POR FAVOR
Era uma vez uma pequena expressão chamada Por Favor que morava na boca de um garotinho chamado Duda. Os Por Favor moram na boca de todo mundo e para ficarem fortes e felizes, devem ser tirados das bocas de vez em quando, para tomar um pouco de ar...
Mas Duda era um menino muito mal-educado e quase nunca se lembrava de dizer Por Favor.
— Quero água! Traga-me aquele livro!
Era assim que ele pedia as coisas.
Duda tinha um irmão mais velho chamado João. Tinha quase dez anos e era muito educado. Por isso, o seu Por Favor recebia muito ar, era forte e bem disposto.
Um dia, no café da manhã, o Por Favor de Duda sentiu que precisava tomar ar. Fugiu da sua boca, arrastou-se pela mesa e pulou para a boca de João.
— Eu moro na boca do irmão de João mas, não sou feliz lá. Nunca sou usado. Nunca recebo ar puro! Pensei que você me deixaria ficar aqui por um dia ou dois, até eu me sentir mais forte. - explicou ao Por Favor que vivia na boca de João.
— Eu compreendo. - disse o outro. Tenho certeza de que João não se importará em dizer Por favor duas vezes.
Ao meio-dia, no almoço, João quis um pouco de manteiga e falou assim:
— Papai, pode me passar a manteiga, por favor, por favor?
— Pois não, disse o pai. Mas por que tanta polidez?
João não soube responder. Voltou-se para a mãe, e disse:
— Mamãe, dê-me um bolinho, por favor, por favor?
A mãe sorriu.
— Vou lhe dar o bolinho, querido. Mas por que você diz por favor duas vezes?
— Eu não sei, respondeu João.
Enquanto isso, o pequeno Duda continuava gritando daquele seu jeito mal-educado:
— Quero um ovo! Quero um pouco de leite!
De repente, ele parou e escutou o irmão. Achou que seria engraçado falar como João, mas seu Por favor não saía, porque estava sentado na boca de João.
A coisa continuou o dia inteiro, e todos ficaram imaginando o que havia de errado com os dois meninos. Um falava duas vezes Por favor. O outro tentava e não conseguia. Quando anoiteceu, ambos estavam cansados.
Na manhã seguinte, logo que se sentaram para o café, o Por Favor de Duda resolveu voltar para casa. Ele tinha tomado bastante ar puro no dia anterior e estava se sentindo forte e feliz.
No momento seguinte, ele foi outra vez arejado quando Duda falou:
— Papai, por favor, corte a minha laranja. Nossa! Agora deu certo!
Soava tão bem como quando João a pronunciava e João estava falando somente um Por favor, naquela manhã. Daquele dia em diante, o pequeno Duda não mais deixou de dizer Por Favor.
Adaptada da história de Alicia Aspinwall, de O livro das virtudes para crianças, organizado por William J. Bennett, ed. Nova Fronteira.
MARAVILHOSO!!
bjs,soninha
5 comentários:
LInda história, educação é bom e cabe em qualquer lugar.
Beijos
Jão!
lovely story, wonderfull blog greeting from Belgium
Oi, Soninha querida
Gentileza gerando gentileza...
Bjs de paz
Olá Soninha!
Acabo de ler uma de suas historinhas lá no blog da Anne e vim aqui conhecer o seu cantinho.Que lindo!
Agora quando for noite virei aqui mais vezes contar suas historias para o Matheus dormir.
Venha conhecer o nosso cantinho e se tornar nossa amiga seguidora.
beijão,
Danny e Matheus
www.mamysdematheus.blogspot.com
Adorei...Precisamos dar bastante enfase a essas palavrinhas ou expressoes.precisamos formar adultos educados.Pois as pessoas estão esquecidas ne amiga de pedir por favor.beijossss Giselda
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