Estamos de volta!!

Estamos de volta!!
Viva o Verão...

30 de abr. de 2010

A MELHOR FERRAMENTA


A MELHOR FERRAMENTA

Conta-se que, certa vez, em uma carpintaria, todas as ferramentas se reuniram para tirar as suas diferenças.

O martelo assumiu a Presidência, arrogante. Entretanto, logo foi exigido que ele renunciasse porque fazia muito barulho. Batendo, golpeando sem parar, ninguém agüentava.
 
 
O martelo disse que aceitaria sua culpa, desde que o parafuso também fosse retirado da assembléia.
 
 
Ele precisava dar muitas voltas para servir para alguma coisa. Com isso, se perdia tempo precioso.

O parafuso aceitou se retirar, desde que a lixa igualmente fosse expulsa. Era muito áspera em seu tratamento e, além do mais, vivia tendo atritos com os demais.
 
 
A lixa se levantou e apontou os defeitos do metro. Ele igualmente deveria sair do local, porque sempre ficava medindo aos demais conforme a sua medida. Por acaso, ele estava achando que era o único perfeito?
 
 
Enquanto discutiam, entrou o carpinteiro. Colocou o avental e iniciou, feliz, o seu trabalho. Tomou da madeira e usou o martelo, o parafuso, a lixa e o metro.
 
 
Depois de algumas horas, a madeira grossa e rude do início tinha se transformado em um lindo móvel.

Ele contemplou a sua obra, elogiou e saiu da carpintaria.
 
 

Bastou fechar a porta, para as ferramentas retomarem a discussão. Contudo, o serrote com calma falou:
 
 
Senhores, foi demonstrado que todos temos defeitos. Mas também pudemos observar, nas últimas horas, que todos temos qualidades. Foi exatamente com as nossas qualidades que o carpinteiro trabalhou e conseguiu criar uma obra de arte, um móvel muito bem acabado.

Então, todos concordaram que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para afinar e limar a aspereza. O metro era preciso, exato em suas medidas.
 
 
Sentiram-se como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade. Sentiram-se felizes com seus pontos fortes e por trabalharem juntos.

História adaptada do texto A carpintaria, de autoria desconhecida.
Redação || jornal@feparana.com.br

bjs,soninha

29 de abr. de 2010

PIPAS COLORIDAS



PIPAS COLORIDAS


Enfeitando o espaço,
voam alto...tão queridas...
estas graciosas pipas
- bem leves e coloridas!


Vermelha parece o sangue
que,nas minhas veias,corre
As verdes me lembram a mata
Onde o bicho, mata e morre.


A linda pipa azul,
doce extensão do céu...
Onde brilham as estrelas
que flutuam,quase ao léu!


Olho as pipas amarelas,
quais lindas pepitas de ouro;
São aquelas,as mais bonitas
- elas são o meu tesouro!


Inda que eu fique velhinha,
nunca deixarei de amar;
estas pipas coloridas
pelo céu a flutuar...


bjs,soninha

28 de abr. de 2010

LÁPIS E PAPEL

 

LÁPIS E PAPEL


Fiz um barquinho
Pintei de azul
E amarelo
Coloquei nas águas do mar
E naveguei...

 
Desenhei o céu
Cada pontinho era uma estrela
As nuvens eram meu tapete mágico
Pra que eu pegasse uma estrelinha...

 
E o lápis continuava
Minhas mãos
Mostravam um pouco dos meus sonhos...

 
Desenhando uma árvore
Colhi a frutinha e comi
Era uma laranjeira
De frutos doces,bem saborosos...

 
Nas asas de um passarinho
Consegui voar
Mas tinha que voltar...
E o meu lápis e papel guardei
Para novamente sonhar...

 
GISIS
Giselda Pereira....

Mais uma pérola infantil da poetisa amiga Gisis.
Visite o seu blog e se delicie com as suas historinhas e poesias.
http://wwwhistoriasdavovogisisblogspotcom.blogspot.com/

bjs,soninha

A LIÇÃO DA HONESTIDADE

Ilustração: Gustavo Tonietto Reis / Foto: Gustavo Tonietto Reis
Ilustração: Gustavo Tonietto Reis

A LIÇÃO DA HONESTIDADE


Mildred era uma garotinha, quando o mundo mergulhou na Primeira Grande Guerra.

