai do Céu, ensinem para ela tudo que já sabem sobre a sua nova morada e hábitos de vida.

Tempos depois, outras estrelinhas com saudade da "faisquinha", mergulharam no mar
e tiveram a mesma sorte: foram transformadas em "estrelinhas do mar".


Foi assim que surgiram as estrelinhas do mar!

soninha

beijinhos iluminados

25 de jan. de 2012

A Florzinha Magali


Era uma vez uma linda florzinha que se chamava Magali. Ela era toda delicada e amarelinha e ficava muito feliz quando alguém cheirava o seu perfume.

Todas as manhãs logo que o sol nascia ela acordava, espreguiçava suas pétalas e exalava um delicioso perfume. Todos que passavam perto da Magali e sentiam seu cheiro ficavam felizes e percebiam como a natureza é um presente maravilhoso de Deus.

Até mesmo os beija-flores e as abelhinhas ficavam encantadas com a beleza de Magali e vinham visitá-la para se alimentarem com o seu pólen e a cobriam de beijos em agradecimento pelo alimento.

Um belo dia Magali, que era muito bondosa, observou que perto da árvore onde morava havia uma família de esquilos com lindos filhotinhos famintos que precisavam de comida para crescerem fortes.

Magali escutou a mamãe esquilo dizendo que estava difícil encontrar frutas para alimentar os filhotes porque haviam poucas árvores frutíferas plantadas naquela região. 


Infelizmente os homens arrancavam as árvores para utilizar a madeira e deixavam muitos animais desprotegidos, sem casa e sem alimento.

Então Magali lembrou que Jesus nos ensinou a ajudar quem precisa e teve uma idéia: reuniu todas as flores que moravam naquela mesma árvore e decidiram que estava na hora de se transformarem em frutos deliciosos. 


Na manhã seguinte todas as flores haviam se tornado frutinhas verdes que cresceram e ficaram bem maduras para servirem de alimento para aqueles esquilinhos que poderiam crescer saudáveis.

Em agradecimento a Deus pelo alimento, os esquilinhos guardaram as sementes das frutas que comeram e plantaram para que crescessem mais árvores de flores cheirosas e frutos deliciosos, para que nenhum animal da floresta sentisse fome novamente.

Carina Comerlato


beijinhos afetuosos...


leia também: 
O PINTINHO

Broa de fubá


Ingredientes:

- 1 xícara de fubá mimoso
- 3/4 de xícara de polvilho doce
- 1 xícara e 3/4 de água
- 1/2 xícara de açúcar
- 1/4 de xícara de óleo
- 1 colher de chá de sal
- 1/2 colher de chá de semente de erva-doce
- 2 ovos
- 1 colher de chá de fermento

Modo de preparo:

- Unte uma assadeira com manteiga e reserve.

- Unte uma xícara com manteiga e polvilhe fubá dentro dela.

- Misture o polvilho com o fubá em uma tigela e reserve.

- Junte em uma panela a água, o óleo, o açúcar, o sal e a erva-doce. Deixe ferver e misture tudo.

- Acrescente a mistura de fubá e polvilho e mexa vigorosamente até virar uma bola que solte do fundo da panela.

- Vire a massa na tigela da batedeira e espere 10 minutos para que ela esfrie um pouco, depois bata a massa acrescentando os ovos, um a um, e o fermento.


- Pegue porções de massa com o auxílio de duas colheres de sopa e coloque dentro da xícara, faça movimentos circulares para que a massa vá tomando forma de broa.

- Retire a broa da xícara. Disponha as broas na assadeira e leve ao forno médio até que estejam douradas.

receita:

beijinhos...

22 de jan. de 2012

Gato Preto


GATO PRETO

Tita e Cacá passeavam na feira, no setor de pequenos animais. Tita estava eufórica: tinha permissão da mãe para escolher um gatinho de presente.

Tita queria um filhote, há muito tempo. 

