Estamos de volta!!

Estamos de volta!!
Viva o Verão...

31 de out. de 2010

O LEGADO

 

O legado


Eram dois filhos: Teruz e Abdul.

Teruz, o filho mais velho, era muito preguiçoso, não gostava de trabalhar, muito embora tivesse músculos de aço e vigorosa mocidade. Vivia sem fazer nada e era muito ganancioso.

Abdul, ao contrário do irmão, levantava cedo, e ia direto para o campo, trabalhava até o entardecer e lamentava o dia ser tão breve. Tinha um coração muito bom e tudo dava a quem precisasse do seu auxílio.

Quando o pai ficou muito doente, chamou os dois filhos. Entregou a cada um, um pacotinho, dizendo: Aí tendes o vosso legado. Nada mais possuo, nada mais vos deixo a não ser a minha retidão e honestidade. E desencarnou.


Ao abrir seu pacote, Teruz viu se tratar de belíssima jóia, de grande valor. Se a vendesse, comentou muito contente, teria o necessário para viver folgadamente dez anos, sem trabalhar.

Abdul, muito calmo, sem se mostrar curioso, foi abrindo devagarzinho o pacote, até mostrar para o irmão o que ali havia: um grão de milho.

 Teruz riu e riu muito.

— De que te valeu ser trabalhador? Vê como nosso pai te recompensou?


Depois disso, cada um tomou seu rumo. Quinze anos depois, os dois irmãos se encontraram, já homens maduros. Abdul trajava rica capa colorida e um bonito turbante. Estava forte, sua fisionomia deixava transparecer a mesma bondade do passado.

Teruz, coitado, estava magro e mal vestido e o seu rosto tinha a marca do sofrimento e da tristeza.

Abdul, ao vê-lo, correu abraçá-lo, e comovido, chorou de alegria.

Teruz por sua vez, envergonhado e ao mesmo tempo feliz pela bondade de seu irmão, entre abraços disse:
 

 — Irmão! Quanto tempo perdido na vida. Quanto me arrependo de não ter seguido os conselhos sábios de nosso velho pai! Gastei todo o dinheiro da venda da jóia e nada mais tenho.

Abdul contou a Teruz, que plantara o grão de milho, que produziu belas espigas. Com paciência, ele plantou esses outros grãos, e assim foi fazendo até conseguir uma plantação, vendendo seu produto e comprando mais terras, trabalhando.



Fez fortuna, honesta, que lhe permitia viver bem e ajudar muita gente.

Bondoso, Abdul ofereceu sua casa para o irmão viver, ofertando-lhe ainda a possibilidade de trabalhar com ele, em suas terras.

Autor desconhecido

bjs,soninha

29 de out. de 2010

OS TRÊS LÁPIS AMIGUINHOS


Era uma vez ...

...três amiguinhos que gostavam de escrever e desenhar.

Eles se chamavam: chapeuzinho verde, roupinha azul, e terno preto. Estavam sempre brincando de  batalha naval, palavra cruzada,liga pontinhos e forca. Na escola eles passavam de mão em mão e todos gostavam deles.

Luizinho adorava ficar com o terno preto.Ele dizia que era o mais bonito e elegante e com ele podia escrever lindas poesias para a sua amiguinha a Rosita.

Mariana estava sempre pedindo o roupinha azul para ela escrever bilhetinhos para a sua mãezinha, pedindo docinhos e bonecas.

Já a Milla gostava mais do chapeuzinho verde e dizia que ele era macio e delicado e com ele ,ela iria fazer as cartinhas para Papai Noel e deixar guardadinhas até chegar o Natal.

Um dia os três amiguinhos estavam sozinhos na escola, deitadinhos dentro da caixa e estavam sem sono; então resolveram fazer uma aposta.

- Vamos ver quem faz o desenho mais bonito? - falou chapeuzinho verde.

- Vaaaammooosssss!!! responderam,com alegria, os outros amiguinhos.

