Estamos de volta!!

Estamos de volta!!
Viva o Verão...

27 de fev. de 2011

O Anel


O ANEL

Há muito tempo, numa cidade qualquer do interior, um jovem que vivia desanimado dirigiu-se ao seu professor:

- Venho aqui, professor, porque me sinto tão pouca coisa que não tenho forças para fazer nada. Me dizem que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito idiota. Como posso melhorar? O que posso fazer para que me valorizem mais?

O professor, sem olhá-lo, disse-lhe:

- Sinto muito, meu jovem, mas não posso ajudar. Devo primeiro resolver meu próprio problema. Talvez depois.

E fazendo uma pausa, falou:

- Se você me ajudasse, eu poderia resolver este problema com mais rapidez e depois talvez possa lhe ajudar.

- Claro, professor - gaguejou o jovem, logo se sentindo outra vez desvalorizado e hesitou em ajudar seu professor.

O professor tirou um anel que usava no dedo mínimo e deu ao garoto, dizendo:

- Pegue o cavalo e vá até o mercado. Devo vender esse anel porque tenho de pagar uma dívida. É preciso que você obtenha pelo anel o máximo possível, mas não aceite menos que uma moeda de ouro. Vai e volta com a moeda o mais rápido possível.

O jovem pegou o anel e partiu. Mal chegou ao mercado, começou a oferecer o anel aos mercadores. Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem dizia o quanto pretendia pelo anel.

Quando o jovem mencionava a moeda de ouro, alguns riam, outros saiam, sem ao menos olhar para ele. Só um velhinho foi amável, a ponto de explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar um anel.

Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas.

Depois de oferecer a jóia a todos que passaram pelo mercado, abatido pelo fracasso, montou no cavalo e voltou. O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel, assim livrando a preocupação de seu professor e, assim, receber ajuda e conselhos.

Já na escola, diante de seu mestre, disse:

- Professor, sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu. Talvez pudesse conseguir duas ou três moedas de prata, mas não acho que se possa enganar ninguém sobre o valor do anel.
- Importante o que disse, meu jovem... – o professor disse, sorridente - Devemos saber primeiro o valor do anel. Pegue novamente o cavalo e vá até o joalheiro. Quem poderia ser melhor para saber o valor exato do anel? Diga-lhe que quer vender o anel e pergunte quanto ele lhe dá. Mas não importa o quanto ele lhe ofereça, não o venda... Volte aqui com meu anel.

O jovem foi até o joalheiro e deu o anel para examinar. O joalheiro examinou o anel com uma lupa, pesou o anel e disse:

- Diga ao seu professor, se ele quer vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro pelo anel.
- 58 MOEDAS DE OURO!!! - exclamou o jovem.
- Sim, replicou o joalheiro, eu sei que, com tempo, eu poderia oferecer cerca de 70 moedas, mas se a venda é urgente...

O jovem correu emocionado à escola para contar o que ocorreu. Depois de ouvir tudo que o jovem lhe contou, o professor disse:

- Você é como esse anel, uma jóia valiosa e única. E que só pode ser avaliada por um "expert". Pensava que qualquer um podia descobrir seu verdadeiro valor?

E, dizendo isso, voltou a colocar o anel no dedo.

Todos somos como esta jóia. Valiosos e únicos, andamos por todos os mercados da vida, pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem. Porém ninguém, além do Grande Joalheiro, sabe o nosso valor!


Desconheço o autor

bjs,soninha

25 de fev. de 2011

Festival de Cupcakes




Na primeira semana do recomeço das aulas a nossa prozinha Vera perguntou para toda a nossa turma da 2ª séire se nós queríamos participar de um delicioso festival de cupcakes que aconteceria no colégio no final da semana.

- Cllaaarrooooooo!!! Gritamos todos ao mesmo tempo.

Então,façamos o seguinte, disse a pró Vera:

- Vamos dividir a turma em cinco equipes, está bom assim?

- Cllaaarrooooooo!!! respondemos felizes.

- São vinte (20) crianças,quantas entrarão em cada equipe?

