O NÓ DO PAPAI
Todas as manhãs, bem cedinho meus pais se preparam para mais um dia de trabalho. Eu e minha irmã Elaine acordamos um pouco mais tarde, arrumamos nossas camas, colocamos os brinquedos no lugar, organizamos o material escolar, brincamos um pouco, ajudamos a mamãe e depois do almoço vamos à Escola.
Meu pai é o Evilázio, um homem trabalhador e sereno. Nós o amamos e sabemos que ele é um amigão. Não nos vemos durante a semana, pois ele retorna do serviço muito tarde e já nos encontra dormindo. No entanto, Elaine e eu temos certeza de que ele nunca esquece de ir ao nosso quarto dar o beijo de boa noite.
No final do primeiro semestre, a Diretora da Escola onde estudamos organizou uma reunião de pais e professores. Dona Vera pediu aos pais que procurassem achar tempo para ficar perto dos filhos o máximo possível.
Papai pediu licença e falou, com seu jeito humilde:
“Não tenho muito tempo de falar com meus filhos, nem de vê-los, durante a semana. Quando saio para trabalhar, é muito cedo, Elaine e Eros ainda estão dormindo. Quando volto do serviço, é muito tarde, as crianças não estão mais acordadas.
Mas, encontrei um jeito especial de fazer com que meus filhos saibam da minha presença junto deles. Vou ao quarto de dormir, dou-lhes um beijo e os cubro. Antes de sair dou um nó na ponta do lençol.
Isso acontece todas as noites. Quando meus filhos acordam e vêem o nó, sabem, através dele, que eu estive ali.
O nó é o meio de comunicação entre eu e eles.”
Dona Vera ficou emocionada com as palavras de meu pai e feliz quando viu que tiramos boas notas em todas as matérias.
Quando papai chegou em casa, naquele final de dia, entrou em nosso quarto fazendo barulho para nos acordar.
“Boa noite papai, você esteve na reunião da Escola?” - perguntei assustado.
“Sim, meu filho, estive na reunião e soube do empenho escolar de vocês, então, vim abraçá-los. Parabéns, estou feliz por vocês!” Abraçando-nos, completou: “Amo vocês!
Vamos voltar a dormir? Mas, antes de apagar a luz... quero dar-lhes um beijo e fazer um nó na pontinha do lençol.”
Para retribuir, demos um beijo no papai e um nó na ponta de sua camisa. Foi muito divertido!
Adaptação da mensagem “O nó do afeto”, Redação da Equipe Momento Espírita a partir de texto recebido pela Internet, sem menção a autor
bjs,soninha
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