Os amiguinhos levantaram-se, ficaram de pé sobre a folha do papel e começaram a riscar, mas eles notaram que não conseguiam fazer um desenho bonito, só rabiscos tortos. Entenderam que para desenharem algo bonito eles precisavam da ajuda das mãos de alguém. Então, eles voltaram para a caixinha, deitaram-se e foram dormir.

Pela manhã, quando as crianças e professores chegaram eles puderam então fazer lindos desenhos e graciosos bilhetinhos.

Nós somos como os lápis, só fazemos alguma coisa bonita se estivermos sob a inspiração de Deus.


bjs,soninha

27 de out. de 2010

ORAÇÃO DA CRIANÇA



Amado Paizinho do Céu!
Eu amo tanto você que não cabe no meu 
coraçãozinho tanto amor.Quero que a nossa 
amizade nunca termine,tá bom assim?
Mando mil beijinhos para você,no seu coração.

abçs,


** A PULGUINHA VERMELHINHA **




** A PULGUINHA VERMELHINHA **


Eu sou dona pulguinha
A pulguinha vermelhinha
Gosto de muito de morar
Em uma cadelinha


Que seja bem peluda
Para eu me esquentar
E dar lindos pulinhos
Quando ela se coçar


Eu entro em seu ouvido
Ela coça com a patinha
Me expulsa para fora
Eu corro pra a perninha


Ela lambe...lambe...lambe
Eu fico molhadinha
Já não posso mais pular
Então fico quietinha


Quando já estou enxuta
Eu corro pra as costinhas
Ali tem muito pêlo
E eu fico escondidinha


E nesse vai e vem
O tempo vai passando
Enquanto eu pulo...pulo...
A cadelinha...se coçando....


Eu sou dona pulguinha
A pulguinha vermelhinha
Não se zangue comigo
Pois eu sou sua amiguinha!


bjinhos.....

Zeus, Toninho e os filhotes....


Toninho descansava na sua poltrona favorita em frente à TV mas não via o que estava passando nela porque o seu pensamento estava nos filhotinhos de zeus. Vinte e um dias que dona Ritinha havia levado todos eles prometendo trazer os seus de volta e até aquele momento,nada de dona Ritinha.

- Vou ver o que está acontecendo! falou o menino em voz alta enquanto assoviava chamando o seu amigão zeus.

- Vamos amigão! vamos lá na casa da dona Ritinha buscar os nossos filhotinhos e você aproveita para ver a sua amada diana.

Saíram juntos e zeus parecia compreender que iria ver a sua ninhada e a sua cadela tão amada,a diana.



Antes de chegar na casa da dona Ritinha o menino passou pela padaria a fim de pegar o pão para o café da tardinha. Lá chegando, seu Manuel, o dono da padaria, lhe perguntou:

- Toninho, onde vais com o zeus a esta hora, estão a passear?

- É e não é, seu Manoel. Hummmmmm!! Vim pegar o pão que a mamãe lhe encomendou e vou à casa da dona Ritinha buscar os filhotes do zeus que me pertencem, pois já se passou quase um mês que ela levou para matar a saudade e não mos devolveu .

- Dona Ritinha?! Aquela que mora no casarão verde? - perguntou seu Manuel.

- Sim, é ela mesma, por que?- disse Toninho.

- Você não está sabendo? falou o homem. 

Há mais ou menos uns dez dias ela se mudou de lá e ninguém sabe para onde; talvez você consiga informação no correio com o carteiro. Respondeu seu Manoel enquanto entregava uma sacolinha com os pães mais deliciosos da cidade.

Toninho quase rasgou a sacolinha quando a puxou das mãos de seu Manuel, girou nos calcanhares e saiu da padaria bufando de raiva. No caminho de volta para casa ele resmungava em voz alta:

- Ela me paga! Ela vai me pagar muito caro. Se ela está pensando que vai ficar com toda a ninhada do zeus,ela está muito enganada. Não é amigão?! falou o menino abraçando o cachorro.