Ficamos todos parados...pensativos...extasiados...quando Marcelinho o mais estudioso da sala gritou:

- Quatro (4) crianças!



- Muito bem Marcelinho disse a tia Vera, você ganhará um lindo prêmio por haver respondido certinho, eu lhe darei após o festival,está bem assim?

- Claro tia,claro!!Ôbaaaaaa!!!ganhei um prêmio...

falava o Mauricinho,enquanto caminhava pela sala abraçando os coleguinhas, e até ligou do seu celular para falar com a sua mãezinha.



- Agora vamos corrigir o dever de casa, falou a professora.

Todos os alunos pegaram os seus cadernos e livros, colocaram sobre a mesa de estudos e fizeram a correção junto com a pró Vera.Quase todos acertaram, somente o Julinho errou uma continha mas a pró ajudou-o a refazer ensinando-o com muito carinho.

Finalmente chegou o dia do festival de cupcakes!




Foram tantas bandejas lindas cobertas com as guloseimas deliciosas,que a criançada ficou de queixo caído...hahahaha!!!



Os professores julgaram quais os mais bonitos e os mais gostosos e a equipe vencedora não foi da nossa sala e sim do Luisinho da 4ª série que recebeu um lindo troféu como prêmio.

O troféu era um cupcake gigante,feito de isopor mas que parecia ser real.Tive vontade de dar uma mordidinha nele só pra ver se era gostoso...

Na nossa sala apenas o Marcelinho recebeu uma linda bola de futebol por haver respondido à pergunta da tia Vera.



O festival foi muito delicioso e nós nos "esbaldamos" com aquelas gostosuras que pareciam nuvenzinhas derretendo dentro da nossa boquinha.


Quando fizerem outro eu te convido tá?!


bjs,soninha


24 de fev. de 2011

O Gavião Malvado



O GAVIÃO MALVADO


No Reino Mágico das Fadinhas, tudo acontece....

Os passarinhos andam pelas calçadas como se estivessem sobre galhos frondosos, as tartarugas passeiam sobre os telhados das casas enquanto os pombinhos entregam as correspondências aos sapos para fazerem a entrega e  vão se banhar nas lagoas encantadas onde a água cristalina não para de cantar.

Certa noite enquanto o Reino estava mergulhado no mais absoluto silêncio pois todos dormiam,um imenso gavião faminto sobrevoava as casas imaginando qual delas ele iria atacar a fim de roubar uma presa que pudesse saciar a sua fome.

O que o maldoso gavião não sabia era que morava naquele Reino um valente caçador especializado em ler os pensamentos dos gaviões e em derrubá-los com as suas poderosas flechas cravejadas de brilhantes, e que este caçador já havia escutado o barulhinho das suas poderosas asas,lido os seus pensamentos, e já estava se preparando para o combate.

Pé ante pé, silenciosamente o caçador espiava pela fresta da janela,olhando do alto até o chão,quando avistou a terrível ave. Devagarinho ele saiu para o quintal,subiu em uma frondosa árvore,armou o seu lindo arco com a mais ligeira de todas as flechas e se posicionou para matar a inimiga do Reino Mágico.

Enquanto isto o gavião sem perceber os movimentos do caçador,foi se aproximando cada vez mais até que, em certo momento, ele ficou tão pertinho que o caçador aproveitou e...pimba!!...soltou a flecha certeira no seu peito,atingindo o coraçãozinho,derrubando-o sobre o telhado da casa vizinha fazendo um barulho tão alto que acordou quase todos os moradores do Reino.

Foi um alvoroço total!

Quem acordava corria para a rua a fim de saber o motivo de tamanho barulho, e a população foi se reunindo no meio da praça dos lindos carvalhos,para onde o caçador se dirigiu levando o seu troféu erguido sobre a cabeça a fim de que todos pudessem ver.

A população admirada o aplaudiu e agradeceu por haver libertado o Reino daquela temível ave decidindo que ela seria empalhada e colocada na entrada do Reino para que todos os gaviões pudessem ver o que aconteria a todos eles caso resolvessem vingar a morte do amigo ou atacar o Reino Mágico das Fadinhas.

