Estamos de volta!!

Estamos de volta!!
Viva o Verão...

27 de jan. de 2015

Generosidade


Os gatos da vizinhança
famintos, órfãos, pelados,
achavam pouso e aconchego
junto dela em nossa casa,
Mimoso, Dina, Miquito,
tantos outros — nem me lembro!
Ah! tinha a gata Pretinha
que lhe dava tão fecunda
cada vez ninhada inteira.


Era leite no pratinho
ou dado na mamadeira.
Enroscavam-se na colcha
de retalhos costurados,
cresciam e para ela
de miau! Miau! Miau!
serenata era cantada.


Não só de gatos gostava
a boa titia Nida.
Seus sobrinhos eram seus filhos
e mais outro de outro sangue
em amor reconheceu.
Por eles se abriu em risos
por eles muito sofreu.
Nada pedindo ou cobrando,
generosamente dando
a vida — tudo o que tinha —
para quem nem era seu.

*Cyra de Queiroz Barbosa*


beijinhos de alegria...

13 de jan. de 2015

O Sonho de Cristal


Julinha ficou muito triste porque ao voltar da escola com a sua mãezinha encontrou uma menininha mal vestida, o rostinho sujo, o cabelinho despenteado, as unhas crescidas, descalça, muito magrinha e chorosa.

Dona Ana, a mãezinha de Julinha, dirigiu-se a ela e perguntou: 
- Como é seu nome menininha?

_ Eu me chamo Cristal, porquê? 
A senhora pode me ajudar?

- Como é que você quer que eu lhe ajude Cristal? 
perguntou dona Ana.

_ Eu quero que a senhora me ajude a encontrar a minha mãe, nós saímos juntinhas e eu me perdi.
E eu quero a minha família como era antes.

- Vamos Cristal, vamos caminhar pra ver se nós encontramos sua mãezinha.

Depois de muito caminhar e não encontrar a mãezinha de Cristal, dona Ana resolveu levar a menininha para a sua casa para que ela não ficasse sozinha pelas ruas e algum mal pudesse lhe acontecer.

Já na casa de Julinha, dona Ana pediu que a sua filha Julinha e Cristal fossem tomar um banho bem quentinho no chuveiro e vestissem roupas limpas. Para isso, ela deu à Cristal , um vestidinho lindo da Julinha.

Depois de banhadas as crianças jantaram, escutaram historinhas contadas por dona Ana e foram dormir. 

Julinha deitou-se no cantinho da sua cama deixando um bom espaço para a sua nova amiguinha Cristal. 

Cristal estava encantada com tudo que estava recebendo de dona Ana e Julinha mas não poderia continuar mentindo para elas. 

Sua mãezinha havia se transformado em uma estrelinha a pedido de Papai do Céu, assim lhe falara seu pai, e, desde então Cristal vagava pelas ruas tentando encontrar a estrelinha que era a sua mãe.

A menina tinha a esperança de que a sua mãe, agora uma estrelinha, caísse do céu e ela a encontrasse.

Quando todos acordaram na casa da Julinha, Cristal levantou-se devagarinho e, pé-ante-pé foi até o quarto de dona Ana, sentou-se na beiradinha da sua cama e falou bem baixinho:

_Dona Ana!! Eu preciso lhe falar uma coisa bem séria.

- O que é Cristalzinha??

Cristal contou para dona Ana o que havia acontecido com a sua mãezinha, que ela se tornara uma estrelinha, e pediu que dona Ana ajudasse a encontrar  sua mãezinha querida.

Triste com o que escutara da menina, dona Ana abraçou-a com carinho e lhe falou:

- Cristal, minha garotinha linda, quando alguém se transforma numa estrelinha, ela não volta para a Terra. Ela fica com Papai do Céu, e o que nós precisamos fazer é avisar o seu pai onde você se encontra. A sua mãezinha ficará com Papai do Céu e nós vamos olhar o céu todas as noites tentando descobrir qual estrelinha é a sua mãezinha.

Cristal chorou muito mas concordou com dona Ana, indo mais tarde com ela e Julinha, até a sua casa avisar ao seu pai onde ela estava.

