**O Touro Zangado **

Zangado era o seu nome

Vivia a atormentar

Quem lhe chegasse perto

Tentava abocanhar

Bufava e rosnava

Parecendo um furacão

Ninguém chegava perto

Pra não ser sua refeição

Tinha anel nas suas ventas

E chifres bem grandões

Quando ele estava perto

Acelerava os corações

Se alguém lhe aborrecia

Ficava muito alterado

E fumaça até saía

Das ventas... um bocado

Ninguém o dominava

Tampouco lhe prendia

A todos ele chutava

Em grande teimosia

Ele tinha um amigo

Mais sossegadinho

Que não rosnava tanto

E gostava de carinho

Lhe dava bons conselhos

E sempre lhe dizia

Para não ser tão zangado

Que o bom mesmo é alegria

Um dia um toureiro

Foi fazer uma tourada

Estava muito animado

Para encantar a rapaziada

O touro o derrubou

Estirado lá no chão

Tirou o seu chapéu

Com a ponta do "chifrão"

Olhando o toureiro

Com a cara bem zangada

Ele rosnou assim:

-Nunca mais faça tourada!

O toureiro amedrontado

Foi embora correndo

Estava muito agitado

E até se benzendo

E eu, meu amiguinho

Já vou me retirando

Lhe deixo muitas flores

Para ficar lhe encantando

Se gostou desta história

Conte ao seu amiguinho

Para ele se alegrar

Com a sua prova de carinho

Em breve irei voltar

Com mais animação

Para tentar alegrar

O seu lindo coração.

bjs,soninha

** A Vaca Que Queria Voar**

Havia muitos animais
Na fazenda da Nininha
Cavalos, bois, galinhas
E Mimosa,a vaquinha

Vivia ruminando
O capim bem verdinho
Era toda malhadinha
Parecia um brinquedinho


Um dia a vaquinha
Começou a acelerar
E falou para Nininha:
-EU QUERO É VOAR!

Tentou várias vezes
Mas nunca conseguiu
E de ponta cabeça
No chão ela caiu


Estava machucada
E um pouco enjoando
Ficou baratinada
Só rodopiando

Ficou abaladinha
Nininha foi lhe acudir
E lhe falou baixinho:
-Se deita e vai dormir


Depois que despertou
Foi ao pasto bem verdinho
Para um pouco distrair
Com os seus amiguinhos

Então ficou parada
Pra o vaqueiro lhe ordenhar
Pulava e reclamava
Com o rabinho a balançar


Sua amiga a Nininha
Resolveu lhe ajudar
A realizar o seu sonho
Lá no alto ir voar...

Amarrou-lhe três bexigas
Deixando ela subir
As bolinhas estouraram
E o jeito foi cair...


Nunca mais Mimosa
Inventou de ir voar
Ficou com muito medo
De no chão se espatifar

Voltou para sua casa
E ficou bem quietinha
Junto com a família
E as suas bezerrinhas.


E assim meus amiguinhos
Vou me ausentar
Prometo voltar breve
E outra lhe contar!!


Lhes deixo um beijinho
Com toda emoção
E fico com a chave
Do seu coração!


bjs,soninha

** A Bruxa e a Fantasia **

No reino da fantasia
Havia uma bruxinha
Vivia noite e dia
Com a sua vassourinha



Com ela passeava
Em muitos voluteios
E a todos mostrava
Que gostava de passeios

Guardava na malinha
Uma bola de cristal
Pois era adivinha
Mas não fazia o mal


Colocava o caldeirão
Sobre o fogo bem quente
Para fazer a poção
E dar para muita gente

É para andar ligeiro...
Assim ela dizia
E ganhar muito dinheiro...
Quem é que não queria?

Mexia com a colher
E também com a vassoura
Gritava: bem me quer!...
Quero ver se ela doura!

Tanta coisa na poção...
Que até se perdia
Muitas vezes, com razão
Não tinha serventia


Um dia ela saiu
Voando a passear
Numa cruz ela caiu
Para nunca mais voltar


A sua amiguinha
Foi então lhe procurar
Perdeu-se no castelo
Ficando a vagar

Dizem que elas foram
Na lua aterrisar
Você olha para cima
E vai lhes enxergar!

Dê tchauzinho para elas
E agradeça a fantasia
Pois a vida de criança
É a mais pura das magias!


bjs,soninha

** A Mosca Azul **

Era uma mosquinha
Bem compenetrada
Voava animadinha
Com a cabeça empinada


Vivia a se gabar
Por causa das asinhas
Que azuis a voar...
Dava ares de rainha


Um dia uma amiguinha
Pensou numa lição
Perguntou para as vizinhas
Qual vai ser a armação?


Pode deixar amiga
Respondeu Mariazinha
Eu não sou de briga
Mas ensino à danadinha


Ela não é a melhor
Nem mais linda que ninguém
Também não é a pior
E se gabar...não faz bem!