Claro que seria bem melhor se o gavião não tivesse morrido,mas...quem mandou ele visitar o Reino Mágico das Fadinhas com más intenções?!

Por isto mesmo devemos pensar e fazer coisas boas e as coisas boas acontecerão conosco. 

Deus lê os nossos pensamentos a cada segundo da nossa vida...

Trabalhando: A Maldade,O Amor,A Coragem, A Lei de Retorno, A Vingança o Perdão e a Legítima Defesa!




bjs,soninha




23 de fev. de 2011

Sorrindo na Tempestade



SORRINDO NA TEMPESTADE


Aquela menininha diariamente fazia o caminho para a escola sozinha e a pé.

Naquela manhã, apesar do mau tempo, do vento forte e das nuvens ameaçadoras, ela seguiu em direção à escola.

Ao longo do dia, o vento foi aumentando. Formou-se uma tempestade com muitos raios e trovões.

A mãe pensou que sua filha poderia sentir medo em voltar sozinha em meio ao temporal. Afinal, ela mesma estava bastante assustada.

Preocupada, ela entrou em seu carro e dirigiu em meio à tempestade, no caminho para a escola.

Não demorou muito, e ela avistou a sua filha andando pela estrada.

Chamou-lhe a atenção, no entanto, o fato de que, a cada relâmpago, a criança parava, olhava para cima e sorria.

Outro e outro trovão. E ela sempre parava, olhava para cima e sorria.

Finalmente, a menina entrou no carro. A mãe, curiosa, foi logo perguntando:

— Filha, o que você estava fazendo?

E a garotinha, alegre e despreocupada, respondeu:

Eu estava sorrindo. Deus não pára de tirar fotos minhas!

Adaptação do texto Inocência, de autor desconhecido.


bjs,soninha




20 de fev. de 2011

Somos Ricos ou Pobres?




SOMOS RICOS OU POBRES?


A menina estava na segunda série. Tinha tudo de que precisava: nove irmãos e irmãs para brincar, livros para ler, uma boneca feita de retalhos e roupas limpas, às vezes, remendadas pelas mãos de sua mãe.

Ela era feliz na escola, com seus cabelos em trança e os sapatos sempre limpos e engraxados.

Adorava o cheiro de lápis novos e do papel grosso que a professora distribuía para os trabalhos.

Um dia, subindo os degraus da escola, ouviu uma garota segredar para a outra, entre risos: Olha, essa é a menina pobre.

Mary ficou triste. Olhou para seu vestido e pela primeira vez notou como era desbotado, um vinco na bainha denunciando que tinha sido aproveitado.

Olhou para os pesados sapatos de menino que estava usando e se sentiu envergonhada por serem tão feios.

Quando chegou em casa, também pela primeira vez descobriu que o tapete da cozinha era velho, que havia manchas de dedos na pintura meio descascada das portas.

Tudo lhe pareceu feio e acanhado. E perguntou para sua mãe: Nós somos pobres?

Pobres? - repetiu a mulher, pousando a faca com que descascava batatas.

Não, não somos pobres. Olhe para tudo que temos.

E apontou para os filhos que brincavam na outra sala.

Através dos olhos de sua mãe, a menina pôde ver o fogo da lareira que enchia a casa com seu calor, as cortinas coloridas e os tapetes de retalhos que enfeitavam a casa.

Viu o prato cheio de biscoitos de aveia sobre a cômoda. Do lado de fora, o quintal que oferecia alegria e ventura para dez crianças.

Talvez algumas pessoas pensem que somos pobres em matéria de dinheiro, mas temos tanto...

E Mary descobriu que a verdadeira riqueza são a família, o amor, o lar, a escola. Ela tinha tudo.

