No reino dos animais viviam todos em harmonia, ajudavam-se entre si, cuidavam uns dos outros e nenhum deles se aborrecia. Apenas a lagartixa vivi se comportava de maneira diferente.
Era invejosa, má, vaidosa, não gostava de cooperar nas tarefas do Reino e vivia a colocar apelidos nos outros animais.
Certa vez ela implicou com o sapo de tal maneira que a Rainha Mãe dos animais, dona leoa, teve que chamá-la a atenção e deu-lhe uma bela de uma reprimenda. Mas a vivi não se incomodou nem um pouquinho e continuou a perturbar o sapo onde quer que ele estivesse.
Certo dia o cururu se aquecia ao sol, sobre uma pedra dentro da lagoa, aparece-lhe a lagartixa que começa:
_ Ei seu feioso! que é que você está fazendo aí? pensa que vai ficar moreninho é? Você não tem jeito não, será sempre um feioso.
O sapo ouvindo as ofensas fez cara feia, resmungou baixinho e se controlou para não pular sobre a vivi e esmagá-la.
A lagartixa pensando que ele não estava escutando elevou o tom de voz e criou novas ofensas:
_ Responda seu cascudão horroroso! não é macho não!? O sapo irritado lhe disse:
- Um dia eu lhe mostro se sou ou não sou macho, sua lambisgoia chata.
_ Lambisgoia é dona sapa, a sua esposa! retrucou a lagartixa, acrescentando: - vocês vivem nesta lagoa horrorosa, não assistem TV, não conhecem ar condicionado, não sabem o que é um delicioso sofá nem uma casa limpinha. Eu sim, sei o que é isto tudo pois vivo dentro de uma mansão.
- Até o dia que te descobrirem e te enxotarem com a vassoura, respondeu o sapo.
_ Qual nada! eu sei me esconder bem escondidinha, falou a vivi, soltando risadinhas de gozação para o sapo e se retirando da beira da lagoa.
Os dias se passaram e, uma bela tarde enquanto vivi passeava perto da lagoa, escorregou caindo dentro da mesma.A lagartixinha aflita por não saber nadar e com medo de afogar-se começou a gritar por socorro:
_ Socorro! socorro! alguém me acuda por favor! não quero morrer!!
O sapo cururu que cochilava ao sol sobre uma das suas pedras favoritas, escutando os gritos da lagartixa, mais que depressa pulou na água e foi socorrê-la. Aproximou-se dela, orientou para que ela subisse nas suas costas que ele a levaria para a margem da lagoa.
Vendo que não tinha outra alternativa, ou subia no sapo que ela tanto maltratava com as suas palavras ou morreria afogada na lagoa que era a casa dele, a vivi, envergonhada, agarrou-se às suas costas e foi, por ele, levada até a margem.
Ao descer das costas do sapo, ela baixou a cabeça e pediu desculpas, muito envergonhada mesmo!
O cururu apenas lhe disse:
-Eu não lhe falei que um dia eu lhe mostraria se sou ou não sou macho?! E agora, ainda duvida de mim?!
_Não cururu, claro que não! De agora em diante eu quero é a sua amizade, pode ser?
- Claro que pode! eu sou amigo de todos daqui do Reino, só você que não me via com bons olhos.
_ Eu lhe prometo sapinho! eu lhe prometo que, de hoje em diante, não implicarei mais com você.
A partir de então a lagartixa vivi e o sapo cururu se tornaram bons amigos passando horas e horas a brincar e conversar enquanto trabalhavam no Reino.
O exemplo da lagartixa vivi jamais deve ser seguido por nós!
Não precisamos esperar que algo ruim nos aconteça e que alguém nos socorra para sermos amigos.
A amizade deve ser espontânea, sincera e desinteressada e o respeito ao outro é essencial na nossa vida.
soninha
beijinhos de luz!
3 comentários:
Maravilhosa história e a mensagem DEZ!!! beijos,tudo de bom,chica
Uma linda história! A vivi aprendeu a lição! Nunca julgar pela aparência! Devemos, respeitar as diferenças!!!
Beijinhos
Pedro e Amara
OI SONINHA!
UMA GRAÇA A TUA HUSTÓRIA E TAMBÉM UMA LIÇÃO,NUNCA DEVEMOS DESFAZER DO OUTRO, POIS LOGO ALI PODEMOS ESTAR A PRECISAR E SERMOS AJUDADOS JUSTAMENTE POR QUEM TANTO MAGOAMOS.
ABRÇS
zilanicelia.blogspot.com.br/
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