Fez uma fileirinha
Com as suas amiguinhas
Pra prender a danadinha
E lhe dar umas palmadinhas

Então o seu irmão
Pegou uma pazinha
E sem compaixão
Deu-lhe palmadinhas


Depois das palmadinhas
Ela não mais se gabou
Batendo as asinhas
Foi embora e não voltou

Ficou uma lição
Para os pequeninhos
Que todos são irmãos
E todos bonitinhos


Não importa se azuis
Pretos,brancos,amarelos...
Só ficam muito feios
Se estão muito magrelos

Por isto amiguinhos
Vamos nos alimentar
E ficarmos bonitinhos
Pra não termos que chorar

Amando os amiguinhos
Do jeito que eles são
E dar-lhes o carinho
Muito amor e afeição!

bjs,soninha

** Mimi...o Gatinho Feliz **

No Reino da Fantasia

Moravam os bichinhos

De todos,o mais bonito

Mimi...o bom gatinho

O seu pelinho sedoso

E macio,muito brilhava

Quem tocava nele

Logo..logo se encantava

O seu irmãozinho

Também muito bonito

Logo se assustava

Ao escutar latido

Ele se escondia

E ficava bem quietinho

Esperando a chegada 

Do seu papaizinho

Gostava de um leitinho

E bebia sem parar

Com canudo na garrafa

Até ele acabar

Deitava na rede

Da sua mamãezinha

E bem rapidinho

Curtia uma sonequinha

Num domingo o Mimi

Saiu pra passear

Encontrou uma gatinha

E foram conversar

Ficaram tão felizes

E muito passearam

E bem a tardinha

Pra casa eles voltaram

Assim seguia a vida

E os anos se passaram

Mimi e a gatinha

Logo se casaram

Tiveram filhotinhos

Que eles muito amaram

Pra sempre se amando

Juntinhos eles ficaram!

Assim que deve ser

Todo casamento

Com muito bem querer

Pois não é ato de momento

O marido e a esposa

Devem muito se amar

Para o seu filhinho

O exemplo copiar!

beijinhos de luz...

soninha

** Lucinha e o Anjo da Guarda**

Lucinha é uma menina

Muito estudiosa

Também muito traquina

E bastante carinhosa

Um dia ela dormiu

E pôs-se a sonhar

Que um leão surgiu

E levou-a a passear

Lucinha estremeceu

Aflita a chorar

A mãezinha apareceu

Pra lhe ensinar a orar

Pediu pra ela orar

Ao seu bondoso anjinho

Que está a lhe vigiar

Com amor e muito carinho

Lucinha ajoelhou

E orou ao seu anjinho

E ele lhe mostrou

Ligeiro o caminho

Para espantar o medo

O melhor é escutar

O mais lindo segredo

Que a mamãe vai ensinar

Depois deste dia

Lucinha não esqueceu

Que sua mãe Maria

É o amor que Deus lhe deu

E toda noite então

Antes de ir dormir

Bem perto ao coração

Sua mãe a lhe sorrir

Lhe dava um beijinho

Faziam a oração

Depois doce carinho

E dormiam de montão

O medo foi embora

Pra nunca mais voltar

E a Lucinha agora

Não se esquece de orar

E você pequeninho

Já fez sua oração

Pedindo ao seu anjinho

a sua proteção?

Se você se esqueceu

Levante e vá orar

Pois ele prometeu

Prá sempre lhe cuidar!

bjs,soninha

Quem inventou o cotonete?

Foi Leo Gersternzang, polonês naturalizado americano. Depois de lutar pelo exército americano na Primeira Guerra Mundial, ele trabalhou para a Cruz Vermelha na Europa. Em 1922, ao retornar para os Estados Unidos, fundou uma empresa especializada na venda de artigos para bebês. Reza a lenda que, um ano depois, ao observar a esposa limpando o ouvido de sua filha com um chumaço de algodão preso a um palito de dentes, Gersternzang teve a idéia de transformar aquela improvisação em um produto comercial. 

As hastes de plástico, mais flexíveis e seguras, só foram introduzidas a partir de 1963 - inicialmente, eram de madeira. Sua utilização para limpeza do ouvido, porém, é considerada perigosa pelos médicos. "Além de empurrar a cera para uma região mais profunda, provocando dor e perda auditiva, há o risco de ferimentos, infecções e até mesmo perfuração de tímpano.

A cera tem uma função protetora e não deve ser removida, a menos que o excesso cause perda de audição", diz a otorrinolaringologista Shirley Pignatari, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). 

Por fim, é bom lembrar que o nome "cotonete", apesar de há muito incorporado aos dicionários, é uma marca registrada no Brasil em 1956 pela Johnson & Johnson. O mesmo aconteceu com o produto na língua inglesa: a marca Q-Tips acabou virando nome das hastes com pontas de algodão em geral.