Dona Ana, triste com a pobreza da casa de Cristal, onde moravam o seu pai, mais três irmãos, pediu pra ele deixar a menina passar uns dias com ela e a sua filhinha Júlia, prometendo ter muito cuidado com a menina.

O pai de Cristal, senhor Manoel, concordou com a ideia pois imaginava que Cristal seria bem cuidada e teria o que ele não podia lhe dar, mas com a condição dele ir conhecer a casa de dona Ana e visitar a filha sempre que quisesse.

Dona Ana concordou com o pai de Cristal, e voltou para casa com as duas garotas.
Julinha já mais alegre e Cristal sempre quietinha porém com um sorrisinho se desenhando no seu rostinho triste.

A partir daquele dia dona Ana começou a ajudar a família de Cristal, o pai dela foi limpar o jardim e o quintal da casa de dona Ana e da casa das suas amigas e todos foram felizes se ajudando uns aos outros...


Trabalhando: O Respeito; Amor ao Próximo; Solidariedade; Compaixão; Trabalho.

*soninha*

beijinhos de luz...


12 de jan. de 2015

A Titia Val


A sua tia é rabugenta?
Pois a minha é um horror...
Diz que o doce é u'a pimenta
E bem-te-vi é um beija-flor
Põe canela no feijão
No café põe açafrão
Inda diz que tem sabor.

Se o dia está com sol
Ela diz que está com frio
Põe, depressa, um cachecol
Sai, pra ir lavar, no rio
Dá o alpiste para o cão
O filé para o azulão
Chama o vô de seu titio

Esta tia é rabugenta
Muito chata, pra valer
Quase que ninguém aguenta
Com a pessoa, conviver
Mesmo assim, eu gosto dela
E me posto na janela
Todo dia, para a ver

Ela faz uns biscoitinhos
Saborosos, sem igual
Faz,também, lindos beijinhos
Que ganharam o festival
Foram tantos concorrentes
E os pedidos mais frequentes
Eram para a tia Val.


*soninha*

beijinhos...

6 de jan. de 2015

Bicho de pé

foto de Mauro Holanda

Ingredientes

· 3 folhas de gelatina vermelha sem sabor
· 2 colheres (sopa) de água quente
· 1 lata de leite condensado
· Açúcar para enrolar
· Folhas verdes para decorar

Modo de preparo

- Hidrate as folhas de gelatina na água quente e misture com o leite condensado. 

- Leve ao fogo baixo, mexendo sem parar, até que engrosse. 

- Ao se soltar do fundo da panela, ponha o doce em um prato umedecido. 

- Deixe esfriar, enrole como brigadeiro, passe no açúcar e enfeite com a folhinha verde.



A Felicidade


Três irmãos viviam no meio de um bosque escuro, muito escuro, a pouca distância do mar azul e puro.

Tinham tido a desventura de perder os pais quando eram ainda meninos, e viviam lá muito solitários.

Um dia, finalmente, o mais velho, aborrecido de tanta solidão disse:

– “Além do bosque está o mar azul e puro, e além dele, à margem de lá, uma cidade rica e bela.”

E o outro acrescentou:

–“Dizem que lá encontram-se árvores belas, como as da nossa floresta, e pássaros que cantam também como os que temos aqui, em torno da nossa casinha paterna?”

Mas o maior replicou:

– “Partirei em busca desta felicidade.”

O segundo repetiu:

–“Partirei também para tentar a minha fortuna, ou para ver se me será dado encontrar a felicidade.”

O terceiro abaixou a cabeça e nada falou:

Selaram os cavalos, os seus belos cavalos negros, tomaram as lanças, as suas boas lanças de ferro, luzentes e agudas, e partiram todos três à procura da felicidade.

O mais velho atravessou a montanha, e entrou no país, vasto e fértil; o segundo passou o mar azul e puro a bordo de um barco, e recolheu-se na cidade rica e bela, lugares onde deveriam encontrar a felicidade, mas nunca puderam vê-la.

O mais jovem, no entanto, não se tinha retirado para longe. Estava ainda junto do bosque, quando sentiu o coração palpitar no peito.

Ergueu-se então, e disse ao cavalo negro:

– “Seria melhor se tornássemos à casa paterna, no meio da floresta escura, muito escura.”

Tirou a brida ao cavalo, ao seu belo cavalo negro, e tornou a conduzi-lo ao casebre.