Seu pai havia construído um imenso apiário, que era a maior fonte de renda da família.

Para a colméia não morrer de fome durante o inverno, ele ajudava as abelhas, nos meses de frio, até chegar o florescimento das flores, alimentando-as com um xarope feito de água e açúcar.

Quando o açúcar foi racionado pelo Governo, o pai de Mildred, na qualidade de apicultor, passou a receber uma cota extra, especialmente para as abelhas.

Essa cota era guardada, no porão da casa, separada da cota familiar.

Certo dia, a família recebeu a notícia de que parentes distantes viriam para uma visita, no dia seguinte.

A mãe desejava fazer um bolo, mas não havia açúcar suficiente. As crianças queriam o doce, mais que tudo, e acabaram por convencer a mãe que, se ela apanhasse a medida necessária do barril das abelhas, o Governo jamais ficaria sabendo.

E assim foi feito. O bolo amarelo, assado no forno à lenha, ficou maravilhoso. Principalmente depois de coberto artisticamente com merengue.

Todos se deliciaram. As crianças estavam exultantes, como se houvessem ganho um grande prêmio.

Pouco depois, chegou o dia da família receber a sua ração mensal de açúcar. O pai foi ao armazém, entregou os seus cupons e trouxe para casa um saquinho marrom, que colocou sobre a mesa.

A mãe o olhou por alguns instantes. Pegou-o e com o mesmo medidor que usara para o açúcar do bolo, separou a quantidade que utilizara.

Então, ante o olhar estarrecido das crianças, que a acompanharam, ela se dirigiu ao porão e despejou a quantia no barril das abelhas.

O que sobrou no saquinho teve que ser muito economizado, naquele mês, por aquela família de sete pessoas.

Foi a grande lição da honestidade dada por uma mãe, sem dizer uma única palavra.

Adaptação do capítulo Uma doce lição, de Mildred Bonzo, do livro Histórias para aquecer o coração das mães, de Jack Canfield, Mark Victor Hansen, Jennifer Read Hawthorne e Marci Shimoff, ed. Sextante.

Redação || jornal@feparana.com.

bjs,soninha

27 de abr. de 2010

A FORMIGUINHA ZAP



A FORMIGUINHA ZAP


Dentro de um formigueiro
Um barulhão ressoava
Era a formiguinha zap
Muito alegre,ela dançava


Um passinho para lá
Dois passinhos para cá
Dança zap, animada
Com o "formiguinho" vavá


O som tocando alto
E há muitas formiguinhas
Que olham os dançarinos
E ficam animadinhas


Pouco a pouco o formigueiro
Se tornou grande salão
Com as formiguinhas dançando
Na maior animação


Tudo isto começou
Com a zap e o vavá
Um passinho para lá
E dois passinhos para cá!


bjs,soninha

A LIÇÃO DOS AMIGOS


A LIÇÃO DOS AMIGOS


A raposa acordou cedo e foi procurar seu amigo elefante. Precisava muito pedir emprestado dinheiro. O amigo disse que não podia falar naquele momento. Estava com pressa porque tinha arrumado um emprego numa Loja de Cristais.


Já imaginou um elefante numa Loja de Cristais? A raposa riu e foi procurar sua amiga tartaruga. Essa igualmente estava com pressa, a caminho do trabalho. No dia seguinte, ela começaria a trabalhar como mensageira do Reino.


A raposa continuou a procurar amigos. Precisava muito pedir emprestado dinheiro.
Todos, no entanto, estavam muito ocupados.

A coruja conseguira uma vaga, durante o dia, imagine, como professora, o tatu era mestre-de-obras do metrô da mata, a girafa trabalhava como outdoor ambulante e a preguiça era fiscal da floresta.
 

                                                         



Ora, pensou a raposa, se todos trabalham, por que eu também não posso trabalhar?E foi procurar emprego. Conseguiu uma vaga na construção de tocas residenciais.

Foi uma semana dura. Mas, a raposa ficou muito feliz por ter conseguido, pelo próprio esforço, o que antes desejava emprestar de amigos.Recebeu seu salário semanal, foi até a lanchonete para encontrar os amigos e oferecer a todos eles uma rodada de suco.Com isso, desejava agradecer a lição que tinha aprendido com eles, no início da semana.

Ensinamos o quê? - perguntaram, surpresos.

Que é muito bom conseguir as coisas pelo próprio esforço. Que ter uma ocupação útil faz bem para nossa vida.