Zeus abanava o rabo como se entendesse o que estava se passando, lambia as mãos do Toninho e corriam lado a lado, ofegantes.

Chegaram em casa cansados ,suados e ofegantes e dona Ziza perguntou ao filho:

- Que houve filho, algum bicho correu atrás de vocês?

- Que é que é isso mamãe! disse o menino.  

Se algum bicho corresse atrá de nós o zeus dava um jeitinho de botá-lo pra correr, não é amigão?! 

E abraçou com carinho o seu melhor amigo.

Zeus correspondeu ao carinho com pulos,lambidas no rosto do menino,derrubadas leves e rolaram pelo chão abraçados, Toninho às gargalhadas enquanto o cão lhe babava todinho.

Naquela noite Toninho foi dormir pensando numa maneira de descobrir onde dona Ritinha estava com os filhotes de zeus...




bjs,soninha


26 de out. de 2010

O ELEFANTINHO DÓRÉMI E A BARATINHA FIRULA


Era uma vez....

...um Reino muito distante onde só existiam animais e todos viviam na mais perfeita harmonia,era o Reino Maravilhoso dos Animais onde o rei era o elefantinho dórémi que os guiava com muito carinho e paciência. Dórémi tinha este nome porque,ainda pequenininho vivia cantarolando e havia sido escolhido para rei porque os leões estavam cansados de serem reis e pediram um tempo de descanso da coroa de rei pois queriam viajar e passear bem livres.

Dórémi fazia festinhas para todos os animais onde brincavam,comiam docinhos deliciosos,tomavam  banho numa grande e deliciosa lagoa, gincanas, corridas dentro do saco, ovo na colher e muitas outras brincadeiras.




No meio de todos eles havia uma baratinha chamada firula que estava doidinha para ser a rainha do Reino Maravilhoso dos Animais e vivia pedindo ao elefantinho que lhe passasse a coroa que ela prometia ser uma rainha muito boa com todos. Quando ela falava isto, todos os animais gritavam ao mesmo tempo:

- NÃÃÃOOO!!!

Então dórémi lhe dizia:

- Você está vendo firula, ninguém lhe quer como rainha, mas eu vou lhe dar uma chance, se você ganhar uma corrida comigo você fica com a coroa está bem?!

- Estáááááá!!! gritou a baratinha firula, toda assanhadinha achando que ganharia a aposta só porque ela sabia voar e o elefantinho não.




- Amanhã cedinho, nós saímos daqui até a fazendinha do riacho alegre,está bem? perguntou dórémi.

- Claro! Estarei aqui bem cedinho, respondeu firula toda alegrinha.

Cedinho os animais chegaram ao bosque onde  dórémi e firula já estavam preparados para a corrida.Antes de começar a baratinha perguntou:

- Eu posso voar,não posso?!

- Claro! respondeu dórémi.Faça o que quiser pois eu sei que eu vou ganhar,e deu uma risadinha bem gostosa.

Dona coruja apitou a largada e a corrida começou.




Dórémi corria prestando atenção aos galhos das árvores,com muito cuidado para não tropeçar e cair, e firula voava despreocupada sem prestar atenção ,quando surgiu à sua frente um enorme galho de uma imensa árvore, ela tentou se livrar dêle mas não conseguiu e....ploft! ploft! bateu duas vezes com a cabecinha e pluft! no chão com as perninhas pra cima.




Enquanto isto dórémi conseguiu chegar na fazendinha do riacho alegre , sentou para descansar e ficou esperando por firula. Esperou...esperou...e nada de firula! Ele então resolveu voltar caminhando bem devagar para ver o que havia acontecido com a baratinha.

Depois de andar por um bom tempo, quem ele encontrou?!

A baratinha de pernas pra cima! Isto mesmo. Ela caiu assim e não conseguiu se virar e ali ficou esperando que passasse alguém e lhe ajudasse.