As árvores agora começavam a murmurar mais suavemente e a inclinar-se ante ele como para saudá-lo; e os pássaros seguiam-no saltando de ramo em ramo, cantando.

E a floresta inteira parecia dizer-lhe:

–“Fizeste bem em voltar!”

Perto da casa paterna viu uma rapariga de cabelos dourados, sentada no portal, atenta a olhá-lo, tendo a seus pés um lindo gato, envolto nas dobras do seu vestido, a dormir.

–“Quem sois?”, perguntou o moço à bela rapariga de cabelos dourados.

Ela piscou-lhe os seus grandes olhos doces, e sorrindo respondeu:

– “Sou a Felicidade!…

Histórias do Arco da Velha — Livro para crianças, de Viriato Padilha,


2 de jan. de 2015

As Mudinhas

Eu era pequena ainda quando um novo bebê chegou à nossa casa. Certamente devia alegrar-me com o irmãozinho, porém os cuidados e atenções com que nossos pais o cercavam encheu-me de ciúmes e muitas vezes chorava ao pensar que tinha perdido o carinho antigo.

Vovô cultivava uma horta nos fundos de nossa casa. Em certo dia em que eu estava mais envenenado de ciúmes do que nunca, ele me chamou. Fui ver o que queria. Estava de cócoras junto a um canteiro onde semeara alface. As mudinhas, de um verde muito tenro, brilhavam à luz daquela manhã límpida e tranquila. Vovô, mergulhado no trabalho de separar, delicadamente, as mudinhas, não parecia ter percebido a minha emoção. Ele me disse:

- Preste atenção! Estou separando as mudinhas e, depois, irei plantá-las no lugar certo. Sabe, filha, carinho é como alface: precisa ser dividido para crescer melhor. Quando eu era da sua idade gostava muito de minha mãe. Fiquei rapaz e, um dia, conheci uma jovem, casei-me com ela e tivemos um filhinho. Depois veio outro e outro. Mas, cada um que chegava não tirava nem um pouquinho do outro. O amor é uma coisa muito curiosa, quanto mais é dividido mais cresce e mais forte se torna. Seu pai e sua mãe estão ocupadíssimo com o bebê porque ele é pequenino, frágil e desamparado. Mas pode crer que o amor que tinham por você ainda se tornou maior...
À medida que eu via os pés de alface crescendo, belos e exuberantes, uma nova alegria nasceu em meu coraçãozinho ciumento. O carinho de papai e mamãe, dividido, crescia também, a cada dia, como aquela planta que tivera de ser dividida para que uma muda não sufocasse a outra.

Muitas vezes, depois disso, quando me perturbava o desejo de posse exclusiva, o canteiro de vovô parecia se retratar em minha mente, dando-me uma nova perspectiva de paz e serenidade.

Quanto mais dividido, mais forte e mais profundo se torna o amor. Nunca pude me esquecer disso...

*Wallace Leal V. Rodrigues*

Vamos pensar??


QUER SABER AS RESPOSTAS?
É só passar o mouse sob as perguntas e veja!!

1- Por que no inverno os pássaros voam para as regiões tropicais?
-Porque é muito longe pra ir andando!

2- O que é o que é responda depressa, não seja bocó, tem no pomar e no seu paletó?
-Manga

3- O que é, o que é, que anda deitado e dorme em pé?
-É o pé!

4- O que é que pode ser de ferro, de gelo, de chocolate e de água ao mesmo tempo?
-Barra.

5- O que mais se tira mas aumenta?
-O buraco.

6- Quem é o pai das aves?
-É o paipagaio.


7- O que pesa mais no mundo?
-A balança.

8- Qual o único bicho que realmente anda com as patas?
- O pato.

9-Qual o pássaro que em gaiola não se prende, só se prende quando se solta, por mais alto que ele voe preso vai e preso volta?
- Papagaio de papel;

10- Tem mais de quarenta cabeças, mas não sabe pensar?
- Caixa de fósforos;

11- Um preto todo preto vestido de preto com a boca e os olhos fechados a atravessar a rua . Vai um carro com os faróis apagados e as lanternas não funcionavam. As luzes da ruas estavam queimadas. E o motorista para exatamente na frente do preto . Como é que o motorista viu o preto?
- Era de dia.