25 de junho: Dia do Cotonete

** O Peixinho Brincalhão**

Havia no fundo do mar

Um peixinho brincalhão

Com a família a morar

E mais quatro irmãos

Possuíam uma casinha

Toda feita de cristal

Trancavam a portinha

Pra não lhes fazerem mal

Alí nada lhes faltava

Com um papai tão cuidadoso

E a mamãe muito cantava

Tinha o coração bondoso

Saíam para passear

Com os pais sempre olhando

Que na porta a vigiar

Viam os golfinhos brincando

E punham a se encantar

Com as suas brincadeiras

Que tentavam imitar

Fazendo mil asneiras..rs

Um dia o brincalhão

Resolveu vencer o mundo

Tornando-se um fujão

Se escondeu bem no fundo

De repente ele viu

Um metalzinho brilhando

Mas sequer pressentiu

Um pescador,ali pescando

Correu e deu um beijinho

Sentiu algo lhe fisgando

Nadou bem de mansinho

E nadando...foi gritando

O mergulhador então

Que ali ía passando

Chegou feito um avião

E o peixinho foi salvando

Vocês já imaginaram

O que iria acontecer

Se o pescador o pegasse?!

Por certo ia comer

Assado no espeto

E bem temperadinho

E os seus pais queridos

Perderiam o filhinho

Portanto amiguinhos

Gostoso é o nosso lar

A família e o seu carinho

Nos ensinando a amar

Não saiam sozinhos

E obedeçam aos papais

Senão...coitadinhos...

Poderão chorar demais!

Mas se forem obedientes

Coisa ruim não chegará

E somente alegrias

A vida lhes dará!!

bjs,soninha!

Dançando Quadrilha...é São João!!

beijinhos...

Arraiá da Xuxa!!

beijinhos...

É São João!!

bjs

A PEDRA NO CAMINHO

Era um vez um rei, um castelo, uma coroa e um bobo da corte. Ou, como ele preferia ser chamado, um conselheiro real.

O rei era muito sábio e não poupava esforços para ensinar bons hábitos ao seu povo.

Freqüentemente, ele fazia algumas coisas que eram consideradas estranhas e inúteis, mas, na verdade, tudo o que ele fazia era para ensinar o povo a ser trabalhador e cauteloso.

Dizia o rei: 

- “Nada de bom pode vir a uma nação, cujo povo reclama e espera que outros resolvam seus problemas.”

Uma noite, quando todos dormiam, o rei, auxiliado pelo seu conselheiro real, colocou, no meio da estrada, uma enorme pedra.

Depois, foram se esconder atrás de uma cerca e esperaram para ver o que acontecia.

O conselheiro real estava preocupado, pois afinal achava que alguém poderia tropeçar na enorme pedra e se machucar.

Ficaram esperando. Logo mais, veio um fazendeiro com uma carroça, carregada de sementes, que levava para moagem na usina.

Contrariado, reclamando da inutilidade dos outros, sem ao menos tocar na pedra, desviou a sua carroça e seguiu em frente.

Um pouco depois, veio um jovem soldado pela estrada. Pensava na maravilhosa coragem que demonstraria na guerra. Ele não viu a pedra e se estatelou no chão poeirento.

Ficou muito zangado. A roupa ficou imunda. Reclamou da pedra, de quem a deixou no meio da estrada, e se afastou.

Em nenhum momento ele pensou que a poderia retirar do meio do caminho.

Assim passou o dia. Todos que ali passavam, reclamavam e resmungavam por causa da pedra, colocada no caminho.

Finalmente, a filha do moleiro por lá passou. Estava cansada, por ter trabalhado o dia todo no moinho.

Ao ver a pedra, pensou que logo iria escurecer e alguém poderia se machucar, tropeçando nela. Empurrou e empurrou, até que conseguiu tirá-la do lugar.

Para sua surpresa, embaixo da pedra, encontrou uma caixa. Era pesada. Na tampa havia os seguintes dizeres:

- “Esta caixa pertence a quem retirar a pedra.”

Ela abriu a caixa e descobriu que estava cheia de ouro. Correu para casa, feliz.

Foi então que o conselheiro entendeu porque o rei lhe havia pedido para colocar aquela caixa pesada, embaixo da também pesada pedra.

O rei, montando em seu cavalo, na companhia do seu conselheiro, voltou para o castelo, dizendo:

“Muitas vezes encontramos pedras no caminho, podemos sentar e reclamar, mas se retirarmos as pedras e olharmos bem de pertinho, poderemos encontrar ali um grande tesouro.”

(Adaptado de texto de autoria desconhecida)

Redação || jornal@feparana.com.br

bjs,soninha