E todos brindaram com suco de laranja, abacaxi, melão, mamão - cada qual a seu gosto.


 
Adaptação da história Fique esperto, da Revista Mônica
nº 230, redação de Maurício de Sousa, ed. Globo.


Redação || jornal@feparana.com.br



bjs,soninha

26 de abr. de 2010

A GATINHA SONHADORA


A GATINHA SONHADORA

Era uma vez uma gatinha sonhadora.Ela ficava horas olhando os passarinhos.E pensava.Como gostaria de também ter asas.

E ficou pensando como poderia voar .Era uma gatinha,tinha patinhas e não asas.Como fazer pra ser igual aos passarinhos.Poder voar por esses mundos.Pousar nas árvores,cantar e levar no biquinho sementes que fazem nascer outras plantinhas.


Como era muito sonhadora,então podia tudo.


A gatinha pensou tanto que adormeceu.


Que maravilha!Ela começou a sonhar...


No seu sonho era uma gatinha diferente.Tinha asas.Os passarinhos voavam em bando.Molly,era o nome dela,resolveu acompanhá-los.Todos olharam pra ela.Mas tinha asas,voava como eles e não se incomodaram que ela fizesse parte do bando.


Molly,voou,pousou nas árvores,viu as nuvens de perto.até bebeu água no riacho junto com os amiguinhos.


Só não conseguia cantar como eles.Um deles teve uma idéia...


Sugeriu que Molly miasse bem fininho,enquanto eles tiravam o seu canto.Ficou uma harmonia perfeita.Ela ficou muito feliz e saiu cantarolando pela mata.


Cantou tanto que acordou com seu próprio barulho.A gatinha sonhadora se espreguiçou lentamente e viu que tudo não passou de um sonho.Mas era linda como gatinha e tinha que entender que cada um tem de ser como é.

Porém sonhar é sempre bom!

Giselda Pereira

Gisis 

Esta historinha veio de um blog lindo, da amiga GISIS. 

Visite o blog:"UM MUNDO IMAGINÁRIO" clicando no link: http://wwwhistoriasdavovogisisblogspotcom.blogspot.com/ e leia lindas histórias!

bjs,soninha

25 de abr. de 2010

MEU BALANÇO



  MEU BALANÇO


O meu querido paizinho
  Construiu para mim
Um lindo caramanchão
Com roseiras e jasmim


Ao seu lado ele plantou
Uma frondosa mangueira
E bem pertinho dela
Uma linda laranjeira


Num galho da mangueira
  Pendurou o meu balanço
Brinco nele noite e dia
E dele eu não me canso


Minha amiga Juliana
Devagar vai balançando
Vai aumentando o impulso
E pro alto vou voando...


Voo longe...nas alturas
Chego bem pertinho do céu
Toco e beijo as estrelas
Que parecem estar ao léu


Pouco a pouco o meu balanço
Vai parando...vai parando...
Enquanto na minha cama
Devagar...vou despertando...


bjs,soninha

24 de abr. de 2010

UVA PASSA



UVA PASSA


Toda vez que eu encontro
Uma uva enrugadinha
Eu logo, grito: UAU!
Uva passa gostosinha!


Macia aos meus dentes
Docinha que nem o mel
Parecendo um presente
Que, me veio lá do céu.


Gosto dela no meu bolo
E, também, no meu sorvete
Se a mamãe vai fazer compras
Eu a ponho no lembrete


Misturada com as frutas
Na gostosa saladinha
Pra comer uma a uma
Ou então...na farofinha.


Dá um toque adocicado
No almoço e no jantar
Que eu vou saboreando
Como o mais rico manjar


Uva doce, doce uva
Uva minha, minha uvinha
Por que é que a uva passa
É assim tão gostosinha?


bjs,soninha

23 de abr. de 2010

CANÇÃO DE NINAR



CANÇÃO DE NINAR  


Dorme,dorme tutuquinha 
Já é hora de nanar 
Dorme,dorme tutuquinha 
Que ninguém vai te acordar 


  Dorme,dorme meu amor
  Meu querido e lindo anjinho 
Que eu ficarei aqui 
Pra velar o teu soninho  


Sonha com anjos e fadas 
Com castelos de areia 
Teus pezinhos estão aquecidos
Com as tuas lindas meias


O teu berço é tão macio 
A tua manta é aquecida 
E estás no coração 
Desta tua mãe,querida.
   