Adaptação de texto do Momento Espírita com base no cap. As riquezas de mamãe, de Mary Kenyon, do livro Histórias para aquecer o coração das mães, de Jack Canfield, Mark Victor Hansen, Jennifer Read Haewthorne, Marci Shimoff, ed. Sextante.


bjs,soninha


18 de fev. de 2011

Uma Linda Pombinha



UMA LINDA POMBINHA


Era uma linda pombinha que não possuía morada, a sua casa era o mundo. Voava por todos os cantos e recantos, espalhando pólen e alegria por onde passava. As terras se transformavam em lindos canteiros depois de uma boa chuva, renovando a paisagem.




 Algumas vezes as pessoas mandavam cartinhas aos familiares e amigos que estavam distante,com a sua ajuda.Nestas ocasiões ela voava bem ligeirinho para entregar rapidinho a carta que acabaria  com a saudade de alguém.




Quando terminava de fazer a entrega de todas as cartinhas ela voava cada vez mais alto até chegar no céu, na casinha onde moravam os anjinhos onde ela brincava,comia docinhos,descansava para depois sair voando por vários e vários lugares...



 
Um dia a linda pombinha voava sobre um parque bem grande, quando do alto ela viu uma linda criança brincando com os seus amiguinhos. Desejando ser gentil e amiga , sem pensar em machucar a criança ela pousou na sua cabecinha mas a criança ficou com medo,e  fez  carinha de choro porque sentiu algo molinho e quentinho escorrendo na sua cabecinha. Era o cocô da pombinha! 

Logo a sua mãezinha chegou e fez com que a linda pombinha deixasse a cabeça do seu filhinho.




Cansadinha de muito voar durante todo o dia, a pombinha se transportava até a linha do infinito onde a beleza nunca se esconde e todos vivem em harmonia e paz.




Ali moram anjinhos, querubins e serafins cantando lindas canções;fadinhas que se vestem como lindas princesas, animaizinhos minúsculos com olhinhos que brilham como se fossem pequeninas lâmpadas acesas, dragões do tamanho de um carocinho de feijão que adoram brincar de esconde esconde, e muitos outros seres que movimentam o infinito com nuvens coloridas de magia. 




 Devemos ser como esta pombinha, caminhando pelo mundo espalhando alegria,flores e paz!


bjs,soninha


16 de fev. de 2011

Quer Brincar Comigo?


QUER BRINCAR COMIGO?


Nadine e Estela eram duas crianças brincando na praia, em uma manhã de sol. Pequeninas e alegres, tinham em torno de três anos.

As duas meninas iam e vinham da beira do mar carregando água em seus baldinhos e construindo formas na areia.

O pai de Estela chegou trazendo uma bola colorida.

Nadine e Estela queriam brincar com a bola e seguraram-na com força tentando tirá-la uma das mãos da outra.




Estela bateu forte no rosto de Nadine e tomou a bola para si.

A mãe de Estela repreendeu a filha pelo mau comportamento e disse-lhe que pedisse desculpas.

A mãe de Nadine consolava a filha que fazia carinha de choro.

Daí em diante, pelo resto da manhã, as crianças brincaram separadas.

Ao final da tarde, mães e filhas retornaram à praia.

Nadine foi a primeira a chegar e recomeçou a mesma brincadeira de buscar água, moldar a areia com as mãos, pisar nas formas construídas.




Estela chegou um pouco mais tarde e ficou olhando de longe a brincadeira de Nadine.

Nadine se aproximou dela, inclinou a cabecinha para o lado e perguntou:

- Você ainda está muito brava comigo?

E antes que Estela pudesse responder, Nadine fez outra pergunta:

- Quer brincar comigo?

Estela e Nadine brincaram felizes até a noite enfeitar o céu de estrelas.


Adaptação do texto Lição da infância da Equipe de Redação do Momento Espírita da Federação Espírita do Paraná


bjs,soninha


15 de fev. de 2011

Quem Está no Coração

Ilustração: Lucas Parolin de Souza


QUEM ESTÁ NO CORAÇÃO


A menininha de 4 anos foi levada ao pediatra para uma consulta.

Enquanto a examinava, no intuito de tornar agradável o exame a que a submetia ou porque desejasse mesmo brincar com aquele pedacinho de gente, o médico resolveu fazer algumas perguntas.

