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2 de dez. de 2015

Morcego: Nem é rato nem é pássaro!

 
As garras traseiras permitem aos morcegos 
agarrarem-se aos galhos ou saliências.
O morcego é um animal mamífero da ordem Chiroptera cujos membros superiores (braços e mãos) têm formato de asas membranosas, tornando-os únicos mamíferos naturalmente capazes de voar. No Brasil, o morcego pode ser raramente chamado pelos seus nomes indígenas andirá ou guandira

São pelo menos 1.116 espécies , que possuem uma enorme variedade de formas e tamanhos, podem ter uma envergadura de cinco centímetros a dois metros, uma enorme capacidade de adaptação a quase qualquer ambiente (só não ocorrem nos polos) e uma ampla diversidade de hábitos alimentares.
Os morcegos têm a dieta mais variada entre os mamíferos, pois podem comer frutos, sementes, folhas, néctar, pólen, artrópodes, pequenos vertebrados, peixes e sangue

Cerca de 70% dos morcegos são insetívoros, alimentando-se de insetos, sendo praticamente todo o restante frugívoros, ou seja, alimentam-se de frutas. Somente três espécies se alimentam exclusivamente de sangue: são os chamados morcegos hematófagos ou vampiros, encontrados apenas na América Latina

Dessa maneira, morcegos contribuem substancialmente para a estrutura e dinâmica dos ecossistemas, pois atuam como polinizadores, dispersores de sementes, predadores de insetos (incluindo pragas agrícolas), fornecedores de nutrientes em cavernas e vetores de doenças silvestres, dentre outras funções. Possuem ainda o extraordinário sentido da ecolocalização (biossonar ou orientação por ecos), que utilizam para orientação, busca de alimento e comunicação.

O morcego é hibernante durante o período frio nas cavernas. 
Ele fica num estado de letargia profundo que pode ser pegado sem acordar.
Após o inverno eles abandonam as cavernas.
O termo "morcego" tem origem no nome arcaico para "rato", "mur" (do latim mure) com "cego", significando, portanto, "rato cego".

Um morcego recém-nascido agarra-se à pele da mãe e é transportado, embora logo se torne grande demais para isto. Seria difícil para um adulto carregar mais de uma cria, portanto normalmente nasce apenas uma. Os morcegos frequentemente formam colônias-berçário, com muitas fêmeas dando à luz na mesma área, seja uma caverna, um oco de árvore ou uma cavidade numa construção.
Embora a habilidade de voar seja congênita, imediatamente após o nascimento as asas ainda são pequenas demais para voar.

Os morcegos pequenos são, às vezes, presas de corujas e falcões. De maneira geral, há poucos animais capazes de caçar um morcego.

O gato doméstico é um predador regular em áreas urbanas: pega morcegos que estão entrando ou deixando um abrigo, ou no chão.
Morcego Vampiro
Os morcegos vampiros têm dentes muito pequenos e afiados, então podem morder uma pessoa adormecida sem que sejam sentidos. Além disso, eles são muito pequenos (cerca de 30 g), seu ataque é muito sutil e sua mordida é superficial, por isso é difícil que acordem a presa e podem transmitir a raiva.

Se um morcego for encontrado em uma casa e não se puder excluir a possibilidade de exposição, o morcego deve ser capturado e imediatamente encaminhado para o centro local de controle de zoonose para ser observado. Isto também se aplica se o morcego for encontrado morto. Se for certo que ninguém foi exposto ao morcego, ele deve ser retirado da casa. A melhor forma de fazê-lo é fechar todas as portas e janelas do cômodo exceto uma para o exterior. O morcego logo sairá.
Interior de uma caverna de morcegos.
 Devido ao risco de raiva e também há problemas de saúde relacionados a suas fezes, que podem conter, entre outros, os fungos causadores da histoplasmose, os morcegos devem ser retirados das partes habitadas das casas. Nos locais onde a raiva não é endêmica, como na maior parte da Europa ocidental, pequenos morcegos são considerados inofensivos.

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