Dórémi se aproximou e perguntou sorrindo:




- Quer ajuda firulinha?

Com os olhinhos faiscando de raiva ela respondeu:

- Se você quiser me ajudar eu lhe agradeço.

- E você ainda vai querer ser a rainha? perguntou o elefantinho.

- Esquece isto meu amigo- falou a baratinha- eu só quero mesmo é voltar para casa,em paz.

O elefantinho ajudou a baratinha a se virar e ficar na posição normal para andar mas ela estava com a perninha machucada, então ele a colocou nas suas costas e a levou de volta para a sua casa. 

Quando eles estavam pertinho do bosque os animais gritaram:





- Quem ganhou?! Quem ganhou?!

Dórémi respondeu sorrindo:

- Perguntem a firulinha. E sorriu por um bom tempo, uma gostosa risada.

Todos olharam para a baratinha enquanto ela descia das costas do elefantinho, mancando, com a carinha triste e os olhinhos cheios de lágrimas.

- E aí firulinha, ganhou a corrida?! perguntou dom macaquinho. 





- Ganhei um machucado mas aprendi uma grande lição meu amigo.


- Qual lição firulinha?! perguntou a raposinha dorminhoca.





- Que não devemos nunca desejar o que é do outro se não estamos à altura daquilo que desejamos.


- Quer explicar melhor?! disse o cachorrinho lilico.




- Deixa pra lá...respondeu firulinha; eu quero descansar e cuidar do machucado da minha perninha.

Desde então dórémi ainda é o rei do Reino Maravilhoso dos Animais mas há uma conversinha no ar de que ele está ficando cansado e quem vai ser o novo rei será o bode barbicha.

Será que um bode consegue ser rei de um Reino tão Maravilhoso?





25 de out. de 2010

UM RECADINHO DO CÉU



Era uma vez...

...uma linda cidade que ficava no meio da floresta, cercada por lindas montanhas , muitas árvores enormes e rios maravilhosos onde as águas viviam cantarolando lindas canções. 

Ali, todos eram felizes!

Um dia chegou nesta cidadezinha tão linda e feliz, uma bruxa malvada que desejava levar a tristeza,as brigas e o mal para todas as pessoas. 

Ela era feiosa, com um narigão horrível ,com uns olhos bem grandes arregalados, uma touca feia,horrorosa feita de folhas e formigas bem grandes sobre a cabeça ,as unhas pareciam garras imundas de gavião, faltavam muitos dentes e aquela verrugona no queixo parecendo um caroção de milho, argh! que coisa horrível,meu Deus!

Segurava uma fruta parecida com uma maçã mas ela dizia que era uma pedra mágica e com ela iria destruir a cidade linda e feliz.



Os moradores da cidadezinha feliz se reuniram na pracinha para resolverem de que maneira expulsariam a bruxa má da cidade. Cada um dava uma idéia diferente e nunca chegavam a uma solução, quando surgiu uma linda fadinha que entregou ao morador mais velho, um bilhetinho do céu. 



Dizia o bilhetinho:

**Eu sou Papai do Céu e quero ajudar vocês a se livrarem da bruxa má. Vocês podem tentar fazer com que ela se transforme numa pessoa boa e fique para sempre com vocês ou vocês podem ser violentos e expulsá-la da cidade debaixo de paus e pedras.

Fica um aviso: Eu detesto violência e se vocês forem violentos um dia a violência vai se voltar contra vocês. O que eu aconselho para que ela se torne boa e igual a todos, é muita oração a seu favor.




Se despedia desejando boa sorte a todos!

Os moradores seguiram o conselho de Papai do Céu ,começaram a orar imediatamente, todos os dias, toda hora tinha sempre um grupo orando em favor da bruxa má.

Com muita oração a seu favor a bruxa foi se esquecendo do mal que desejava fazer aos moradores da cidade feliz, foi se transformando numa linda bruxinha que passou a viver bem com todos, ajudando e servindo em união e camaradagem. 