Dorme,dorme criancinha 
Meu botãozinho de flor 
Dorme,dorme luz da vida 
E o meu mais puro amor.  


ããããããã..... 
sssuuusssuuusssuuu...  


bjs,soninha

A LARANJA





A LARANJA


Aos sete anos de idade, eu desejava muito estudar violino e mamãe, com algum sacrifício, comprou o instrumento e contratou um professor para mim.

Após algumas semanas, vi que não conseguia executar nenhuma melodia e que tinha de fazer exercícios por horas intermináveis.

Então eu disse a minha mãe que havia desistido e ia abandonar o estudo. Morávamos um pouco distante da cidade e foi enquanto caminhávamos _ ela fora me buscar ao término de uma das aulas _ que eu lhe expliquei o motivo do meu desânimo



Por acaso passávamos pela casa de uma pessoa amiga que possuía um formoso pomar.

— Veja, disse minha mãe, que frutas maravilhosas!

O espetáculo incendiou a minha imaginação infantil. Havia maçãs, pêras, laranjas. Os galhos pendiam de tão carregados.

— Você gostaria de experimentar uma? mamãe me perguntou.

— Oh! Gostaria sim. Aquela laranja grande e amarela como a gema do ovo.

— Pois então pegue-a.

— Mas eu não posso, por causa da cerca. Além do mais, será que a dona do pomar vai permitir?

— É mesmo. Você tem razão. Falaremos com ela.

Minha mãe chamou-a e ela consentiu, dizendo:

— O portão do pomar fica ali adiante. É só vocês darem a volta.

Mamãe agradeceu e nós subimos até o pequeno portão, que ela abriu. Corri, colhi a laranja e voltei alegremente, com ela na mão. Então mamãe me disse:

— Está vendo? Para saborearmos os frutos apetecidos é necessário gastar algum tempo e caminhar, dar algumas voltas. 



Aquilo que realmente desejamos quase nunca está ao alcance de nossa mão. Você vai ver que será assim durante toda a sua vida...

Imediatamente veio-me à cabeça a história do violino.

Voltei às aulas e aos exercícios, até que fui capaz de executar as minhas melodias prediletas.

E, ao longo de toda minha vida, guardei a lição de minha mãe quanto à necessidade de se empregar o tempo e dar as voltas precisas para alcançar os objetivos.

DA OBRA: "E, PARA O RESTO DA VIDA..."
DE: WALLACE LEAL V. RODRIGUES 

bjs,soninha

22 de abr. de 2010

ADORÁVEL CINDERELA



ADORÁVEL CINDERELA


Eu não sei como pode
A adorável Cinderela
Sendo uma princesinha
Viver sempre à janela


Fica ali por longas horas
Olhando o povo passar
Será que está desejando
Ir com ele, se juntar?


Cinderela, Cinderela
Você é uma princesinha
Vá brincar no seu palácio
Com a sua mamãezinha!


- Quero mesmo é passear
Me responde a Cinderela
Cansei,de aqui, ficar
Vou fugir pela janela


Dito e feito, ela pulou
Ligeirinha, qual gazela
E nunca mais ninguém viu
A adorável Cinderela.


bjs,soninha

A FESTA DA FRATERNIDADE


A FESTA DA FRATERNIDADE

Vai haver festa no pomar!

A notícia se espalhou rapidamente e logo as frutas se reuniram para decidir quem deveria participar da grande festa.

O morango, que era o Presidente da Comissão pelos direitos das frutas, abriu a sessão e foi relacionando quem seria convidado. Quando chegou a vez do limão, perguntou:


 
morango
                                                       

Quem estiver a favor de convidar o limão, erga a mão.

Um grande silêncio se fez. Nenhuma mão se levantou. Ninguém queria o limão, porque era muito azedo. Ele estragaria qualquer reunião.

O limão, de longe, observava tudo e ficou ainda mais azedo por não poder participar.

                                                                 
                                   limão                                                           

Foi então que a batata, que por ali passava, fazendo sua habitual caminhada matutina, viu o limão no canto, isolado, e perguntou:

Você não vai à festa do pomar?

                                                              batata


Envergonhado, o limão teve que dizer que não poderia ir, porque as frutas o achavam muito azedo.

Dona batata era uma senhora distinta e esclarecida e o convidou para ir à festa da horta.