As opções eram muitas: gatos malhados, brancos, pretos, cinzas. 


As duas meninas pararam em frente a uma das bancas e um lindo gato preto veio ao encontro delas. 

Começou a se esfregar em Cacá através da grade e quando foi para o lado de Tita, a menina deu um pulo:

- Gato preto, não! Dá azar!

Cacá se espantou com a amiga e indagou:

- Você acha mesmo que a cor do gato pode influenciar nos acontecimentos de sua vida?

Tita ficou muda. 

Cacá continuou:

- Pensa um pouco! Vai dizer que, quando você chega em um lugar, pisa com o pé direito primeiro? 

E quem não tem o pé direito, só o esquerdo, está destinado a ter azar a vida toda?

Enquanto Tita continuava calada, elas continuaram a caminhar, e a olhar os animais. 




Gostaram muito dos peixes coloridos que nadavam em um lindo aquário. 

- Peixe e gato não, né Tita? Vai que o seu gato come o seu peixe no jantar.

- Isola! Disse Tita, batendo em uma cadeira de madeira que estava próxima. 

Cacá riu, pensando que bater na madeira não altera o destino, mas nada disse.

- Tá bom! Sou supersticiosa e daí? O problema é meu!

- Com certeza é um problema seu! - disse sério Cacá. 

Meu é que não é! 

Eu uso a cabeça, e analiso as coisas, antes de acreditar nelas. 

Sei que a cor da roupa não traz sorte, azar, dinheiro ou amor. Também não leio horóscopo!

Tita lia o horóscopo todos os dias, antes de sair de casa.

- Imagina se todas as pessoas nascidas em tal época ou mês do ano vão ter o mesmo destino! 

Pensa um pouco, Tita!

A menina estava um pouco vermelha agora, e Cacá não sabia se era de raiva ou de vergonha por acreditar em crendices sem pensar a respeito.

- Se todos pensarem como você, nenhum gatinho preto vai ganhar um novo lar... 

As nossas escolhas é que determinam o nosso destino. 

Optar pela honestidade, alegria, ética, caridade é que traz bons acontecimentos em nossa vida.

- Mas pensar no mal atrai o mal - retrucou Tita.

- E pensar e fazer o bem atrai o bem. É a Lei de Causa e Efeito, que a Doutrina Espírita explica. 

Essa lei faz parte do amor, da sabedoria e da justiça de Deus. 

Amuletos ou superstições não atraem ou repelem coisa alguma. 

O que faz isso é o pensamento, pois se eu achar que o meu dia vai ser ruim porque eu vi um gato preto, posso me convencer disso e tornar o meu dia péssimo. 

Mas será por escolha minha, o gato ou a cor dele nada tem a ver com isso.

- Pensando assim, acho que você tem razão... pensou alto Tita.

- É claro que tenho. Já é hora de deixar essas bobagens de lado e assumir a responsabilidade pelas escolhas que fizemos. A felicidade é uma escolha nossa, e depende das nossas atitudes.

Apesar da conversa, ainda levaria algum tempo para que Tita mudasse a sua forma de pensar, mas escolher um gatinho preto como presente foi um grande passo para deixar de lado as superstições e começar a refletir em que acreditar como verdades. 



O lindo gatinho preto, de nome Calvin, correspondeu ao afeto recebido, tornando-se um grande amigo e companheiro de muitas alegrias e brincadeiras.

Claudia Schmidt

beijinhos de alegria...

18 de jan. de 2012

Alfajor recheado

Alfajor recheado: consegue resistir?
Foto: Ormuzd Alves


Ingredientes:

. 220 g de farinha de trigo
. 1/2 colher (chá) de fermento em pó
. 100 g de margarina
. 135 g de açúcar
. 1 ovo
. 4 gotas de essência de amêndoa 

Recheio de doce de leite

. 300 g de doce de leite

Cobertura de chocolate ao leite

. 100 g de chocolate ao leite hidrogenado

Modo de preparo:

- Em uma tigela grande, peneire a farinha de trigo, faça um buraco ao meio, coloque o fermento, a margarina, o açúcar e a essência de amêndoa. 