A partir de então todos oravam agradecendo ao Papai do Céu pelo conselho e pela bruxa má se tornar tão boazinha...



Trabalhando: O Amor,A União, O Poder da Oração, A violência, A Intercessão Divina.


SARINHA PINTADINHA



SARINHA PINTADINHA


Eu tive varicela
Fiquei toda pintadinha
Só podia ver a rua
Pela minha janelinha


Passava todo o tempo
Ansiosa pra ir brincar
E quando eu falava
A mamãe vinha a ralhar


Não podia jogar bola
Tampouco a peteca
E eu que sou alegre
Sou também,muito moleca


Ficar só olhando
Sem poder participar
Foi duro amiguinho
Foi ruim., foi de matar!


Porém eu não morri
E agradeço ao bom Deus
Estou aqui vivinha
Com os paizinhos meus.


Tome a vacina
Se cuide, pra valer
Se não tiver cuidado
Você vai adoecer!


bjinhos.... 

23 de out. de 2010

** O CAÇADOR DE ESTRELAS **



Era uma vez....


Uma linda cidade num reino que se chamava Reino da Fantasia. Ali todas as crianças e os animais  eram tratados com o maior carinho e respeito . Um dia uma das criancinhas daquele reino ficou muito doentinha e
a sua mamãe muito aflita rezou para Papai do Céu e pediu:

- Meu querido e amado Papai do Céu, permita que meu Jorginho fique curado e eu lhe prometo que vou vestí-lo de anjinho, todos os anos, no dia do seu aniversário.

Mas Papai do Céu não gosta muito de promessas, então Ele falou com a mãezinha do menino:

- Mãezinha, eu não quero nada em troca da cura do seu filhinho, quero apenas que, esta noite às 22h, você o leve para perto da janela do seu quarto e peça para ele olhar para o céu e dizer o que está vendo.Se ele acertar ele vai ficar curado no dia seguinte.

A mãezinha do menininho continuou preocupada mas respondeu ao Papai do Céu que levaria o filhinho até a janela às 10h da noite (22h).

Na hora certinha ela carregou o filhinho nos seus braços, com muito carinho pois ele estava magrinho e muito fraquinho e o colocou numa cadeira perto da janela pedindo-lhe:

- Filho, olhe para o céu e me diga se você está vendo alguma coisa além da lua,das nuvens e das estrelas?

- Jorginho olhou...olhou...e respondeu à mãezinha:

- Mãezinha, eu estou vendo um anjinho com uma roupinha bem clara, tentando pegar uma estrela.Ele é lindo mãezinha,muito lindo Ele está me falando que é o Caçador de Estrelas.

A mãe pensando que ele estivesse delirando por causa da febre não acreditou mas não disse nada e o levou de volta para a sua caminha cobrindo-lhe com carinho após verificar a sua temperatura e dar-lhe o remedinho.

Depois de acomodar o filhinho ela foi rezar para Papai do Céu pois estava impaciente e queria saber logo se o filho acertara na visão. Ela rezou...rezou....rezou muito, e perguntou a Papai do céu se o Jorginho havia acertado ou não? 

Papai do Céu não respondeu nada! Ficou bem quietinho. 

Ela então foi dormir ao lado do filhinho e,ao acordar pela manhã o Jorginho já havia levantado,se banhado,escovado os dentinhos,tomado o café e estava todo arrumadinho pois queria ir para o colégio.

Ela ficou muito feliz e então se lembrou que Papai do Céu havia dito se Jorginho acertasse ele estaria bom no dia seguinte.

Ah! falou a mãe do Jorginho, Papai do Céu é mesmo muito fiel, Ele não nos engana nunca. Então ela rezou novamente,desta vez agradecendo pela cura do filhinho.


Trabalhando: O Poder da Oração, A Fidelidade de Deus, A Paciência.

bjs,soninha

A CASINHA FELIZ


Era uma vez...