*beijinhos de paz*

A mãe do Joãozinho é Especial!


Andando da rua um homem se irrita e fala:

- Minha senhora, quer me fazer o favor de pedir ao seu filho que pare de me imitar? 

A mulher fala para o filho: 

- Joãozinho, eu já disse pra você parar de bancar o bobo!


*beijinhos de luz...*

Biologia Moderna


Na aula de biologia a professora pergunta para o Zezinho:
- Zezinho, onde podemos encontrar as baleias? Aí ele respondeu :
- São bichos tão grandes que é impossível perdê-los!

*beijinhos de alegria*

Amor Verdadeiro


Pobre borboletinha! 
Vivia a sonhar em ser um dia a Grande Rainha, sonho esse acalentado desde

seus tempos de lagarta.

Quando, em sua metamorfose, fez-se linda, tomou-se de cores vivas e tornou-se brilhante.

Brilhante?... Era bonita, quase aveludada.

Nossa irmãzinha viajava muito! Não tinha pouso fixo. Um dia, porém, cansada, resolveu alojarse

em um lindo roseiral.

Ali passou a viver conformada com seu destino. Porém, indagava-se:

- Senhor, porque tão bonita e tão sozinha? Ninguém para admirar minha beleza! E meus sonhos?

Nunca serão realizados? Onde irei arrumar um príncipe?

Através de um único amigo, o Besouro, conheceu o lindo e charmoso Borbolosal, vindo de fina

família, que se enamorou de nossa amiguinha, levando-a para morar em seu jardim de margaridas.


No início, tudo era festa! Mas, Borbolosal começou a se decepcionar com a companheira, que

reclamava atenções só para ela. E o ciúme? Era um horror! Até mesmo do compadre Besouro,

que não podia conversar com o amigo Borbolosal.

Assim, tornou-se possessiva e autoritária. No reinado, todos a respeitavam e temiam pela sua autoridade;

até alguns companheiros serviçais foram maltratados.

Borbolosal cada dia tornava-se mais triste, sem esperança; saia sem destino e alojava-se em lindo

girassol.



Um dia, apareceu por lá uma linda borboletinha amarela, que vendo-o tão triste, perguntou:

- Que se passa, meu amigo? Perdeste algo?

Fitando aquela criaturinha tão humilde, o coraçãozinho de Borbosal encheu-se de esperança.

- Vivo a fugir da realidade! Aqui venho para sonhar.



- Amigo, é necessário que sonhes, mas o Criador deseja que possas viver a vida que pediste.

Nesse momento, Borbolosal responde:

- Pensei que havia morrido minha esperança, mas percebo que você, irmãzinha, a trouxe de volta.

E pôs-se a contar sua história.

Depois de grande relato, a borboletinha Amarela quis conhecer Brilhante, sua esposa. E qual não

foi a surpresa de Borbolosal, ao notar que Brilhante gostou muito de Amarelinha e que as duas

tornaram-se boas amigas.


Assim, Borbolosal continuava vivo, com o conforto do amor impossível, e suportando todas as

suas dificuldades com mais resignação.

A borboletinha Amarela ensinou a humildade e a resignação à irmãzinha Brilhante, que ouvia

seus conselhos, mas os seguia muito pouco.

Mas Borbolosal e Amarelinha conseguiram algumas mudanças em Brilhante, porém, às custas de

muito sacrifício.

Um dia, Amarelinha pediu ao Criador que a levasse para as montanhas, pois estava sentindo que

aquele sentimento pelo Borbolosal crescia de maneira estranha.

Então o Criador fez a sua vontade. Amarelinha partiu para sempre, com a esperança de um dia se

reencontrarem, pois o amor era recíproco.

Desde então, o casal viveu bem muito anos.

Conta a lenda que, quando da morte de Borbolosal, Amarelinha apareceu, e ambos, se reencontrando,

foram felizes para sempre.


“Crianças, o amor verdadeiro é renúncia, 
tolerância e confiança no Pai Criador”.

>Tia Mara_


Feliz Ano Novo!


Com muita saúde, brincadeiras e amor!!

beijinhos de luz!!

*soninha*

Não dê armas às crianças!!

Não dê armas às crianças!!