Enquanto examinava os seus ouvidos com o otoscópio, ele perguntou:

- Você acha que eu vou encontrar a Cinderela lá dentro?

A menina não respondeu.

Quando ele pegou a espatela para abaixar a língua e examinar a garganta da garota, perguntou:

- Você acha que eu vou encontrar o Chapeuzinho Vermelho lá dentro?

Ela continuou quieta.

Então, ele encostou o estetoscópio no peito da garotinha. Enquanto ouvia os batimentos do coração, perguntou:

- Você acha que vou ouvir a Branca de Neve lá dentro?

Agora, ela respondeu bem rápido:

- Claro que não. Quem está no meu coração é Jesus. A Branca de Neve está nas minhas calcinhas.



Adaptação de história de Autor desconhecido.

Redação || jornal@feparana.com.br

bjs,soninha


10 de fev. de 2011

Por Favor


POR FAVOR


Era uma vez uma pequena expressão chamada Por Favor que morava na boca de um garotinho chamado Duda. Os Por Favor moram na boca de todo mundo e para ficarem fortes e felizes, devem ser tirados das bocas de vez em quando, para tomar um pouco de ar...

Mas Duda era um menino muito mal-educado e quase nunca se lembrava de dizer Por Favor.

— Quero água! Traga-me aquele livro!

Era assim que ele pedia as coisas.

Duda tinha um irmão mais velho chamado João. Tinha quase dez anos e era muito educado. Por isso, o seu Por Favor recebia muito ar, era forte e bem disposto.

Um dia, no café da manhã, o Por Favor de Duda sentiu que precisava tomar ar. Fugiu da sua boca, arrastou-se pela mesa e pulou para a boca de João.

— Eu moro na boca do irmão de João mas, não sou feliz lá. Nunca sou usado. Nunca recebo ar puro! Pensei que você me deixaria ficar aqui por um dia ou dois, até eu me sentir mais forte. - explicou ao Por Favor que vivia na boca de João.

— Eu compreendo. - disse o outro. Tenho certeza de que João não se importará em dizer Por favor duas vezes.

Ao meio-dia, no almoço, João quis um pouco de manteiga e falou assim:

— Papai, pode me passar a manteiga, por favor, por favor?

— Pois não, disse o pai. Mas por que tanta polidez?

João não soube responder. Voltou-se para a mãe, e disse:

— Mamãe, dê-me um bolinho, por favor, por favor?




A mãe sorriu.

— Vou lhe dar o bolinho, querido. Mas por que você diz por favor duas vezes?

— Eu não sei, respondeu João.

Enquanto isso, o pequeno Duda continuava gritando daquele seu jeito mal-educado:

— Quero um ovo! Quero um pouco de leite!

De repente, ele parou e escutou o irmão. Achou que seria engraçado falar como João, mas seu Por favor não saía, porque estava sentado na boca de João.

A coisa continuou o dia inteiro, e todos ficaram imaginando o que havia de errado com os dois meninos. Um falava duas vezes Por favor. O outro tentava e não conseguia. Quando anoiteceu, ambos estavam cansados.

Na manhã seguinte, logo que se sentaram para o café, o Por Favor de Duda resolveu voltar para casa. Ele tinha tomado bastante ar puro no dia anterior e estava se sentindo forte e feliz.

No momento seguinte, ele foi outra vez arejado quando Duda falou:

— Papai, por favor, corte a minha laranja. Nossa! Agora deu certo!

Soava tão bem como quando João a pronunciava e João estava falando somente um Por favor, naquela manhã. Daquele dia em diante, o pequeno Duda não mais deixou de dizer Por Favor.




Adaptada da história de Alicia Aspinwall, de O livro das virtudes para crianças, organizado por William J. Bennett, ed. Nova Fronteira.


MARAVILHOSO!!
bjs,soninha


8 de fev. de 2011

LOUCA LOUCURA


LOUCA LOUCURA

Loucura é, não crer em Deus
não enxergá-LO na Natureza
Entender que o homem não é capaz
de criar tamanha beleza.