... uma cidade onde todas as casinhas viviam tristes e caladas porque os seus donos viviam brigando. Quando eles discutiam as paredes tremiam com medo e as torneiras se abriam e a água escoava toda e se perdia como se fosse as lágrimas.

Uma certa manhã ensolarada a casinha azul amanheceu sorridente e feliz. Todas as outras ficaram admiradas e perguntaram para ela:

- Casinha azul, que foi que aconteceu que você está tão feliz?

- Vocês nem imaginam, respondeu ela; estou morrendo de felicidade porque os moradores vão se mudar e eu vou ficar uns dias,livre de tantas brigas.

- É! disseram as outras casinhas tristes, e perguntaram:  mas se os novos moradores brigarem também?

- Não! de jeito algum, falou a casinha azul.Eu tenho rezado muito pedindo a Papai do Céu que isto não aconteça.

- É! repetiram as casinhas tristes.Vamos esperar pra ver.

Os moradores da casinha azul se mudaram para outra cidade e depois de alguns dias chegou a nova família.
Era uma linda família ,todos se amavam e se respeitavam, falavam sempre baixinho com delicadeza e educação, não gritavam,não xingavam e o que é melhor, eles se abraçavam,sempre. 

Gostavam de limpar a casa diariamente, abrir as janelas para o sol passear por todos os cantinhos, lavar pátios e banheiros, colocar jarros com flores sobre mesas e cômodas, escutavam lindas músicas e estavam sempre de bom humor.

As casinhas tristes viram que a casinha azul continuava alegre ,então compreenderam que Papai do Céu havia escutado e atendido o seu pedido.

Então, todas as casinhas tristes começaram a fazer o mesmo pedido a Papai do Céu e, devagarinho,uma a uma foi se tornando alegre à medida que ele ía atendendo os pedidos.

Depois de alguns anos todas as casinhas estavam felizes e a cidade passou a se chamar Felicidade!

Trabalhando: O Poder da Oração!

bjs,soninha

21 de out. de 2010

A JURA DOS ANIMAIS


 A JURA DOS ANIMAIS


Na floresta,reunidos
Os queridos animais
Juraram amizade eterna
Não brigariam, jamais!


Seu leão, arrepiado
Falou com a sua voz rouca
Que nunca mais zombaria
Da lebre que usa touca


O macaquinho zabulé
Comendo a sua banana
Com a boca cheia jurou
Cuidar bem, da sua mana


Dona girafa elegante
Com os olhos revirando
Falou pra todos,sorrindo
Eu só estou escutando...


A zebra com o seu pijama
De listras pretas e brancas
Prometeu levar à passeio
Os bichinhos, na sua anca.


Dona coruja voava
Por cima dos animais
Cantava bem alto em bom tom
NÃO BRIGAREMOS JAMAIS!


bjs,soninha

O INDIOZINHO E A RAPOSA





Era uma vez um indiozinho que vivia pela floresta procurando amigos. Ele passeava pelos campos, que na primavera se enchiam de flores de cores e perfumes variados, Ele até conseguia conversar com os animais e com as plantas.

Um dia, ele estava passeando pela beira de um riacho quando escutou um barulho. Ele olhou, procurou, mos não descobriu de onde vinha. Perguntou:

- Quem está aí?

Então ele escutou

-Sou eu. Eu estou aqui.

Era uma linda raposinha de pêlo dourado e focinho branco, que corria de um lado para o outro se escondendo.

O indiozinho então falou:

- Vem brincar comigo, estou triste e preciso muito de um amigo.

A raposa trocando de lugar respondeu:

- Mas eu não posso brincar. Você não me cativou.

-Que é cativar? - perguntou o indiozinho.

A raposa respondeu:

- É uma coisa muito esquecida que significa "criar laços'...

-Criar laços?

- É. Você não é ainda para mim senão um indiozinho como vários outros que por aqui passam. Eu não tenho necessidade de você e nem você de mim. Mas se você me cativar, eu terei saudades de você quando for embora. Terei necessidade do sua companhia.