Vamos fazer uma grande salada, disse. Você vai temperá-la.

O limão aceitou o convite e foi junto com a batata. A festa foi um sucesso, com a alface abraçada à cebola, o agrião enrodilhado na vagem e as ervilhas rolando felizes.

                                                                     agrião
alface                                                             

                                               



                                                                vagens

                                                          
                                                                   ervilha




                                                           cebola


Quando a festa já estava no meio, deram-se conta de que faltava o jiló.


                                                                      jiló

Ah, disse a cenoura. Ele me falou que não viria porque se sentia amargo demais hoje.



                                                             cenoura



O tomate, corado de dançar, propôs:



                                                                tomate

Se ele está amargurado, não pode ficar sozinho. Vamos buscá-lo.

Por fim, decidiram que em vez de buscar o jiló, todos deveriam ir até a casa dele e continuar a festa por lá mesmo.

Quando viu as hortaliças todas chegando, jiló se assustou um pouco. Eram tantas!

Entretanto, todos se acomodaram bem na casa de jiló e a festa se prolongou por todo o dia.

No final da tarde, o boldo chegou para participar do chá das cinco, junto com a hortelã, o capim limão e a erva cidreira.


           hortelã 

                                                        capim limão                 


Foi uma verdadeira confraternização!

Adaptada do cap. Salada Mista, do livro Grãos de Mostarda, v. 3, de Leila Fernandes, ed. Grupo de Estudos Espíritas Os mensageiros


bjs,soninha

21 de abr. de 2010

A PULGA RAINHA



A PULGA RAINHA


Fui visitar um pulgueiro
Lá estava a marronzinha
No meio de todas as outras
Ela era a rainha!


Sentada no seu trono
Vestida com um rico manto
Aquela que era a rainha
Entoava um lindo canto


Além de ser a rainha
Ela era muito formosa
Mas não queria comer
Porque era vaidosa


Então, ela, coitadinha
Foi ficando bem magrinha...
Um belo dia morreu
A pulga que era a rainha


Que pena que eu fiquei
Por ela, ai coitadinha...
Ela já não é pulga
Nem,tampouco,é a rainha!


bjs,soninha

A LAGARTA JOANINHA



A LAGARTA JOANINHA


Fui comer uma linda fruta
Encontrei a danadinha
Com a carinha pra fora
Era a dona lagartinha


Ela esbugalhou os olhos
Me falou em tom profundo:
- O que é que você quer
Mordiscando o meu mundo?


- Desculpe dona lagarta
Eu só ia merendar
Mas, se este é o seu mundo...
Deixe estar, eu vou parar!


Ela, então, sorriu pra mim
Com os olhinhos brilhando
E, sem que eu esperasse,
- Já estava me beijando!


Que lagartinha engraçada
A que estava na frutinha
Eu, até, lhe dei um nome:
- A lagarta joaninha!


bjs,soninha

20 de abr. de 2010

PIPOCA QUENTINHA!


PIPOCA QUENTINHA!


Um fio de óleo
na panela quentinha;
Jogo o milho,sacudo...
Lá vem pipoquinha!


Um estouro daqui
De lá, um pulinho
Cadê?!! Onde está
o tal carocinho??


O milho amarelo
ficou bem branquinho;
Agora é encher
um lindo saquinho


Levar para a escola
e ofertar à titia
Pra ela sentir
a doce magia...


De um milho tão duro
e amarelinho;
Que ficou tão macio...
- Um branco floquinho!


bjs,soninha

O MÁGICO!



O MÁGICO!


O mágico apareceu
Com uma linda varinha
Fez sair da sua cartola
A mais formosa coelhinha


Fez saltar fogos dos dedos
Jujubas dos seus sapatos
Do seu bolso fez sair
Um lindo e grande lagarto


Fez chover mil estrelinhas
Dentro do nosso salão
E,de repente surgiram
Girassóis na minha mão


Um perfume se espalhou
Doce cheiro de jasmim
Nos meus olhos,ele olhou
E ,até,sorriu pra mim


Quando estava de saída
Ele entrou em um balão
  Lançando milhões de beijos
No meio da multidão


Ainda sinto saudades
Do mágico com a sua varinha
Que fez sair da cartola
A mais formosa coelhinha


bjs,soninha


Não dê armas às crianças!!

Não dê armas às crianças!!