- Misture bem, junte o ovo e misture sem trabalhar muito a massa. 

- Leve à geladeira por 1 hora. 

- Com o rolo, abra a massa na espessura de 0,5 cm. 

- Corte os alfajores, coloque-os em uma assadeira sem untar e leve para assar por aproximadamente 20 minutos. 

- Espere amornar, retire da assadeira. 

- Deixe esfriar completamente e una-os de dois em dois com o recheio do doce de leite. 

- Para a cobertura de chocolate ao leite, em banho-maria, derreta o chocolate ao leite hidrogenado. 

- Banhe os alfajores.

Dica: Para fazer alfajores de chocolate, diminua 30 g de farinha dos ingredientes da massa e acrescente 20 g de chocolate em pó.

bom apetite!

beijinhos adocicados...

Kika - De onde vem o fósforo?


beijinhos de alegria...

O GIRASSOL


O GIRASSOL

Narciso, um garoto muito mimado, vivia sempre criando problemas com os colegas.

Ele não aceitava ser contrariado. Sua vontade tinha sempre que prevalecer. E, quando isso não acontecia, fechava-se, irritado, e não conversava com ninguém.

Aproximava-se a primavera, estação das flores. Num lindo dia de sol, a professora levou os seus alunos até um jardim, no fundo da escola. 

— Como vocês sabem, o inverno está terminando e logo a primavera vai chegar. Por isso, hoje vamos ter uma aula prática de jardinagem. 

Já aprenderam em classe o que as plantas precisam para germinar, se desenvolver e dar flores ou frutos. Então, vocês vão agora plantar as sementes ou mudas que trouxeram de casa. 

Os alunos, animados, foram retirando das sacolas o que haviam trazido para plantar.

Cada um deles escolheu uma espécie diferente de flor. 

Um aluno dizia, orgulhoso:

— Professora, trouxe algumas mudas de onze-horas. Mamãe disse que elas se alastram com facilidade e dão lindas flores. 

— Muito bem, Zezinho. 

— Eu trouxe uma muda de hortênsia, professora — disse Ricardo. 

— E eu, uma muda de manacá para enfeitar e perfumar nosso jardim! — afirmou Bentinho.

E assim, cada um deles mostrava o que trouxera de casa: roseiras, crisântemos, petúnias, violetas, margaridas e muito mais.

Narciso, que lembrou na última hora a necessidade de levar uma planta para a escola, ao sair de casa arrancou a primeira que encontrou. 

Ao observar o que os colegas trouxeram, sentiu-se diminuído ao ver que havia plantas muito mais bonitas que a sua. 

Vendo que só ele se mantinha calado, a professora perguntou:

— Narciso, o que você trouxe?

Envergonhado, ele respondeu, mostrando a planta, cujas folhas caídas pareciam murchas:

— Não sei nome dessa planta, professora.

— Alguém sabe? — ela indagou para os demais.

Rafael, um garoto muito esperto e inteligente, do qual Narciso não gostava, respondeu:

— Eu sei, professora! É uma mimosa ou sensitiva. Ela se encolhe toda ao ser tocada, por isso está assim. 

Um dos meninos comentou em tom de brincadeira:

— O Narciso tem nome de flor, mas se assemelha mais à sensitiva: ninguém pode se aproximar dele!

Os demais caíram na risada. Sentindo-se humilhado perante o conhecimento do outro e a brincadeira do colega, Narciso revidou, irritado:

— E você, Rafael, trouxe essa enorme flor amarela para aparecer, não é?

Rafael, que realmente trouxera uma muda já com uma linda flor, estranhou a reação do colega. Olhou para ele, pensou um pouco e respondeu tranquilo:

— Está enganado, Narciso. Escolhi o girassol porque é uma planta que acho linda e admiro muito. 