E o indiozinho então disse:

-Ah! Agora eu começo a entender.

A raposa falou:

- Por favor... cativa-me!

- E o que é preciso fazer?

A raposa explicou:

- É preciso ter muita paciência... Para isso, que tal nos encontrarmos aqui para nos conhecermos melhor? Assim, todos os dias, eu estarei ansiosa esperando você. A cada dia você irá chegando mais perto. Neste tempo a amizade brotará em nossos corações. Até que um dia seremos grandes amigos


Desta forma o indiozinho seguiu os conselhos da raposa e a cativou. 

Os dois tornaram-se grandes amigos. E como se fosse uma plantinha que deve ser regada todos os dias para poder crescer e sobreviver, a amizade dos dois foi cultivada através do respeito, do carinho, enfim, do amor. 

E uma coisa que o indiozinho nunca esqueceu, pois foi a raposa mesmo que lhe contou é que a gente se torna eternamente responsável por aquilo que cativa, E isso foi muito importante por toda a sua vida.


História inspirado na obra "O Pequeno Principe" de Antoine de Saint-Exupéry, Livraria AGIR Editora, 1964, inserida na apostila do 2º Cicio de lnfância, unidade II, Conduto Espírita e Vivência Evangélica da Federação Espírito do Paraná 


bjs,soninha

17 de out. de 2010

A OVELHINHA PERDIDA



Era uma vez...

...uma linda ovelhinha branca que morava no Reino Mágico com o seu paizinho e a sua mãezinha.Ela gostava de passear pelo campo para ver a aguinha do riacho correndo mansinha...mansinha...como se estivesse cantando uma linda musiquinha...

...lá..lá..lá..lá..ri...lá...lá... 

e a aguinha cantava...cantava...


A ovelhinha conversava com a aguinha e lhe perguntava:


- Aguinha, quem te ensinou a cantar assim tão bonito?


A aguinha toda vaidosa e feliz agradecia cantando cada vez mais alto

:lá...lá...lá...lá...ri...lá...lá...!  e respondia:


- Foi Deus ovelhinha, foi Ele quem me criou com esta vozinha e me ensinou todos os cantos.


A ovelhinha agradecia pela musiquinha :


- mééé...mééé..mééé...e saía cantando e saltitando pelo campo.




Um dia ela se afastou muito da sua casinha e se perdeu no campo.

Olhou para todos os lados e não via nada a não ser o bonito campo verde. Assustada ela correu, correu, até encontrar um  fazendeiro, que lhe deu carinho e perguntou: 




- Quem é você e de onde você veio?

- Eu sou a ovelhinha branca e estou perdida, não sei voltar para minha casa; o senhor pode me ajudar?

- Claro! disse o homem oferecendo-lhe  um pouco de leite pois ele viu que ela estava cansada e com fome.




Quando ela terminou o leitinho ele lhe disse: 

- Agora me fale se você se lembra de alguma coisinha do caminho da sua casinha até aqui.

- Lembro! -falou a branquinha. Lembro da aguinha que canta.

- Aguinha? Que aguinha é esta, será o riacho?- perguntou o fazendeiro.

- É uma aguinha que corre de mansinho pelo chão e vai cantarolando o tempo todo,falou a ovelhinha.

- Deve ser o riacho,deve ser o riacho- disse o fazendeiro- vamos!

Andaram um pouco e encontraram o riacho.

- É esta a aguinha méééé..méééé...falava a ovelhinha saltitando para lá e para cá.

- Graças a Deus -  falou o fazendeiro - agora está fácil encontrarmos a sua casa.

Então, eles foram seguindo  o canto e encontraram o caminho da casa da ovelhinha onde os seus pais já estavam aflitos porque ela estava demorando. 

O fazendeiro contou o que havia acontecido,os pais da branquinha agradeceram a ele e ralharam com a ovelhinha para que ela não fizesse isto porque ela poderia desaparecer para sempre. 

