...uma garotinha,a Aninha, muito sapeca que adorava ler lindas histórias.Costumava deitar-se no jardim da sua casa e alí passava horas e horas mergulhada na leitura.Ela dizia que realizava uma grande viagem quando lia um bom livro.
Um dia, ao entardecer, ela estava lendo quando escutou uma vozinha chamando-a baixinho:
- Aninha,ô Aninha,vem brincar comigo,vem!
Aninha assustada,levantou-se a fim de procurar quem a estava chamando.Quando ía fechando o livro a mesma vozinha falou:
- Não fecha o livro não senão você me prende aqui dentro.
A menina mais assustada ainda olhou para o livro com os olhos arregalados e viu uma fadinha vestida com um lindo vestido azul,era uma personagem da historinha que ela estava lendo,e estava chamando-a para ela entrar no livro e ir brincar.
Aninha perguntou:
- Como posso entrar aí?
Ao que a fadinha respondeu:
- Me dé a sua mão que eu lhe trago para cá.
Aninha estendeu a sua mão que a fadinha segurou e a levou para o mundo encantado das fadas e gnomos.A menina passou o restante da tarde dentro da historinha visitando todo o Reino Encantado das fadinhas azuis,viu a fonte onde ela morava com as outras fadas, conheceu os gnomos, a bruxinha alegre que não fazia mal a ninguém e era muito feliz ,o sapo encantado,a igrejinha onde havia dois sinos que tocavam ao mesmo tempo,o lago de água lilás,a rainha que distribuía doces todos os dias,o sol azul e a lua verdinha e tantas coisas lindas que aqui não dá para citar todas.
Já escurecia quando Aninha retornou ao seu mundo encontrando a sua mãe aflita que correu a abraçá-la perguntando:
- Onde você estva filha?! Eu fiquei tão preocupada em não lhe encontrar lá fora.
- Ah! mamãe,você nem imagina!
- Imagina o que menina,diz logo!
- Eu fui conhecer o Reino Encantado onde vivem as fadinhas azuis.
- Onde fica este tal Reino Encantado menina?!
- No livro mamãe,no livro! falou Aninha dando um longo suspiro.
- Lá vem você,de novo,com as suas histórias...falou a mãe e foi saindo.
Aninha pensativa resmungou:
- Não sei porquê a mamãe me pergunta se ela nunca acredita em mim! e, suspirando foi caminhando para dentro de casa,cantarolando enquanto abraçava com carinho o seu livro.
É sempre assim,os adultos nunca acreditam nas crianças...rs.rs!
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