Não sei se você reparou, mas ele sempre, onde estiver, procura o sol. 

Tem gente que busca a escuridão, mas eu, como o girassol, desejo buscar a luz. 

Narciso baixou a cabeça. Talvez a resposta estivesse nessa frase, pensou. 

Rafael sempre estava cercado de amigos, e ele sempre sozinho. Ninguém gostava dele. Sentiu que precisava mudar seu comportamento se quisesse fazer amigos. 

Aquela manhã os alunos ficaram no jardim entretidos com as plantas. Ao bater o sinal, cada um tomou seu rumo. 

No trajeto para casa, Narciso notou Rafael que, um pouco atrás, ia para o mesmo lado. Parou e esperou. Rafael se aproximou dele e passou a acompanhá-lo.

— Narciso, eu sei que você não gosta de mim, mas quero ser seu amigo. Se eu fiz algo que o desgostou, peço-lhe desculpas. Nunca tive a intenção de magoá-lo.

O outro, olhando para o colega, notou tanta sinceridade em sua atitude, que se desarmou:

— Não, Rafael, você nunca me fez nada. A culpa é minha. Eu é que sou um chato. 

Pela primeira vez, sentiu necessidade de ser verdadeiro, humildemente reconhecendo seus erros. 

Trocaram um sorriso e, a partir dali, passaram a conversar, falando sobre a escola, futebol e do que cada um mais gostava. 

Naquele pequeno trajeto, aprenderam a se conhecer melhor e Narciso passou a estimar Rafael. Pareciam velhos amigos. 

Ao chegar em casa, convidou-o para entrar e conhecer sua mãe, e o outro aceitou, satisfeito.

Chegando à cozinha, Narciso apresentou o colega:

— Mamãe, este é meu amigo Rafael. Como ele, eu também quero ser como um girassol!


Tia Célia


Célia Xavier Camargo

beijinhos amarelinhos...

17 de jan. de 2012

17 de janeiro de 1929 nasce POPEYE!



Popeye é um personagem clássico dos quadrinhos, criado por E. C. SegaR em 1929, e adaptado para desenhos animados em 1933 pelos irmãos Dave e Max Fleischer.




É um marinheiro carismático que está sempre tentando proteger sua namorada, Olívia Palito (em inglês Olive Oyl, e pronuncia-se: "Ólev Oiu"), das garras de seu eterno inimigo, Brutus (em inglês Bluto).

Quando come espinafre, Popeye fica muito mais forte e confiante, podendo vencer qualquer desafio.




O significado do seu nome (pop eye) é "olho estourado", ou também "olho arrebentado" "saltado" ou "arrancado", ele é chamado assim pelo fato de ser um marinheiro caolho. "Pop eye" quer dizer: "pop" = estouro ou saltar / arrancar, "eye" = olho, parecido um pouco com a palavra pipoca que é "popcorn" em inglês: "pop" = estouro, "corn" = milho, "milho estourado".




Um fato curioso é que nas animações do início dos anos 30 Popeye era mesmo caolho, e não possuia o seu olho direito, mas em meados dos anos 40 essa característica foi tirada da personagem e ele passou apenas a ficar com um dos olhos fechados, sempre trocando de um para o outro, e as vezes mantendo os dois olhos abertos.



Popeye surgiu em 1929 nas tiras de quadrinhos "Thimble Theatre" ("Teatro em Miniatura") de Elzie Crisler Segar no "New York Journal".




No Brasil, os quadrinhos do Popeye também se tornaram muito famosos, foram publicados pela primeira vez em 1936. 

Nessa época Popeye e Olívia tiveram os seus nomes traduzidos nas primeiras publicações, 




Popeye se chamava "Brocoió", Olívia "Serafina".




Porém os nomes não fizeram sucesso, e acabaram mudando para os que são conhecidos até hoje em dia. 