A ovelhinha prometeu ao paizinho e à mãezinha que não mais sairia para distante e todos se abraçaram felizes.

Viram como Deus é maravilhoso?! Criou uma aguinha que canta e até ajuda as pessoas a encontrarem o seu caminho.

Palmas para Ele!


bjinhos

LÁ VEM O TREM....


 
LÁ VEM O TREM...


Lá vem o trem
descendo a serra
com prontidão
Café com pão...
Café com pão...
Café com pão...
Lá vem o trem
vuco...vuco...
vuco...vuco...
vuco...vuco...
solta fumaça
apita o trem...
ffonnnnn...ffonnnnn
Já tá chegando...
café com pão...
café com pão...
café com pão...
ffonnnnn...ffonnnnn
tá buzinando....
tá avisando.....
que tá chegando...
devagarinho...
já tá pertinho...
tô vendo ele...
Chegou o trem!
Maria vem...
João também...
Vem mais alguém...
quem é que vem?
É O MAQUINISTA!
que traz o trem.
chegou o trem...
chegou o trem...
chegou o trem...
ffonnnnn...ffonnnnn...ffonnnnn...
Que belo é o trem!


HOJE dia 17/10 é DIA DO MAQUINISTA NO BRASIL!

bjs,soninha

15 de out. de 2010

À Professora Querida!



À Professora Querida!


Gosto de ir pra escola
E também de estudar
Mas se a aula está chata
Eu me ponho a cochilar


Nos meus óculos eu colei
Dois olhinhos bem abertos
Pra quando quiser dormir
E enganar quem está por perto


Às vezes eles me traem
Uma peça, me pregando...
Escorregam e logo caem
Todos vêem que estou sonhando


A professora me desperta
Chamando-me com carinho
Abro os olhos, caladinha ...
E lhe mando um "sorrisinho"...


Eu adoro a professora
Do seu jeitinho de ser
Tão amável e educada
Só tenho a lhe agradecer...


Obrigada minha mestra
Professora tão querida
Você colocou a luz
No centro da minha vida!



Dia 15 de outubro: 
DIA DO PROFESSOR! 


bjs,soninha



13 de out. de 2010

Sorvete de Gelatina

 

Ingredientes

 
- 1 lata de leite condensado
- 1 lata de creme de leite
- 1 xícara (chá) de gelatina em pó (qualquer sabor)

 

Modo de Preparo

No liquidificador bata 1 lata de leite condensado com 1 lata de creme de leite e reserve. Dissolva a 1 xícara (chá) de gelatina em pó normalmente. Acrescente a gelatina dissolvida ao que foi reservado. Leve ao freezer para endurecer por 30 minutos. Retire do freezer e deixe na geladeira por 30 minutos para amolecer. Bata na batedeira por +/- 5 minutos volte ao freezer novamente até que endureça. 
Saboreie e peça BIS!
bjs,soninha

O GAROTO DAS MEIAS VERMELHAS

Ilustração: Lucas Parolin de Souza


O GAROTO DAS MEIAS VERMELHAS


Ele era um garoto triste. Procurava estudar muito. Na hora do recreio, ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa.

Todos os outros meninos zombavam dele, por causa das suas meias vermelhas.

Um dia, o cercaram e lhe perguntaram por que ele só usava meias vermelhas. Ele falou, com simplicidade:

No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo. Colocou em mim essas meias vermelhas. Eu reclamei. 

Comecei a chorar. Disse que todo mundo iria rir de mim, por causa das meias vermelhas.

Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas. Disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas, saberia que o filho era dela.

Ora, disseram os garotos, mas você não está num circo. Por que não tira essas meias vermelhas e as joga fora?

O menino das meias vermelhas olhou para os próprios pés, talvez para disfarçar o olhar lacrimoso e explicou:

É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora. Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas. Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela.


Adaptação de crônica de Carlos Heitor Cony


bjs,soninha

Não dê armas às crianças!!

Não dê armas às crianças!!