Loucura é, dizer: NÃO TENHO TEMPO
e  dormir em frente à TV
O tempo passa rente à janela
lhe joga um beijinho e você não vê. 



Loucura é, ter lindos filhinhos
e deixá-los sempre sozinhos 
aos cuidados de uma babá
ou na casa dos amiguinhos.



Loucura é, não ver o por-do-sol
não cheirar uma rosa ou um jasmim
Não beijar a criança e o vôzinho
E dizer que a vida é ruim. 



Loucura é, sempre olhar para o chão 
e não ver o lindo céu estrelado
É estar sempre muito ocupado
e não perceber quem está ao seu lado.



Loucura é, você ser careta
não gostar da vida e nem do mar
Quando chega as férias...
fica em casa e não vai passear



Loucura é,chupar o sorvete 
com tanto cuidado
É nunca deixar
o rosto melado.... 



Loucura é, não amar os bichinhos
tão puros e inocentes...
dóceis amigos
anjinhos carentes...



Loucura é, você não saber
que a  paz do coração,
está na mais pura e...
sincera oração!


bjs,soninha

Pitushka a Lagartixinha



PITUSHKA A LAGARTIXINHA



Pitushkinha vivia se escondendo das outras lagartixas maiores pois tinha medo de que elas pudessem lhe bater ou fazer-lhe alguma maldade . Certa manhã enquanto se aquecia ao sol, em cima de uma grande pedra, sem ser vista pelas lagartixas mimosa e liberina que conversavam coladinhas na pedra, ela escutou pedacinhos da conversa entre as duas, que lhe deixaram assustada.




Mimosa falava para liberina:

- Amiga, vamos dar um bom susto na pitushka?

Liberina com ares pensativo respondeu-lhe com outra pergunta:

- Que tipo de susto você tem em mente?

- Ah! disse mimosa,respirando fundo. Eu penso em um susto tão grande que ela nunca mais saia de casa com medo de nós, as lagartixas maiores.

- Você não acha que é maldade? perguntou liberina .Ela é tão frágil,coitadinha!

- Está bem,já entendi tudo, você não topa! gritou mimosa espumando de raiva. 

- Pois então vá tomar conta da sua lagartixinha e preparem-se.....

Os dias se passaram e, quando parecia que mimosa havia esquecido da sua ameaça, eis que liberina e pituska estavam distraídas lavando as suas roupinhas delicadas,quando a malvada se aproximou carregando uma panela cheiinha de água fervente para jogar sobre as duas amigas que trabalhavam cantando.

Devagarinho mimosa se aproximava contendo as risadas que ela daria após queimar as duas quando, distraída , não enxergou um montínho de terra que as formiguinhas estavam ajuntando para a construção da sua casinha, e......

.......plaft...pluft....argh....uuuiiiii....aaaiiiiii....socorrroooo...socCCOORRROOOO!!!



Lá estava a lagartixa mimosa esparramada no chão, coberta de lama que resultou da água sobre a terra e o que é pior, cheia de queimaduras.

Pitushka e liberina que estavam pertinho do local do acidente correram para acudí-la, levaram-na para casa,limparam-lhe a sujeira e as queimaduras e trataram dela até que estivesse completamente curada.

Certa tarde enquanto liberina cuidava dos seus machucados,falou para mimosa: 

- Eu não lhe disse que era maldade o que você queria fazer com a pitushka? Agora você me dá razão?

- Sim amiga, falou mimosa com a voz embargada pelo pranto e os olhinhos cheios de lágrimas. Agora eu aprendi a lição na própria pele. Mas quero lhe pedir um grande favor: por favor não conte à pitushka o que eu pretendia fazer com ela, você me promete?



- Prometo, mas com uma condição; respondeu liberina. Nunca mais você pensará nem planejará maldades com a pitushka ou qualquer outro amiguinho,lagartixa ou não....está bem assim?

- Claro minha amiga,claro! Agora serei do Bem!

A partir daquele dia mimosa e liberina guardavam o segredo trancado a sete chaves dentro dos seus coraçõezinhos e a mimosa tornou-se afetuosa e prestativa com todos os outros bichinhos.