Em alguns antigos gibis do Popeye outros personagens também tiveram outras traduções para os seus nomes, o bebê Gugu já foi chamado de "Zezé" (não só nos quadrinhos, mas também na dublagem paulista de Popeye o Filme), e o Dudu chegou a ser chamado de "Pimpão".


Leia tudinho 

beijinhos afetuosos...

Ganhei um mimo!


Da amiga  Anne Lieri!

Repasso para todos os visitantes!!

beijinhos de paz!

16 de jan. de 2012

Raios de sol


RAIOS DE SOL



Inda hoje, bem cedinho
Um sol bem aquecido
Entrou no meu quartinho
Tornando-o tão colorido...
Tão quentinho e tão gostoso
Tão bonito e primoroso
_ Raios do sol, querido!


Veio um raio amarelinho
Tocou a minha cabeça
Me fez um doce carinho
E disse: _Não me esqueça!
Eu venho do astro rei
Sempre te aquecerei
_E que Deus nos favoreça!


Outro raio azulzinho
Tímido e sorridente
Chegou bem devagarinho
Ele veio tão contente...
Aos demais, abraçadinho
Me entregou o seu beijinho
_ Um beijinho muito ardente!


Os raios se espalharam
Pela varanda e quintal
Deixando, onde passaram
O bem que afastou o mal
No ar, um doce  encanto
Afastou da vida o pranto
_ E o mundo ficou mais legal!


soninha


beijinhos coloridos

15 de jan. de 2012

A Gazela e o Caracol


A GAZELA E O CARACOL


Uma gazela encontrou um caracol e disse-lhe:

__ Tu, caracol, és incapaz de correr, só te arrastas pelo chão.

O caracol respondeu:

__ Vem cá no Domingo e verás!

O caracol arranjou cem papéis e em cada folha escreveu:

 «Quando vier a gazela e disser "caracol", tu respondes com estas palavras: 

"Eu sou o caracol"». Dividiu os papéis pelos seus amigos caracóis dizendo-lhes:

__ Leiam estes papéis para que saibam o que fazer quando a gazela vier.

No Domingo a gazela chegou à povoação e encontrou o caracol. Entretanto, este pedira aos seus amigos que se escondessem em todos os caminhos por onde ela passasse, e eles assim fizeram.

Quando a gazela chegou, disse:

__ Vamos correr, tu e eu, e tu vais ficar para trás!

O caracol meteu-se num arbusto, deixando a gazela correr.

Enquanto esta corria ia chamando:

__ Caracol!

E havia sempre um caracol que respondia:

__ Eu sou o caracol.

Mas nunca era o mesmo por causa das folhas de papel que foram distribuídas.

A gazela, por fim, acabou por se deitar, esgotada, morrendo com falta de ar. 

O caracol venceu, devido à esperteza de ter escrito cem papéis.

Comentário do narrador :
 "Como tu sabes escrever e nós não, 
nós cansamo-nos mas tu não. Nós nada sabemos!".

Uma lenda de Moçambique

beijinhos iluminados...

oiiiiÊÊÊÊÊÊ


que tal se distrair um pouquinho?

beijinhos de alegria...

13 de jan. de 2012

Kika- De onde vem o pão?


quem não gosta de um pãozinho?

beijinhos de luz...

11 de jan. de 2012

O CAVALINHO INSATISFEITO


Apesar de morar numa linda cocheira cheia de conforto, o cavalinho estava sempre insatisfeito.

Tinha um grande campo verde para cavalgar e brincar com seus amigos, onde não lhe faltava erva tenra e macia para sua alimentação e água pura e límpida para beber num regato próximo.

E quando a noite chegava, recolhia-se à cocheira, onde um monte de capim novo e seco lhe servia de leito, enquanto pela janela aberta podia ver as estrelas brilhando no céu, lá longe.

João, um servidor amigo, banhava-o regularmente, escovando seu pelo com cuidado e deixando-o brilhante e sedoso.

Ainda assim, não estava contente e passava o tempo a reclamar da vida.

Reclamava de ter que levantar cedo, da grama que não estava bem verde e macia, da água que alguém turvara, do colchão de capim duro.

Quando o empregado vinha banhá-lo, reclamava que a água estava muito fria, e a escova, muito dura, o machucava.

Certo dia, quando João chegou sorridente para tratá-lo, encontrou-o ainda com humor pior do que nos outros dias. Sem querer, o empregado descuidou-se e o balde com água caiu sobre a pata do cavalo.

Imediatamente, o animal reagiu, irritado, dando um coice no coitado do servidor, dizendo com maus modos:

— Desastrado!

Caindo de mau-jeito, o rapaz não conseguiu se levantar, gritando por socorro.

Quando vieram acudi-lo, vendo-o no chão, indagaram:

— O que houve, João?

Gostando realmente do cavalinho e não desejando que fosse punido, respondeu:

— Não foi nada. Caí e machuquei a perna.

Levado a um hospital, constataram que João fraturara um osso de uma perna e seria preciso engessá-la. Durante um mês teria que fazer repouso e não poderia trabalhar.

No dia seguinte, outro empregado foi encarregado de cuidar dos animais, substituindo João em suas funções.

Sendo muito preguiçoso, o novo empregado não se preocupava com nada. Esquecia de soltar os animais para passear no campo, não trocava a água dos bebedouros, não tirava o capim velho substituindo por novo e não gostava de dar banho, deixando-os sujos e mal-cheirosos.

Como o cavalinho reclamasse do tratamento que lhes estava sendo dispensado, pois vivia cheio de moscas, ainda recebeu algumas chibatadas no lombo, que o deixaram ferido. 

Assustado, visto que nunca tinha apanhado, o cavalinho ficou com medo e nunca mais reclamou de nada.

Lembrava-se, porém, com profunda saudade do servidor amigo que os tratava sempre com bondade e nunca lhes deixara faltar nada. À noite, sozinho, olhando as estrelas, ele chorava de tristeza em seu leito sujo e mal-cheiroso.

Quando João retornou, após os trinta dias, foi com um relincho feliz que o recebeu. O cavalinho encostou a cabeça em seu peito, satisfeito pela volta do amigo.

O empregado estranhou a atitude carinhosa do animal, antes tão mal-humorado, e se condoeu do seu aspecto, pois perdera o ar altivo, mantendo a cabeça baixa; estava todo sujo e seu pêlo ferido sangrava, mordido pelos insetos que assentavam em seu corpo, atraídos pela sujeira. 

Cheio de compaixão, abraçou o cavalinho que suspirou feliz. Em seguida lavou-o, cuidou das feridas e escovou o pêlo que readquiriu, em parte, o aspecto brilhante e sedoso. Quando acabou, olhou o animal, exclamando:

— Pronto. Agora você já está com melhor aspecto! 

O cavalinho, que tivera muito tempo para pensar durante aqueles trinta dias, falou-lhe comovido, demonstrando humildade:

— Agradeço seu cuidado e atenção. Foi preciso que eu sofresse para saber valorizar sua amizade. Agora compreendo como fui rude e malcriado com você, e como foi bom para mim. Perdoe-me o coice que lhe dei. Isso nunca mais acontecerá. 

Fez uma pausa e, fitando o amigo com os olhos úmidos de emoção, concluiu:

— Aprendi que é preciso saber agradecer tudo o que temos. Deus me deu uma vida boa onde nada me faltava, no entanto eu vivia insatisfeito com tudo. Foi preciso que as coisas piorassem para que eu pudesse perceber como era feliz. Entendi, também, que é preciso saber respeitar os outros se desejamos ser respeitados. 

Tia Célia


beijinhos...

Não dê armas às crianças!!

Não dê armas às crianças!!