TRABALHANDO: O Amor e o Respeito ao Próximo, A Maldade, A Bondade, A Solidariedade, A Reforma Íntima e a Lei de Retorno.


bjs,soninha


7 de fev. de 2011

Os Cartões de Chad


OS CARTÕES DE CHAD


Nos Estados Unidos da América, país onde Chad nasceu, a comemoração do Dia dos Namorados é no dia 14 de fevereiro. Diferente do Brasil, os namorados, e também os amigos, enviam cartões uns para os outros.

Naquele dia dos namorados Chad, um menino tímido e calado, planejou enviar um cartão para cada colega da escola.

Chad comprou papel, cola e lápis de cor e trabalhou com afinco, produzindo 35 cartões.

Helen, mãe de Chad, ajudou o filho a confeccionar os cartões.

“Mamãe, será que os meus amigos irão gostar de receber os cartões?”

“Sim, Chad, você fez um bom trabalho. As pessoas ficam felizes quando os amigos se lembram delas”.

Helen sabia que Chad não tinha muitos amigos. Com tristeza, via o filho, todos os dias, retornando da escola.

A turma vinha na frente, brincando, conversando. Chad, sempre atrás, sozinho.

O dia 14 de fevereiro chegou e Chad estava feliz porque iria presentear os colegas.

Helen passou o dia preocupada. Tinha certeza de que o filho não receberia nenhum cartão.

Por isso, resolveu fazer alguma coisa para alegrar o coração de Chad. Assou biscoitos especiais que ele gostava. Depois, ficou esperando.

Olhou pela janela e viu os garotos voltando da escola. Como sempre, eles vinham rindo e se divertindo. Chad vinha atrás do grupo.

Quando entrou em casa, de mãos vazias, ela esperou que ele fosse chorar desapontado com os colegas. Abraçando o filho, disse:

“Filho, preparei um lanche para você.”

Mas Chad não prestou atenção ao que a mãe disse e caminhou até à cozinha, repetindo: “Nenhum... Nenhum...”

Helen observou que o rosto do filho brilhava de alegria. E ouviu Chad completar a frase: “Não esqueci nenhum, nenhum deles!”

Chad e Helen fizeram o lanche juntos.

"Mamãe, obrigado pelos biscoitos deliciosos! Eu tenho um cartão para a minha melhor amiga. Você!”

Feliz, Helen abriu o belo cartão de Chad. Tinha desenhos coloridos em torno de uma fotografia, dos dois juntos, tirada no último verão. Dentro do cartão estava escrito:

“Querida mamãe, obrigado por tudo o que você faz por mim e, também, por todas as coisas que me ensinou. Com você aprendi a respeitar e amar os amigos e as pessoas. Amo você. Seu filho”.

Chad

Adaptação de texto Na construção do amanhã, Redação do Momento Espírita, com base no cap. Dia dos namorados, de Dale Galloway, vol. 1, da obra Histórias para o coração, de Alice Gray, ed. United Press.

bjs,soninha


1 de fev. de 2011

A Canção do Pintinho



A CANÇÃO DO PINTINHO

Dona galinha, a Formosa
Chocou todos os ovinhos
As casquinhas se romperam
E saíram os pintainhos


Todos piavam contentes
O piu piu tradicional
Mas um deles,o pretinho
Não queria ser igual


Com um piu piu diferente
Ele fez uma canção
E cantou,todo contente
Na maior animação


Piu piu piu piripipiu
Piu piu piu piripipau
Piu piu piu piripipiu
Venha cá,seu lobo mau!


A Formosa assustadinha
Lhe falou com carinho:
"- Venha cá meu pintainho"...
"- Fique aqui, sossegadinho"...


O pintinho ficou quietinho
Coladinho a sua mãezinha
Esqueceu do lobo mau
Foi viver sua vidinha.


Piu piu piu piripipiu
Piu piu piu piripipau
Piu piu piu piripipiu
Vou comer o meu curau!


bjs,soninha



Não dê armas às crianças!!

Não dê armas às crianças!!